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Terapia para engravidar dura em média nove meses, mas há relatos de quatro anos de tratamento
"Um em cada 10 casais tem dificuldades em engravidar. Dois terços procuraram soluções, a maioria em clínicas privadas, devido às listas de espera no Serviço Nacional de Saúde, revela o inquérito da TESTE SAÚDE a 1650 portuguesas.
Os custos são a principal razão da preferência pelo serviço público, pois os tratamentos oscilam entre os 2900 euros, nos casos em que não foi necessária fertilização in vitro, e os 3800 quando o recurso ao tubo de ensaio é necessário. A duração da terapia, a falta de apoio psicológico e os serviços longe de casa são outros dos obstáculos ao tratamento apresentados pelos inquiridos.
A terapia para engravidar dura em média nove meses, mas há relatos de quatro anos de tratamento, aponta a DECO. O processo foi descrito como «desgastante» por sete em cada dez portuguesas, pelo que reclamaram apoio psicológico gratuito. No entanto, 15% asseguram tê-lo procurado sem êxito.
As terapias mais frequentes são a indução da ovulação, usada por 55 por cento, fertilização, por 31 por cento dos inquiridos, e inseminação intra-uterina, com 23 por cento de utilizadores.
A DECO refere que a maioria das portuguesas sem filhos pretende gerar pelo menos uma criança, mas que nove por cento já sentiram o desalento das tentativas frustradas durante um ou mais anos. Destas, uma em cada quatro não investigou sequer a causa, e três em cada dez procuraram tratamentos.
Hoje em dia as mulheres experimentam o parto mais tarde, em média aos 28 anos, e entre 1995 e 2005 subiu de 10 para 16 por cento o número de mães com mais de 35 anos. A partir dos 30 anos, a fertilidade diminui e o período até engravidar aumenta, mas há outras causas apontadas para os problemas de fertilidade como a poluição ambiental, os problemas hormonais ou genéticos e certas doenças.
O diagnóstico da infertilidade é difícil, pelo que muitas vezes as causas ficam por apurar. Estima-se que em Portugal existam 120 mil casais inférteis.
Fonte: Revista Teste Saúde nº 84 de Abril de 2010 e LUSA/Diário Digital
"Um em cada 10 casais tem dificuldades em engravidar. Dois terços procuraram soluções, a maioria em clínicas privadas, devido às listas de espera no Serviço Nacional de Saúde, revela o inquérito da TESTE SAÚDE a 1650 portuguesas.
Os custos são a principal razão da preferência pelo serviço público, pois os tratamentos oscilam entre os 2900 euros, nos casos em que não foi necessária fertilização in vitro, e os 3800 quando o recurso ao tubo de ensaio é necessário. A duração da terapia, a falta de apoio psicológico e os serviços longe de casa são outros dos obstáculos ao tratamento apresentados pelos inquiridos.
A terapia para engravidar dura em média nove meses, mas há relatos de quatro anos de tratamento, aponta a DECO. O processo foi descrito como «desgastante» por sete em cada dez portuguesas, pelo que reclamaram apoio psicológico gratuito. No entanto, 15% asseguram tê-lo procurado sem êxito.
As terapias mais frequentes são a indução da ovulação, usada por 55 por cento, fertilização, por 31 por cento dos inquiridos, e inseminação intra-uterina, com 23 por cento de utilizadores.
A DECO refere que a maioria das portuguesas sem filhos pretende gerar pelo menos uma criança, mas que nove por cento já sentiram o desalento das tentativas frustradas durante um ou mais anos. Destas, uma em cada quatro não investigou sequer a causa, e três em cada dez procuraram tratamentos.
Hoje em dia as mulheres experimentam o parto mais tarde, em média aos 28 anos, e entre 1995 e 2005 subiu de 10 para 16 por cento o número de mães com mais de 35 anos. A partir dos 30 anos, a fertilidade diminui e o período até engravidar aumenta, mas há outras causas apontadas para os problemas de fertilidade como a poluição ambiental, os problemas hormonais ou genéticos e certas doenças.
O diagnóstico da infertilidade é difícil, pelo que muitas vezes as causas ficam por apurar. Estima-se que em Portugal existam 120 mil casais inférteis.
Fonte: Revista Teste Saúde nº 84 de Abril de 2010 e LUSA/Diário Digital