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Graça Moura remete para Governo e Berardo decisão sobre Museu no CCB

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Graça Moura remete para Governo e Berardo decisão sobre Museu no CCB

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O presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Vasco Graça Moura, remeteu hoje para o Governo e o coleccionador Joe Berardo qualquer decisão sobre a eventual saída do Museu Berardo das actuais instalações, onde está desde 2007.

«É um problema que ultrapassa o Conselho de Administração (CA) do CCB. Não temos directamente nada a ver com ele», considerou Graça Moura em declarações aos jornalistas no final de um encontro com o Presidente da República (PR), Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém.

Vasco Graça Moura indicou que a audiência - que durou cerca de 45 minutos - tinha sido pedida pelo próprio CA do CCB para apresentação de cumprimentos, após a mudança na sua composição, depois da saída de António Mega Ferreira.

Além do presidente do CA do CCB, foram recebidos na mesma audiência com Cavaco Silva os outros dois membros do Conselho, os vogais Dalila Rodrigues e Miguel Leal Coelho.

O semanário Expresso noticiou na última edição o interesse de israelitas na compra da Colecção Berardo por cerca de 750 milhões de euros e o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, em declarações à TVI24, disse que o Estado não pode comprar o acervo nem por metade daquele valor e nem tenciona dificultar a venda a terceiros.

Instado a comentar a eventual saída da Colecção Berardo do CCB, Vasco Graça Moura disse que «é prematuro tomar uma posição de fundo» sobre o caso.

«A fundação não tem ainda uma posição a esse respeito porque está a equacionar toda uma série de soluções para uma programação trienal. Neste momento, temos indicação para adoptar uma política de cortesia e de cooperação com a Fundação Berardo. É isso que estamos a fazer», acrescentou.

Questionado também sobre as declarações do secretário de Estado da Cultura, que admite a possibilidade de, até 2015, quando termina o período de transição do Acordo Ortográfico (AO), seja possível efectuar ajustamentos em alguns casos, relacionados com as palavras de dupla grafia e as sequências consonânticas, Vasco Graça Moura escusou-se a comentar.

«O Acordo Ortográfico não foi tema de conversa com o Presidente da República», disse Graça Moura, acrescentando que preferia não falar sobre o assunto no Palácio de Belém.

Pouco depois de tomar posse como presidente do CA do CCB, em Fevereiro, Vasco Graça Moura determinou que toda a equipa da instituição passasse a usar as normas da língua portuguesa anteriores ao novo acordo, introduzido em 2011, ainda sob a liderança de António Mega Ferreira.

A decisão de adopção do Acordo Ortográfico (AO) foi tomada em Conselho de Ministros a 25 de Janeiro de 2011.

O acordo foi assinado em Lisboa, em 1990, começou a ser aplicado em 2009 e tem um período de adaptação até 2015, durante o qual são aceites as duas grafias.

«Esta foi uma audiência de cortesia para cumprimentos e trocar impressões genéricas so que estamos a pensar fazer para a programação do CCB», indicou aos jornalistas.

Graça Moura comunicou ainda ao PR que o CCB parte de uma situação financeira equilibrada, mas que o CA está a estudar como a actual crise económica que atravessa o país pode reflectir-se nas actividades da instituição que, mesmo assim, «tem um programa ambicioso».


Lusa/SOL
 
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