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Gripe das Aves: Estirpe desconhecida em África identificada na Nigéria - FAO
Roma, 12 Ago (Lusa) - Uma estirpe do vírus da gripe das aves muito patogénica, desconhecida até ao momento em África, foi detectada na Nigéria, informou hoje a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Análises efectuadas na Nigéria e no laboratório de referência da FAO, em Itália, indicaram que a estirpe recentemente descoberta é geneticamente diferente das que circulavam na Nigéria, durante os surtos de 2006 e 2007.
A nova estirpe é mais parecida com outras já identificadas no ano passado em países como a Itália, Afeganistão e Irão, segundo um coordenador da FAO, Scott Newman.
A mesma fonte adiantou que esta identificação "preocupa seriamente, já que se desconhece como conseguiu entrar no continente".
"Parece improvável que aves selvagens tenham transportado esta estirpe, porque a última migração da Europa e Ásia Central ocorreu em Setembro de 2007. Pode ter entrado por outras vias como o comércio internacional ou os movimentos ilegais de aves de criação", afirmou ainda.
A FAO apelou a uma maior vigilância para controlar a situação e a propagação do vírus.
Desde que começou há cinco anos, na Ásia, a epidemia de gripe das aves provocada pela estirpe H5N1, a doença afectou mais de 60 países, com a maioria a conseguir eliminar o vírus entre as aves.
PL.
Lusa/fim
Roma, 12 Ago (Lusa) - Uma estirpe do vírus da gripe das aves muito patogénica, desconhecida até ao momento em África, foi detectada na Nigéria, informou hoje a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Análises efectuadas na Nigéria e no laboratório de referência da FAO, em Itália, indicaram que a estirpe recentemente descoberta é geneticamente diferente das que circulavam na Nigéria, durante os surtos de 2006 e 2007.
A nova estirpe é mais parecida com outras já identificadas no ano passado em países como a Itália, Afeganistão e Irão, segundo um coordenador da FAO, Scott Newman.
A mesma fonte adiantou que esta identificação "preocupa seriamente, já que se desconhece como conseguiu entrar no continente".
"Parece improvável que aves selvagens tenham transportado esta estirpe, porque a última migração da Europa e Ásia Central ocorreu em Setembro de 2007. Pode ter entrado por outras vias como o comércio internacional ou os movimentos ilegais de aves de criação", afirmou ainda.
A FAO apelou a uma maior vigilância para controlar a situação e a propagação do vírus.
Desde que começou há cinco anos, na Ásia, a epidemia de gripe das aves provocada pela estirpe H5N1, a doença afectou mais de 60 países, com a maioria a conseguir eliminar o vírus entre as aves.
PL.
Lusa/fim