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Hemorragias depois do parto
As perdas de sangue nas primeiras 24 horas pós-parto são sempre superiores à menstruação normal; trata-se de um período em que estará sob vigilância clínica, pelo que não deve ficar preocupada. É, no entanto, um momento em que a hemorragia (perda anormalmente abundante) se pode tornar significativa mais rapidamente (ao contrário do que sucede durante a gravidez), levando a anemia, com necessidade de transfusão. As situações mais complexas ocorrem habitualmente na altura do parto, podendo ser devidas a atonia do útero (incapacidade de contracção, mecanismo fundamental nesta fase para controlar a perda de sangue), existência de lacerações da vagina ou colo causadas pelo nascimento do bebé, persistência de fragmentos de placenta no interior do útero ou até mesmo defeitos de coagulação, por vezes não diagnosticados até então.
É habitual efectuar prevenção desta hemorragia após o parto, utilizando não só a massagem manual ao útero, mas também medicamentos que o fazem contrair, administrados logo após o nascimento e/ou saída da placenta. Estes cuidados serão ainda redobrados se algum factor associado à sua gravidez aumentar o risco de hemorragia nesta fase: gestação gemelar ou outra causa que possa levar a grande distenção do útero; parto rápido; hipertensão arterial; número elevado de partos anteriores.
A partir das primeiras 24 horas, há uma progressiva diminuição das perdas, que irão tomar, com o tempo, características de um fluido amarelado, mucoso e espesso, ao qual é dado o nome de lóquios. Embora a evolução descrita seja a mais habitual, a verdade é que frequentemente pode persistir alguma perda de sangue ligeira e esporádica durante as primeiras semanas, sem que tal tenha significado clínico. Deve, por isso, estar atenta à modificação do padrão dessas perdas, particularmente ao seu aumento significativo.
Uma das causas prováveis pode ser a persistência de algum fragmento de placenta, embora tal seja muito pouco provável a partir da segunda semana pós parto. Nesta fase mais tardia, é importante pensar se a hemorragia pode estar relacionada com algo tão simples como o início de contracepção, nomeadamente pílula progestativa (chamada vulgarmente «pílula da amamentação»), que pode levar a perdas irregulares, raramente abundantes.
Se não amamentou ou só o conseguiu fazer por um curto período, não se esqueça que uma perda de sangue quatro a seis semanas pós-parto pode não significar outra coisa que uma vulgar menstruação! Outra situação que pode ocorrer nesta fase, definitivamente rara, deve-se a uma anomalia do processo fisiológico que ocorre no interior do seu útero, mediante o qual o local de implantação da placenta é novamente coberto por tecido normal, designado endométrio. Esta condição, designada por sub-involução do leito placentar, pode ocasionar perdas abundantes, persistentes, já que os vasos que irrigavam a placenta ficam expostos. Não é conhecida a causa desta situação. O tratamento passará pela utilização de fármacos que contraem o útero e poder ser necessário internamento hospitalar para vigilância, em função da intensidade da hemorragia e da avaliação clínica e laboratorial.
As perdas de sangue nas primeiras 24 horas pós-parto são sempre superiores à menstruação normal; trata-se de um período em que estará sob vigilância clínica, pelo que não deve ficar preocupada. É, no entanto, um momento em que a hemorragia (perda anormalmente abundante) se pode tornar significativa mais rapidamente (ao contrário do que sucede durante a gravidez), levando a anemia, com necessidade de transfusão. As situações mais complexas ocorrem habitualmente na altura do parto, podendo ser devidas a atonia do útero (incapacidade de contracção, mecanismo fundamental nesta fase para controlar a perda de sangue), existência de lacerações da vagina ou colo causadas pelo nascimento do bebé, persistência de fragmentos de placenta no interior do útero ou até mesmo defeitos de coagulação, por vezes não diagnosticados até então.
É habitual efectuar prevenção desta hemorragia após o parto, utilizando não só a massagem manual ao útero, mas também medicamentos que o fazem contrair, administrados logo após o nascimento e/ou saída da placenta. Estes cuidados serão ainda redobrados se algum factor associado à sua gravidez aumentar o risco de hemorragia nesta fase: gestação gemelar ou outra causa que possa levar a grande distenção do útero; parto rápido; hipertensão arterial; número elevado de partos anteriores.
A partir das primeiras 24 horas, há uma progressiva diminuição das perdas, que irão tomar, com o tempo, características de um fluido amarelado, mucoso e espesso, ao qual é dado o nome de lóquios. Embora a evolução descrita seja a mais habitual, a verdade é que frequentemente pode persistir alguma perda de sangue ligeira e esporádica durante as primeiras semanas, sem que tal tenha significado clínico. Deve, por isso, estar atenta à modificação do padrão dessas perdas, particularmente ao seu aumento significativo.
Uma das causas prováveis pode ser a persistência de algum fragmento de placenta, embora tal seja muito pouco provável a partir da segunda semana pós parto. Nesta fase mais tardia, é importante pensar se a hemorragia pode estar relacionada com algo tão simples como o início de contracepção, nomeadamente pílula progestativa (chamada vulgarmente «pílula da amamentação»), que pode levar a perdas irregulares, raramente abundantes.
Se não amamentou ou só o conseguiu fazer por um curto período, não se esqueça que uma perda de sangue quatro a seis semanas pós-parto pode não significar outra coisa que uma vulgar menstruação! Outra situação que pode ocorrer nesta fase, definitivamente rara, deve-se a uma anomalia do processo fisiológico que ocorre no interior do seu útero, mediante o qual o local de implantação da placenta é novamente coberto por tecido normal, designado endométrio. Esta condição, designada por sub-involução do leito placentar, pode ocasionar perdas abundantes, persistentes, já que os vasos que irrigavam a placenta ficam expostos. Não é conhecida a causa desta situação. O tratamento passará pela utilização de fármacos que contraem o útero e poder ser necessário internamento hospitalar para vigilância, em função da intensidade da hemorragia e da avaliação clínica e laboratorial.