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Educação
Governo investe 900 milhões de euros em 600 novas escolas
Foram aprovados 606 projectos que envolvem investimento de 900 milhões de euros para a construção ou beneficiação de escolas existentes formando os ovos Centros Escolares (pré-escolar e primeiro ciclo) apurou a Lusa junto do Ministério da Educação
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Dos 606 projectos, espalhados por todo o país, cerca de dois terços respeitam à construção de novos equipamentos escolares (388) e os restantes (218) são propostas de reabilitação de escolas já existentes.
Os Centros Escolares, englobando obrigatoriamente pré-escolar e primeiro ciclo, que resultam destes 606 projectos, vão envolver, no pré-escolar, 1528 salas de aula e 36 mil alunos. No que respeita ao primeiro ciclo serão abrangidas 4534 salas de aula e 102 mil alunos.
Estes projectos beneficiam de significativos recursos financeiros disponibilizados pelo QREN 2007-2013. Resultado do Programa Nacional de Requalificação da Rede do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-escolar, os novos Centros Escolares «visam garantir a igualdade de oportunidade de acesso a espaços educativos de dimensão e recursos adequados ao sucesso educativo», refere o ministério da Educação no seu site.
A reorganização da rede de escolas resulta de um trabalho conjunto do Ministério da Educação com as autarquias, identificando a situação no terreno para a recuperação ou construção de estabelecimentos de ensino.
A criação dos Centros Escolares visa compensar o encerramento de milhares de escolas por todo o país que se tem verificado nos últimos anos em virtude da falta de alunos.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse à Agência Lusa que «há mais de 20 anos que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico aconselha o encerramento destas escolas». «Nunca tinha havido uma iniciativa política para isso», afirmou, acrescentando que a implementação dos centros escolares vai acontecer «muito mais rápido do que alguma vez foi possível supor», graças à colaboração das autarquias.
Mafra, Óbidos e Matosinhos estão entre os municípios que já estão a criar centros escolares, «a ritmos diferentes mas com muita vontade de arrumar esta matéria», disse Maria de Lurdes Rodrigues. Os novos estabelecimentos passam a ter, obrigatoriamente, pré-escolar.
A lógica dos Centros Escolares é, nas zonas rurais, a construção de raíz ou requalificação de escolas de 1º ciclo em «áreas centrais» que venham a integrar os alunos de escolas pequenas que vão fechando e ser «pólos de desenvolvimento local na área sociocultural, recreativa e desportiva».
Nas zonas urbanas, os objectivos vão mais no sentido de descongestionar escolas com muita lotação e aproveitar melhor os recursos. Bibliotecas, recintos desportivos, centros de formação abertos a toda a comunidade são alguns dos equipamentos que se pretende que os centros escolares tenham para oferecer.
Lusa/SOL
Governo investe 900 milhões de euros em 600 novas escolas
Foram aprovados 606 projectos que envolvem investimento de 900 milhões de euros para a construção ou beneficiação de escolas existentes formando os ovos Centros Escolares (pré-escolar e primeiro ciclo) apurou a Lusa junto do Ministério da Educação
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Dos 606 projectos, espalhados por todo o país, cerca de dois terços respeitam à construção de novos equipamentos escolares (388) e os restantes (218) são propostas de reabilitação de escolas já existentes.
Os Centros Escolares, englobando obrigatoriamente pré-escolar e primeiro ciclo, que resultam destes 606 projectos, vão envolver, no pré-escolar, 1528 salas de aula e 36 mil alunos. No que respeita ao primeiro ciclo serão abrangidas 4534 salas de aula e 102 mil alunos.
Estes projectos beneficiam de significativos recursos financeiros disponibilizados pelo QREN 2007-2013. Resultado do Programa Nacional de Requalificação da Rede do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-escolar, os novos Centros Escolares «visam garantir a igualdade de oportunidade de acesso a espaços educativos de dimensão e recursos adequados ao sucesso educativo», refere o ministério da Educação no seu site.
A reorganização da rede de escolas resulta de um trabalho conjunto do Ministério da Educação com as autarquias, identificando a situação no terreno para a recuperação ou construção de estabelecimentos de ensino.
A criação dos Centros Escolares visa compensar o encerramento de milhares de escolas por todo o país que se tem verificado nos últimos anos em virtude da falta de alunos.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse à Agência Lusa que «há mais de 20 anos que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico aconselha o encerramento destas escolas». «Nunca tinha havido uma iniciativa política para isso», afirmou, acrescentando que a implementação dos centros escolares vai acontecer «muito mais rápido do que alguma vez foi possível supor», graças à colaboração das autarquias.
Mafra, Óbidos e Matosinhos estão entre os municípios que já estão a criar centros escolares, «a ritmos diferentes mas com muita vontade de arrumar esta matéria», disse Maria de Lurdes Rodrigues. Os novos estabelecimentos passam a ter, obrigatoriamente, pré-escolar.
A lógica dos Centros Escolares é, nas zonas rurais, a construção de raíz ou requalificação de escolas de 1º ciclo em «áreas centrais» que venham a integrar os alunos de escolas pequenas que vão fechando e ser «pólos de desenvolvimento local na área sociocultural, recreativa e desportiva».
Nas zonas urbanas, os objectivos vão mais no sentido de descongestionar escolas com muita lotação e aproveitar melhor os recursos. Bibliotecas, recintos desportivos, centros de formação abertos a toda a comunidade são alguns dos equipamentos que se pretende que os centros escolares tenham para oferecer.
Lusa/SOL