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Estudo revela que mais de metadde das grávidas sente mais prazer sexual durante a gravidez. 66 por cento dos inquiridos afirmou que a vida sexual melhorou.
Em estudo realizado no Brasil pelo site BabyCenter revela que a gravidez, afinal, pode fazer aumentar o desejo sexual. 55 por cento das grávidas respondeu que sentiu mais vontade de ter sexo, em algum momento da gravidez ou durante o tempo todo, do que antes de engravidar. 57 por cento afirmou sentir um aumento no desejo, em especial no segundo trimestre de gravidez.
O estudo baseou-se num inquérito on-line ao qual responderam 1793 pessoas, 307 das quais estavam à espera de bebé. 66 por cento dos inquiridos afirmou que a vida sexual melhorou ou se manteve igual durante a gravidez e para 29% os orgasmos tornaram-se mais intensos. 47 por cento não notou alterações na intensidade dos orgasmos.o orgasmo se tornou mais difícil de atingir. Este número pode ser explicado não só pelos bloqueios psicológicos a nível sexual que a gravidez traz a alguns homens e mulheres, mas também pelo aumento da irrigação sanguínea na área genital, que provoca hipersensibilidade a algumas mulheres.
As mulheres que responderam ao inquérito deixaram comentários interessantes e muito íntimos, uma vez que as respostas eram anónimas. Muitas referiram que a gravidez tem muitas vantagens e por isso é de aproveitar: as mamas maiores, o aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica, o estímulo para procurar novas posições.
Nem sempre as mudanças são boas
Para 12 por cento das mulheres que responderam ao inquérito, o deseconforto físico gerado pela gravidez inibe o desejo sexual e 10 por cento afirma mesmo que durante a gravidez a sua libido desapareceu por completo.
15 por cento das mulheres refere também ter sentido que os seus companheiros não queriam tanto sexo por passarem a vê-las como mães ou por se sentirem menos atraídos por elas devido às mudanças físicas.
Por seu lado, 18 por cento dos homens reclama que elas passaram a ter menos desejo sexual e 36 por cento afirma ter menos sexo durante a gravidez devido ao medo de prejudicar o bebé. Também 19 por cento das mulheres afirmou sentir este receio.
O que dizem os médicos
A actividade sexual não tem qualquer contra-indicação médica numa gravidez saudável. Pelo contrário, uma vida sexual activa e prezerosa aumenta o bem-estar da mãe e torna a relação do casal mais próxima, o que só tem vantagens para o bebé.
Por isso, não vale a pena ter receios a esse nível. Tudo o que der prazer será benéfico.
Em caso de gravidez de risco ou algum problema de saúde, o obstetra deverá aconselhar o casal quanto aos cuidados a ter em relação ao sexo.