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A fusão da gestão dos teatros nacionais São Carlos, São João e D. Maria II no OPART não vai para a frente anunciou hoje Gabriela Canavilhas no Parlamento.
Em vez disso, será criado um Agrupamento Complementar de Empresas (ACE) com o objectivo de «manter a independência formal de cada um dos teatros nacionais», explicou a ministra da Cultura.
Quando questionada sobre o orçamento disponível para cada entidade, para o ano de 2011, garantiu que será o mesmo que no ano anterior.
O ACE terá como objectivo gerir todos os custos fixos e recursos humanos não artísticos das três entidades, operando em todas as áreas de suporte das Entidades Públicas Empresariais (EPE) e funcionando como entidade de serviços partilhados.
Com esta medida Canavilhas disse esperar alcançar uma poupança de 1 milhão e 150 mil euros e referiu que «a criação do ACE vai atingir os mesmos objectivos da fusão mas pode ter maior alcance a longo prazo».
O Agrupamento Complementar de Empresas será constituído num prazo máximo de três meses e terá como consequência a redução dos membros do Conselho de Administração das três entidades, ficando a administração a cargo de um único administrador.
Questionada sobre o pedido de demissão de Salaviza, Gabriela Canavilhas afirmou que este não tinha qualquer problema com as anunciadas fusões dos teatros nacionais, que «estava a par do ACE», bem como do orçamento para o corrente ano. Voltou a afirmar que a sua saída se deveu «a razões pessoais».
Já sobre a saída do vogal Rui Catarino, que comunicou esta quinta-feira a renúncia por carta, Gabriela Canavilhas disse desconhecer todos os pormenores da missiva e recusou-se a comentar o que chamou de «estertor demissionário».
Para terça-feira, Gabriela Canavilhas prometeu o anúncio de mais apoios ao sector, ao mesmo tempo que garantiu a continuidade do programa INOV-Art.
SOL