• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Homenagem: Ministro da Cultura atribuiu Medalha de Mérito Cultural a Eduardo Lourenço

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Homenagem: Ministro da Cultura atribuiu Medalha de Mérito Cultural a Eduardo Lourenço

Lisboa, 06 Out (Lusa) - O ministro da Cultura atribuiu hoje, em Lisboa, a Medalha de Mérito Cultural a Eduardo Lourenço como "agradecimento e homenagem" do Governo ao ensaísta e filósofo de 85 anos, "talvez o mais contraditório e coerente dos portugueses".

A medalha foi entregue pelo ministro José António Pinto Ribeiro durante a sessão de abertura do Congresso Internacional Eduardo Lourenço - 85 anos, organizado pelo Centro Nacional de Cultura com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkain, palco do encontro, onde o ensaísta foi aplaudido por cerca de duzentas pessoas.

Na sua intervenção pouco antes da entrega da condecoração - "entregue como uma homenagem do Governo" ao filósofo - o ministro da Cultura pediu a Eduardo Lourenço que torne possível a recolha de toda a sua obra "para ser depositada na Biblioteca Nacional" (BN).

"Faço este pedido para que o acervo de Eduardo Louenço possa estar acessível a todos", salientou José António Pinto Ribeiro perante a audiência, acrescentando: "Tomo como compromisso que a sua obra seja guardada e trabalhada na Biblioteca Nacional nas condições que [Eduardo Lourenço] estabelecer".

No final da sessão, o ministro disse ainda aos jornalistas que a atribuição da Medalha de Mérito Cultural "é uma justíssima e merecidíssima homenagem" porque Eduardo Lourenço "foi alguém que dedicou a vida a pensar, falar e escrever para os outros".

Por seu turno, Emílio Rui Vilar, presidente da Gulbenkian, classificou-o como "o maior pensador português do nosso tempo" e destacou a "aguda lucidez, originalidade e independência" da sua obra, desenvolvida ao longo de sessenta anos.

Durante dois dias, especialistas portugueses e estrangeiros vão reflectir neste congresso sobre a obra do ensaísta nas áreas da literatura e crítica literária, filosofia, teoria política, história, cultura e ensaísmo.

José Saramago, Helder Macedo, Manuel Alegre, Gastão Cruz e João Bénard da Costa são algumas das personalidades da área da cultura que darão um testemunho sobre o filósofo na sessão de encerramento, no final da tarde de terça-feira, na Gulbenkian.



AG.
Lusa/Fim
 
Topo