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Chegam a Portugal a 12 de Outubro as primeiras doses da vacina contra a gripe A. Grávidas a partir dos três meses de gestação estarão entre os grupos prioritários para a receber.
As grávidas que se encontram no segundo e terceiro trimestre de gravidez - cerca de 60 mil em Portugal - vão ser aconselhadas a tomar a vacina contra a gripe A. A vacina começa a chegar ao nosso país a partir de 12 de Outubro, conforme anunciou, no dia 25, a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK).
Portugal adquiriu seis milhões de doses à GSK, que devem chegar de forma faseada, a partir desta data. As vacinas foram negociadas directamente com os Governos de cada país e não serão vendidas nas farmácias. A sua administração será feita em Centros de Saúde e hospitais, de forma gratuita.
Durante esta semana, a Direcção-Geral da Saúde deverá anunciar quais os grupos prioritários. As grávidas que se encontram no segundo e terceiro trimestres estarão entre eles. Pessoas com doenças crónicas e profissionais de saúde serão, ao que tudo indica, outros dos grupos prioritários para tomar a vacina. Mas como as doses chegarão de forma faseada, é preciso, mesmo entre os prioritários, estabelecer prioridades.
Quantas doses?
Depois da aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), as autoridades de saúde de cada país aguardam agora a autorização da Comissão Europeia para avançar com a vacinação, a qual deverá ser emitida dentro de alguns dias.
A EMEA avançou que as vacinas devem ser administradas em duas doses, com um intervalo de três semanas. Mas esta recomendação pode ser alterada, pois os estudos das farmacêuticas sugerem que uma única dose pode ser suficiente. Estas conclusões não são ainda finais, mas a confiramarem-se, as doses de vacina encomendadas por cada país poderão chegar para vacinar muito mais pessoas.
É segura?
A vacina que agora chega a Portugal já estava a ser desenvolvida antes de ter surgido a actual pandemia. Acrescentou-se uma estirpe - a do H1N1 - mas não pode dizer-se que se trata de uma nova vacina. «Décadas de experiência com vacinas da gripe sazonal indicam que a inclusão de uma estirpe numa vacina não deve afectar substancialmente a sua segurança e nível de protecção», informa a EMEA.
Os especialistas não têm razões para esperar efeitos adversos da vacina. Mas a verdade é que também não têm garantias, pois há sempre um grau de risco. E a vacina continua a ser testada.
Nos Estados Unidos, o Colégio da Especialidade de Obstetrícia e Ginecologia, informou que as grávidas têm quatro vezes mais probabilidades de ser internadas devido a complicações decorrentes da Gripe A. E seis por cento das mortes devido ao H1N1 foram de mulheres grávidas, ainda que estas correspondam habitualmente apenas um por cento da população.
Na China e nos Estados Unidos as vacinas já foram aprovadas e estão a ser administradas em larga escala, ou seja, estes países estão a servir de «teste» para o resto do mundo. Mas nos países onde a vacina ainda não está a ser administrada o impacto da Gripe A poderá ser muito mais forte, uma vez que o Outono já começou.
Vacina da gripe sazonal pode aumentar riscos de contágio da gripe A
Os resultados de um estudo realizado no Canadá estão a preocupar as autoridades de saúde a nível mundial. As conclusões ainda não foram apresentadas oficialmente mas apontam no sentido de a vacinação contra a gripe sazonal poder aumentar os riscos de contrair a nova estirpe H1N1.
Até agora, tudo indicava que não havia influência da vacina da gripe sazonal no contágio ou não pela nova estirpe. Mas este novo estudo, realizado por investigadores que merecem credibilidade, parece trazer novos dados que podem alterar o cenário.
A estratégia da OMS que recomenda a vacinação normal para a gripe sazonal a quem costuma fazê-la, por nada interferir com a pandemia de Gripe A, pode assim ser posta em causa. Mas ainda não se chegou a esse ponto.
In:iolmae
As grávidas que se encontram no segundo e terceiro trimestre de gravidez - cerca de 60 mil em Portugal - vão ser aconselhadas a tomar a vacina contra a gripe A. A vacina começa a chegar ao nosso país a partir de 12 de Outubro, conforme anunciou, no dia 25, a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK).
Portugal adquiriu seis milhões de doses à GSK, que devem chegar de forma faseada, a partir desta data. As vacinas foram negociadas directamente com os Governos de cada país e não serão vendidas nas farmácias. A sua administração será feita em Centros de Saúde e hospitais, de forma gratuita.
Durante esta semana, a Direcção-Geral da Saúde deverá anunciar quais os grupos prioritários. As grávidas que se encontram no segundo e terceiro trimestres estarão entre eles. Pessoas com doenças crónicas e profissionais de saúde serão, ao que tudo indica, outros dos grupos prioritários para tomar a vacina. Mas como as doses chegarão de forma faseada, é preciso, mesmo entre os prioritários, estabelecer prioridades.
Quantas doses?
Depois da aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), as autoridades de saúde de cada país aguardam agora a autorização da Comissão Europeia para avançar com a vacinação, a qual deverá ser emitida dentro de alguns dias.
A EMEA avançou que as vacinas devem ser administradas em duas doses, com um intervalo de três semanas. Mas esta recomendação pode ser alterada, pois os estudos das farmacêuticas sugerem que uma única dose pode ser suficiente. Estas conclusões não são ainda finais, mas a confiramarem-se, as doses de vacina encomendadas por cada país poderão chegar para vacinar muito mais pessoas.
É segura?
A vacina que agora chega a Portugal já estava a ser desenvolvida antes de ter surgido a actual pandemia. Acrescentou-se uma estirpe - a do H1N1 - mas não pode dizer-se que se trata de uma nova vacina. «Décadas de experiência com vacinas da gripe sazonal indicam que a inclusão de uma estirpe numa vacina não deve afectar substancialmente a sua segurança e nível de protecção», informa a EMEA.
Os especialistas não têm razões para esperar efeitos adversos da vacina. Mas a verdade é que também não têm garantias, pois há sempre um grau de risco. E a vacina continua a ser testada.
Nos Estados Unidos, o Colégio da Especialidade de Obstetrícia e Ginecologia, informou que as grávidas têm quatro vezes mais probabilidades de ser internadas devido a complicações decorrentes da Gripe A. E seis por cento das mortes devido ao H1N1 foram de mulheres grávidas, ainda que estas correspondam habitualmente apenas um por cento da população.
Na China e nos Estados Unidos as vacinas já foram aprovadas e estão a ser administradas em larga escala, ou seja, estes países estão a servir de «teste» para o resto do mundo. Mas nos países onde a vacina ainda não está a ser administrada o impacto da Gripe A poderá ser muito mais forte, uma vez que o Outono já começou.
Vacina da gripe sazonal pode aumentar riscos de contágio da gripe A
Os resultados de um estudo realizado no Canadá estão a preocupar as autoridades de saúde a nível mundial. As conclusões ainda não foram apresentadas oficialmente mas apontam no sentido de a vacinação contra a gripe sazonal poder aumentar os riscos de contrair a nova estirpe H1N1.
Até agora, tudo indicava que não havia influência da vacina da gripe sazonal no contágio ou não pela nova estirpe. Mas este novo estudo, realizado por investigadores que merecem credibilidade, parece trazer novos dados que podem alterar o cenário.
A estratégia da OMS que recomenda a vacinação normal para a gripe sazonal a quem costuma fazê-la, por nada interferir com a pandemia de Gripe A, pode assim ser posta em causa. Mas ainda não se chegou a esse ponto.
In:iolmae