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Grávida homicida exige ser libertada porque bebé não foi acusado

Lordelo

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Uma grávida, de 25 anos, acusada de assassinato na Florida, EUA, exige ser libertada porque, segundo ela, o filho, ainda não nascido, está a ser "mantido ilegalmente" no estabelecimento prisional.






O caso insólito foi noticiado esta quarta-feira pela Fox News. De acordo com o advogado de Natalia Harrel, William M. Norris, a sua cliente deve ser imediatamente libertada porque o filho que tem na barriga "não foi acusado de nenhum crime" e está encarcerado.


No pedido de habeas corpus, o advogado defende ainda que Natalia, que está grávida de oito meses, nunca recebeu cuidados pré-natais ou de nutrição adequados e desde outubro que não é vista por um médico externo à prisão.


Ainda segundo William, o grávida e o filho estão a ser mantidos num "bloco de celas junto com criminosos violentos".


Perante isso, defende o advogado norte-americano, "os direitos da criança não nascida foram claramente violados".


À Fox News, um advogado já reformado disse que é possível que Natalia seja libertada, visto que, na Florida, "os fetos não nascidos são reconhecidos como vítimas, quando impactados na prática de crimes".


Natalia estava grávida de seis semanas quando, a 23 de julho de 2022, matou Gladys Borcela, de 28 anos, dentro de um Uber, em Miami.


O vídeo do momento mostra as duas mulheres a discutir, dentro de um carro cheio e em andamento. A certa altura, Natalia pega na arma a atira em Gladys, apesar de um dos amigos das jovens tentar dissuadi-la .


Gladys, que era mãe de três filhos, acabou por morrer no local.

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