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Guardião ameaça suicidar-se se Segurança Social nada fizer
3 deficientes à conta de um homem Um homem de 53 anos, de S. Cristóvão de Nogueira, Cinfães, ameaça suicidar-se se a Segurança Social continuar indiferente ao problema das três irmãs deficientes mentais e epilépticas que vivem com ele.
"Quero trabalhar e não posso. Vivo prisioneiro em casa para tomar conta das minhas três irmãs já que nem a Segurança Social nem o Estado arranjam local para as acolher. Já pedi nos lares da zona mas não há vagas e as listas de espera são grandes", desabafou ao CM Alfredo Cardoso Resende - condutor manobrador que faz subempreitadas para a construtora Teixeira Duarte. "Não posso sair, tenho de lhes dar os comprimidos a horas, fazer o comer, olhar por elas, lavar-lhes a roupa, limpar a casa e andam sempre atrás de mim", acrescenta. Agora, desesperado com a falta de respostas e com o facto de as instituições continuarem a desprezar os seus apelos, olhando para o lado sem querer ver o seu drama, Alfredo Resende diz que se matará se essa for a única forma de resolver o problema. As irmãs, de 32, 43 e 57 anos, ainda dormem com uma bonica. Dos nove irmãos, quatro deles faleceram, sendo que o mais velho, deficiente mental profundo, esteve acamado dos 12 anos até aos 54, quando morreu. Alfredo Resende ficou nesta situação após o divórcio, ocorrido há alguns meses. Durante os 24 anos de casamento, a ex-mulher tomava conta das cunhadas. Há cerca de um ano e meio, Alfredo foi para a Argélia dar formação profissional, convidado pela empresa Teixeira Duarte. "E agora tinha um outro contrato para dar formação em gruas em Angola, mas devido à actual situação não posso ir. Tenho uma empresa em nome individual que não cessou a actividade. Pago impostos e não possuo rendimentos", contou ao CM. "Quanto tempo mais tenho de ficar sem trabalhar? Eu mato-me e levo alguém comigo!", ameaça, desesperado.
Fonte:Correio dos Açores
3 deficientes à conta de um homem Um homem de 53 anos, de S. Cristóvão de Nogueira, Cinfães, ameaça suicidar-se se a Segurança Social continuar indiferente ao problema das três irmãs deficientes mentais e epilépticas que vivem com ele.
"Quero trabalhar e não posso. Vivo prisioneiro em casa para tomar conta das minhas três irmãs já que nem a Segurança Social nem o Estado arranjam local para as acolher. Já pedi nos lares da zona mas não há vagas e as listas de espera são grandes", desabafou ao CM Alfredo Cardoso Resende - condutor manobrador que faz subempreitadas para a construtora Teixeira Duarte. "Não posso sair, tenho de lhes dar os comprimidos a horas, fazer o comer, olhar por elas, lavar-lhes a roupa, limpar a casa e andam sempre atrás de mim", acrescenta. Agora, desesperado com a falta de respostas e com o facto de as instituições continuarem a desprezar os seus apelos, olhando para o lado sem querer ver o seu drama, Alfredo Resende diz que se matará se essa for a única forma de resolver o problema. As irmãs, de 32, 43 e 57 anos, ainda dormem com uma bonica. Dos nove irmãos, quatro deles faleceram, sendo que o mais velho, deficiente mental profundo, esteve acamado dos 12 anos até aos 54, quando morreu. Alfredo Resende ficou nesta situação após o divórcio, ocorrido há alguns meses. Durante os 24 anos de casamento, a ex-mulher tomava conta das cunhadas. Há cerca de um ano e meio, Alfredo foi para a Argélia dar formação profissional, convidado pela empresa Teixeira Duarte. "E agora tinha um outro contrato para dar formação em gruas em Angola, mas devido à actual situação não posso ir. Tenho uma empresa em nome individual que não cessou a actividade. Pago impostos e não possuo rendimentos", contou ao CM. "Quanto tempo mais tenho de ficar sem trabalhar? Eu mato-me e levo alguém comigo!", ameaça, desesperado.
Fonte:Correio dos Açores