jairobel
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Cansados do Orkut? Os hackers também. Cibercriminosos estão migrando seus ataques feitos antes na rede social da Google para novas ofensivas no Facebook, diz uma companhia de segurança em internet.
Segundo a Kaspersky Lab, engenheiros detectaram o primeiro worm brasileiro, em português, para o Facebook. O "IM-Worm.Win32.FBook.a" é um programa que se autopropaga e rouba as credenciais de acesso dos usuários. Ele ainda tenta se espalhar para os contatos da vítima, via sistemas de chats.
Fábio Assolini, analista de malware da Kaspersky Lab no Brasil, acredita que "a popularização da rede fará com que os ataques passem a ser concentrados no Facebook". Este primeiro worm "será o primeiro de muitos outros que virão", alertou em comunicado à imprensa.
Saiba como funciona o worm
O processo começa em uma página falsa que tenta enganar e infectar o usuário o convencendo a fazer o download de um aplicativo. Caso o usuário execute o programa, a praga é instalada no computador e faz o download de outros arquivos maliciosos.
Esses arquivos vão desde trojans bancários a vírus que capturam as credenciais de acesso do usuário em redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut. Para disseminar a roubada, a aplicação envia aos contatos da vítima uma mensagem com o link de download no Facebook chat.
Frases iniciadas como se fossem uma conversa, com risadas, nomes de pessoas e até fazendo referências a festas ou situações engraçadas, chamam a atenção do usuário, que acreditam estarem conversando com um amigo.
A mensagem "Kkkk comedia demais, vc viu o vídeo do bebado?" seguida de um link do vídeo, está sendo usada como isca.
A mesma mensagem com o link pode também ser encaminhada como 'scraps' em perfis do Orkut, posts no Twitter, e mensagem instantâneas de GTalk e MSN.
Uma análise prévia mostra que o alcance do worm foi baixo, em razão de ter sido detectado rapidamente e a empresa ter contatado o Facebook, que já bloqueou o link na rede social.
Caso algum usuário ainda tenha acesso ao link original e tentar postar o endereço no Facebook, ele será alertado de que o conteúdo foi bloqueado por ser abusivo ou spam.
De acordo com levantamento da companhia, as redes sociais são usadas pelos cibercriminosos brasileiros desde 2005, como meio de disseminação de aplicativos mal intencionados, também de origem nacional.
Os primeiros ataques se espalhavam via programas de chat, especialmente o MSN, popular entre os brasileiros. Mais tarde, evoluíram para trojans bancários e chegaram ao Orkut, a rede social mais no Brasil assim como o Facebook, que se tornou uma nova rota para o cibercrime.
Segundo a Kaspersky Lab, engenheiros detectaram o primeiro worm brasileiro, em português, para o Facebook. O "IM-Worm.Win32.FBook.a" é um programa que se autopropaga e rouba as credenciais de acesso dos usuários. Ele ainda tenta se espalhar para os contatos da vítima, via sistemas de chats.
Fábio Assolini, analista de malware da Kaspersky Lab no Brasil, acredita que "a popularização da rede fará com que os ataques passem a ser concentrados no Facebook". Este primeiro worm "será o primeiro de muitos outros que virão", alertou em comunicado à imprensa.
Saiba como funciona o worm
O processo começa em uma página falsa que tenta enganar e infectar o usuário o convencendo a fazer o download de um aplicativo. Caso o usuário execute o programa, a praga é instalada no computador e faz o download de outros arquivos maliciosos.
Esses arquivos vão desde trojans bancários a vírus que capturam as credenciais de acesso do usuário em redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut. Para disseminar a roubada, a aplicação envia aos contatos da vítima uma mensagem com o link de download no Facebook chat.
Frases iniciadas como se fossem uma conversa, com risadas, nomes de pessoas e até fazendo referências a festas ou situações engraçadas, chamam a atenção do usuário, que acreditam estarem conversando com um amigo.
A mensagem "Kkkk comedia demais, vc viu o vídeo do bebado?" seguida de um link do vídeo, está sendo usada como isca.
A mesma mensagem com o link pode também ser encaminhada como 'scraps' em perfis do Orkut, posts no Twitter, e mensagem instantâneas de GTalk e MSN.
Uma análise prévia mostra que o alcance do worm foi baixo, em razão de ter sido detectado rapidamente e a empresa ter contatado o Facebook, que já bloqueou o link na rede social.
Caso algum usuário ainda tenha acesso ao link original e tentar postar o endereço no Facebook, ele será alertado de que o conteúdo foi bloqueado por ser abusivo ou spam.
De acordo com levantamento da companhia, as redes sociais são usadas pelos cibercriminosos brasileiros desde 2005, como meio de disseminação de aplicativos mal intencionados, também de origem nacional.
Os primeiros ataques se espalhavam via programas de chat, especialmente o MSN, popular entre os brasileiros. Mais tarde, evoluíram para trojans bancários e chegaram ao Orkut, a rede social mais no Brasil assim como o Facebook, que se tornou uma nova rota para o cibercrime.
O Globo