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Homem vive pesadelo por furto e portagens onde não passou
Levaram-lhe as matrículas do carro e estas foram usadas em passagens na Via Verde. Já teve de entregar dois mil euros à Autoridade Tributária e arrisca dar mais 1700.
António Barata, antigo comandante dos bombeiros de Seia, vive há ano e meio num pesadelo burocrático. O bombeiro reformado, de 69 anos, já pagou mais de dois mil euros num processo da Autoridade Tributária por atraso no pagamento de portagens e enfrenta um segundo, pela mesma razão, que poderá chegar aos 1700 euros de multa. O insólito da situação é que António não fez as viagens que lhe estão a ser cobradas.
O pesadelo começou em julho de 2023 durante as férias em Portimão: “As matrículas do meu carro foram furtadas. Participei o caso à PSP e alertei a Via Verde. Mas dias depois começaram a cobrar-me portagens em autoestradas por onde não tinha passado”, explica.
O bombeiro voltou a contactar a Via Verde, que, depois de comparar as fotos do seu carro com as das passagens nos pórticos, concluiu que se tratava de veículos diferentes e devolveu-lhe o dinheiro. Mas algumas concessionárias não reconhecem a reclamação e continuam a taxar o reformado, que se recusa a pagar. O caso passou para a Autoridade Tributária, que fez a cobrança de forma coerciva num primeiro processo e já avançou com um segundo.
Ao Correio da Manhã, fonte da PSP reconhece que “este é um crime muitas vezes sem castigo porque as matrículas furtadas são usadas por curtos períodos”, mas encoraja os lesados a apresentar queixa “para se protegerem”. No caso de António, isso não foi suficiente: “Segui todas as indicações e foi inútil.”
Correio da Manhã
Levaram-lhe as matrículas do carro e estas foram usadas em passagens na Via Verde. Já teve de entregar dois mil euros à Autoridade Tributária e arrisca dar mais 1700.
António Barata, antigo comandante dos bombeiros de Seia, vive há ano e meio num pesadelo burocrático. O bombeiro reformado, de 69 anos, já pagou mais de dois mil euros num processo da Autoridade Tributária por atraso no pagamento de portagens e enfrenta um segundo, pela mesma razão, que poderá chegar aos 1700 euros de multa. O insólito da situação é que António não fez as viagens que lhe estão a ser cobradas.
O pesadelo começou em julho de 2023 durante as férias em Portimão: “As matrículas do meu carro foram furtadas. Participei o caso à PSP e alertei a Via Verde. Mas dias depois começaram a cobrar-me portagens em autoestradas por onde não tinha passado”, explica.
O bombeiro voltou a contactar a Via Verde, que, depois de comparar as fotos do seu carro com as das passagens nos pórticos, concluiu que se tratava de veículos diferentes e devolveu-lhe o dinheiro. Mas algumas concessionárias não reconhecem a reclamação e continuam a taxar o reformado, que se recusa a pagar. O caso passou para a Autoridade Tributária, que fez a cobrança de forma coerciva num primeiro processo e já avançou com um segundo.
Ao Correio da Manhã, fonte da PSP reconhece que “este é um crime muitas vezes sem castigo porque as matrículas furtadas são usadas por curtos períodos”, mas encoraja os lesados a apresentar queixa “para se protegerem”. No caso de António, isso não foi suficiente: “Segui todas as indicações e foi inútil.”
Correio da Manhã