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"Ia onde queria, quando queria": Familiares de presos por tráfico de pessoas contestam tese da vítima
Mulher queixou-se de ter vivido 23 anos em cativeiro.
Marcelino Santos, a mulher e um filho, de 53, 52 e 35 anos, estão em prisão preventiva desde março por tráfico de pessoas para exploração laboral e escravidão, na sequência da acusação de uma mulher que diz ter sido mantida em cativeiro durante 23 anos.
Em entrevista ao JN, familiares dos presos, nomeadamente uma filha e uma nora do casal de Castelo Branco, contestam a versão apresentada pela vítima e dizem que esta "tinha total liberdade de movimentos, ia onde queria, quando queria e demorava o [tempo] que queria".
A mulher, agora com 36 anos, alega ter sido obrigada a trabalhar desde os 12 pelo casal, sobretudo em campanhas agrícolas em Espanha, sem receber qualquer remuneração, sendo ainda obrigada a entregar aos arguidos as prestações sociais que recebia. O filho, de 9 anos, seria também usado como ‘arma’ para a manter naquela situação.
A criança está neste momento à guarda das autoridades, após a recente operação policial. As duas familiares de Marcelino Santos, conhecido em Castelo Branco como o líder da comunidade cigana, esperam que os arguidos sejam libertados da cadeia depois de serem ouvidos, esta segunda-feira, pelo juiz de instrução criminal.
Correio da Manhã
Mulher queixou-se de ter vivido 23 anos em cativeiro.
Marcelino Santos, a mulher e um filho, de 53, 52 e 35 anos, estão em prisão preventiva desde março por tráfico de pessoas para exploração laboral e escravidão, na sequência da acusação de uma mulher que diz ter sido mantida em cativeiro durante 23 anos.
Em entrevista ao JN, familiares dos presos, nomeadamente uma filha e uma nora do casal de Castelo Branco, contestam a versão apresentada pela vítima e dizem que esta "tinha total liberdade de movimentos, ia onde queria, quando queria e demorava o [tempo] que queria".
A mulher, agora com 36 anos, alega ter sido obrigada a trabalhar desde os 12 pelo casal, sobretudo em campanhas agrícolas em Espanha, sem receber qualquer remuneração, sendo ainda obrigada a entregar aos arguidos as prestações sociais que recebia. O filho, de 9 anos, seria também usado como ‘arma’ para a manter naquela situação.
A criança está neste momento à guarda das autoridades, após a recente operação policial. As duas familiares de Marcelino Santos, conhecido em Castelo Branco como o líder da comunidade cigana, esperam que os arguidos sejam libertados da cadeia depois de serem ouvidos, esta segunda-feira, pelo juiz de instrução criminal.
Correio da Manhã