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Hamas solta três israelitas e avisa Trump
Israelitas foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Yunis com mensagens do Hamas em três.
Israel e o Hamas completaram, este sábado, a sexta troca de reféns e prisioneiros, aproximando-se do final da primeira fase do acordo de cessar-fogo celebrado entre o Estado judaico e o movimento palestiniano. Três homens israelitas, com dupla nacionalidade, reféns desde o ataque do movimento palestiniano de 7 de outubro de 2023, foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, perante novo aparato bélico do Hamas. Foi num palco naquela cidade do Sul do enclave palestiniano que Iair Horn, Sasha Troufanov e Sagui Dekel Chen passaram pela ‘cerimónia de libertação’ antes de serem transferidos para as Forças de Defesa de Israel. Numa faixa, em jeito de recado, podia ler-se em inglês, hebraico e árabe que “nenhuma migração exceto para Jerusalém”. A mensagem, pouco subtil, dirigida a Donald Trump surge no seguimento das declarações do Presidente norte-americano sobre os planos de recolocação dos palestinianos residentes em Gaza para a reconstrução do território. Hamas e a generalidade dos Estados árabes rejeitam a ideia de Trump. As trocas de reféns têm sido marcadas por sentimentos agridoces de quem, por um lado, encontra a liberdade de novo, mas, por outro, enfrenta uma vida diferente da que conheciam antes do ataque do Hamas. A sexta libertação não foi exceção.
Israel, por sua vez, libertou 369 prisioneiros palestinianos (36 cumpriam pena de prisão perpétua) obrigados a vestir uma camisola, com a estrela de David, na qual se lia “não esquecemos e não perdoamos”.
Iair Horn irmão permanece em Gaza
Iair Horn foi raptado juntamente com o irmão mais novo, Eitan Horn, que o tinha ido visitar durante um fim de semana prolongado. Os amigos de Iair celebraram a libertação num bar do ‘kibutz’, onde assistiram à entrega do homem de 46 anos à Cruz Vermelha Internacional. Eitan, cujo nome nem aparece nas listas de libertação da primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, continua em cativeiro.
Sagui Dekel Chen Pai durante cativeiro
Sagui Dekel Chen, raptado com 35 anos, estava a trabalhar no seu projeto-paixão - transformação de autocarros – quando o Hamas invadiu o ‘kibutz’ Nir Oz, onde viviam 400 pessoas. Pediu à mulher, Avital, para se esconder com as duas filhas e só as voltou a ver agora. Também só este sábado conheceu a terceira filha, que nasceu e celebrou um ano de vida com o pai nos calabouços da Faixa de Gaza.
Sasha Troufanov pai morre em ataque
O refém russo-israelita Sasha Troufanov foi levado pelo Hamas para Gaza com a avó, Irena, de 73 anos, a mãe, Yelena, de 50 anos, e a namorada, Sapir Cohen. As três foram libertadas durante o cessar-fogo de novembro de 2023. Os amigos de Sasha Troufanov, que foram a principal voz do refém e da família, descobriram que o pai, Vitaly Troufanov, tinha sido morto a 7 de outubro, notícia dada este sábado a Sasha.
Correio da Manhã

Israelitas foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Yunis com mensagens do Hamas em três.
Israel e o Hamas completaram, este sábado, a sexta troca de reféns e prisioneiros, aproximando-se do final da primeira fase do acordo de cessar-fogo celebrado entre o Estado judaico e o movimento palestiniano. Três homens israelitas, com dupla nacionalidade, reféns desde o ataque do movimento palestiniano de 7 de outubro de 2023, foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, perante novo aparato bélico do Hamas. Foi num palco naquela cidade do Sul do enclave palestiniano que Iair Horn, Sasha Troufanov e Sagui Dekel Chen passaram pela ‘cerimónia de libertação’ antes de serem transferidos para as Forças de Defesa de Israel. Numa faixa, em jeito de recado, podia ler-se em inglês, hebraico e árabe que “nenhuma migração exceto para Jerusalém”. A mensagem, pouco subtil, dirigida a Donald Trump surge no seguimento das declarações do Presidente norte-americano sobre os planos de recolocação dos palestinianos residentes em Gaza para a reconstrução do território. Hamas e a generalidade dos Estados árabes rejeitam a ideia de Trump. As trocas de reféns têm sido marcadas por sentimentos agridoces de quem, por um lado, encontra a liberdade de novo, mas, por outro, enfrenta uma vida diferente da que conheciam antes do ataque do Hamas. A sexta libertação não foi exceção.
Israel, por sua vez, libertou 369 prisioneiros palestinianos (36 cumpriam pena de prisão perpétua) obrigados a vestir uma camisola, com a estrela de David, na qual se lia “não esquecemos e não perdoamos”.
Iair Horn irmão permanece em Gaza
Iair Horn foi raptado juntamente com o irmão mais novo, Eitan Horn, que o tinha ido visitar durante um fim de semana prolongado. Os amigos de Iair celebraram a libertação num bar do ‘kibutz’, onde assistiram à entrega do homem de 46 anos à Cruz Vermelha Internacional. Eitan, cujo nome nem aparece nas listas de libertação da primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, continua em cativeiro.
Sagui Dekel Chen Pai durante cativeiro
Sagui Dekel Chen, raptado com 35 anos, estava a trabalhar no seu projeto-paixão - transformação de autocarros – quando o Hamas invadiu o ‘kibutz’ Nir Oz, onde viviam 400 pessoas. Pediu à mulher, Avital, para se esconder com as duas filhas e só as voltou a ver agora. Também só este sábado conheceu a terceira filha, que nasceu e celebrou um ano de vida com o pai nos calabouços da Faixa de Gaza.
Sasha Troufanov pai morre em ataque
O refém russo-israelita Sasha Troufanov foi levado pelo Hamas para Gaza com a avó, Irena, de 73 anos, a mãe, Yelena, de 50 anos, e a namorada, Sapir Cohen. As três foram libertadas durante o cessar-fogo de novembro de 2023. Os amigos de Sasha Troufanov, que foram a principal voz do refém e da família, descobriram que o pai, Vitaly Troufanov, tinha sido morto a 7 de outubro, notícia dada este sábado a Sasha.
Correio da Manhã