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Icterícia fisiológica do recém-nascido
Em condições normais, os glóbulos vermelhos do organismo do bebé, ou seja, as células sanguíneas encarregues do transporte do oxigénio, são significativamente destruídos após o nascimento, porque depois de se estabelecer a actividade pule de se ter adaptado as funções respiratória e circulatória à nova situação, já não são necessários tantos glóbulos como no período fetal. Esta destruição de glóbulos vermelhos origina um aumento da concentração sanguínea de hemoglobina, o pigmento próprio destas células, e do seu principal produto de degradação, a bilirrubina, um pigmento amarelado que tem de passar por um processo de metabolização no fígado, de modo a ser posteriormente eliminado através da matéria fecal e da urina. Como o fígado do recém-nascido ainda se encontra imaturo, não costuma ser capaz de metabolizar toda a bilirrubina, o que favorece o aumento dos níveis deste pigmento no sangue: caso ultrapasse um determinado limiar, proporciona a sua deposição na pele e nas mucosas, provocando a produção de uma icterícia, ou seja, a típica coloração amarelada dos tegumentos. Enquanto os níveis sanguíneos de bilirrubina se mantiverem dentro de determinados limites, a situação é considerada normal e não constitui qualquer perigo para o bebé, sendo denominada icterícia fisiológica do recém-nascido, uma situação que ocorre aproximadamente em metade dos recém-nascidos, com uma proporção mais elevada nos prematuros. A icterícia costuma manifestar-se ao fim das primeiras 24 horas de vida, sendo mais intensa um ou dois dias depois, após os quais começa a diminuir até desaparecer totalmente no quinto ou sexto dia. Apesar de a icterícia fisiológica não necessitar de qualquer tratamento especial, existem casos em que se detecta uma concentração anormalmente elevada de bilirrubina no sangue, correspondente a uma hiperbilirrubinemia neonatal, muito menos frequente, mas mais grave; então, é necessário recorrer-se a um tratamento de fototerapia, uma terapêutica baseada na exposição do corpo do bebé nu a lâmpadas especiais, cuja luz contribui para uma mais rápida metabolização da bilirrubina depositada nos tegumentos. Todavia, existem muitos casos em que se procede a um tratamento de fototerapia nos bebés com icterícia fisiológica simplesmente como forma de prevenção, até que a situação seja avaliada com uma maior precisão.
Em condições normais, os glóbulos vermelhos do organismo do bebé, ou seja, as células sanguíneas encarregues do transporte do oxigénio, são significativamente destruídos após o nascimento, porque depois de se estabelecer a actividade pule de se ter adaptado as funções respiratória e circulatória à nova situação, já não são necessários tantos glóbulos como no período fetal. Esta destruição de glóbulos vermelhos origina um aumento da concentração sanguínea de hemoglobina, o pigmento próprio destas células, e do seu principal produto de degradação, a bilirrubina, um pigmento amarelado que tem de passar por um processo de metabolização no fígado, de modo a ser posteriormente eliminado através da matéria fecal e da urina. Como o fígado do recém-nascido ainda se encontra imaturo, não costuma ser capaz de metabolizar toda a bilirrubina, o que favorece o aumento dos níveis deste pigmento no sangue: caso ultrapasse um determinado limiar, proporciona a sua deposição na pele e nas mucosas, provocando a produção de uma icterícia, ou seja, a típica coloração amarelada dos tegumentos. Enquanto os níveis sanguíneos de bilirrubina se mantiverem dentro de determinados limites, a situação é considerada normal e não constitui qualquer perigo para o bebé, sendo denominada icterícia fisiológica do recém-nascido, uma situação que ocorre aproximadamente em metade dos recém-nascidos, com uma proporção mais elevada nos prematuros. A icterícia costuma manifestar-se ao fim das primeiras 24 horas de vida, sendo mais intensa um ou dois dias depois, após os quais começa a diminuir até desaparecer totalmente no quinto ou sexto dia. Apesar de a icterícia fisiológica não necessitar de qualquer tratamento especial, existem casos em que se detecta uma concentração anormalmente elevada de bilirrubina no sangue, correspondente a uma hiperbilirrubinemia neonatal, muito menos frequente, mas mais grave; então, é necessário recorrer-se a um tratamento de fototerapia, uma terapêutica baseada na exposição do corpo do bebé nu a lâmpadas especiais, cuja luz contribui para uma mais rápida metabolização da bilirrubina depositada nos tegumentos. Todavia, existem muitos casos em que se procede a um tratamento de fototerapia nos bebés com icterícia fisiológica simplesmente como forma de prevenção, até que a situação seja avaliada com uma maior precisão.