Matapitosboss
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Cientistas alemães desenvolveram um processo que retira hidrogénio directamente do ácido fórmico, em uma reacção que ocorre em temperatura ambiente. O hidrogénio liberado pode ser utilizado directamente em células a combustível.
Hidrogénio sob demanda
O fornecimento de hidrogénio sob demanda apresenta-se como a melhor alternativa para a utilização dessa fonte de energia limpa em automóveis, já que sua pressurização em tanques é inviável.
Para isto, será necessário desenvolver tecnologias que permitam o acoplamento de uma unidade produtora de hidrogénio - retirando-o de um material sólido ou líquido - à célula a combustível.
Entre os materiais mais pesquisados para esse casamento estão o metano e o metanol, além das fontes renováveis, como a biomassa e os produtos de sua fermentação, como o bioetanol. O problema é que a extracção do hidrogénio a partir desses materiais somente funciona sob temperaturas acima dos 200 °C, o que acaba consumindo uma porção considerável da energia produzida.
Hidrogénio a partir do ácido fórmico
O novo processo retira o hidrogénio do ácido fórmico (HCO2H) na presença de uma amina (N,N-dimetilhexilamina) e utilizando um catalisador disponível comercialmente, à base de ruténio ([RuCl2(PPH3)2]).
Segundo os pesquisadores, um simples filtro de carvão activado é suficiente para purificar o hidrogénio de forma a torná-lo directamente utilizável pela célula a combustível.
Armazenamento líquido de hidrogénio
O uso do ácido fórmico como meio de "armazenamento" do hidrogénio permite a utilização de uma tecnologia de células a combustível já bastante desenvolvida (as chamadas células hidrogénio/oxigénio), além de combiná-la com o já tradicional uso de combustíveis líquidos para automóveis.
O ácido fórmico não é tóxico e pode ser armazenado facilmente. Como ele pode ser produzido cataliticamente a partir do CO2, em princípio o processo todo é neutro em termos de emissão de dióxido de carbono.
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Hidrogénio sob demanda
O fornecimento de hidrogénio sob demanda apresenta-se como a melhor alternativa para a utilização dessa fonte de energia limpa em automóveis, já que sua pressurização em tanques é inviável.
Para isto, será necessário desenvolver tecnologias que permitam o acoplamento de uma unidade produtora de hidrogénio - retirando-o de um material sólido ou líquido - à célula a combustível.
Entre os materiais mais pesquisados para esse casamento estão o metano e o metanol, além das fontes renováveis, como a biomassa e os produtos de sua fermentação, como o bioetanol. O problema é que a extracção do hidrogénio a partir desses materiais somente funciona sob temperaturas acima dos 200 °C, o que acaba consumindo uma porção considerável da energia produzida.
Hidrogénio a partir do ácido fórmico
O novo processo retira o hidrogénio do ácido fórmico (HCO2H) na presença de uma amina (N,N-dimetilhexilamina) e utilizando um catalisador disponível comercialmente, à base de ruténio ([RuCl2(PPH3)2]).
Segundo os pesquisadores, um simples filtro de carvão activado é suficiente para purificar o hidrogénio de forma a torná-lo directamente utilizável pela célula a combustível.
Armazenamento líquido de hidrogénio
O uso do ácido fórmico como meio de "armazenamento" do hidrogénio permite a utilização de uma tecnologia de células a combustível já bastante desenvolvida (as chamadas células hidrogénio/oxigénio), além de combiná-la com o já tradicional uso de combustíveis líquidos para automóveis.
O ácido fórmico não é tóxico e pode ser armazenado facilmente. Como ele pode ser produzido cataliticamente a partir do CO2, em princípio o processo todo é neutro em termos de emissão de dióxido de carbono.
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