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Cabo Verde: Fundação do Gil poderá financiar unidade de cardiologia no arquipélago
Cidade da Praia, 08 (Lusa) - A Fundação do Gil poderá vir a financiar uma unidade de cardiologia em Cabo Verde no Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana, revelou à agência Lusa a administradora-executiva da instituição, Margarida Pinto Correia.
Margarida Pinto Correia encontra-se no arquipélago para estabelecer contactos e protocolos de cooperação com os dois maiores hospitais de Cabo Verde e com instituições que trabalham com a infância.
A mesma responsável explicou que a Fundação tem estado a fazer um périplo pelos países africanos de Língua Portuguesa para contactos com as estruturas locais, já que a Casa do Gil recebe muitas crianças dos PALOP que são evacuadas para Portugal para tratamento médico.
"A ideia é tentar prevenir que a maior parte das pessoas viaje para Portugal e, nos casos em que não se consegue prevenir na origem, é acompanhar essas pessoas em Portugal e devolvê-las ao seu país, o mais depressa possível", sublinhou Margarida Pinto Correia.
Os primeiros contactos para concretizar o projecto da unidade de cardiologia foram realizados quinta-feira num encontro entre responsáveis do Hospital Agostinho Neto e a delegação da Fundação do Gil, que se encontra em Cabo Verde.
Margarida Pinto Correia explicou à Lusa que dos contactos já mantidos com o Hospital Agostinho Neto é possível que a Fundação venha a equipar esta unidade, formar médicos cardiologistas cabo-verdianos e patrocinar a vinda especialistas nesta área para tratar doentes em Cabo Verde.
De acordo com Margarida Pinto Correia, a ideia é apoiar instituições de saúde para que várias crianças possam ser tratadas nos países de origem.
"O Hospital Agostinho Neto vai fazer-nos uma proposta das suas necessidades e nós vamos tentar, através de Portugal, canalizar os apoios possíveis para estabelecer aqui este serviço", garantiu.
"Equipar o serviço, formar cirurgiões, trazer cirurgiões portugueses que venham cá fazer intervenção e ser assistidos por cirurgiões de cá em formação para que Cabo Verde seja autónomo neste domínio", explicou Margarida Pinto Correia, revelando que o projecto deverá arrancar em 2009.
Margarida Pinto Correia adiantou ainda que com as instituições ligadas à Infância na Praia e em São Vicente vai estabelecer contactos para a criação de uma rede que facilite a reinserção das crianças no seio familiar.
"Por exemplo, quando nós temos meninos para mandar podemos pedir à Aldeia SOS para contactar as famílias para averiguar as necessidades que podemos suprir antes da criança ser integrada e por outro lado podemos apoiar meninos que através das Aldeias SOS estejam necessitados de cuidados de saúde e possam ir ter connosco", afirmou.
A Casa do Gil acolhe várias crianças de Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé que são evacuadas para Portugal e que têm de deixar o Hospital mas que ainda não podem regressar a casa.
Nesta viagem a Cabo Verde, a delegação da Fundação do Gil veio trazer uma criança do Mindelo que foi evacuada para Portugal para a implantação de próteses e esteve dez meses em recuperação na Casa do Gil.
CLI
Lusa/Fim
Cidade da Praia, 08 (Lusa) - A Fundação do Gil poderá vir a financiar uma unidade de cardiologia em Cabo Verde no Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana, revelou à agência Lusa a administradora-executiva da instituição, Margarida Pinto Correia.
Margarida Pinto Correia encontra-se no arquipélago para estabelecer contactos e protocolos de cooperação com os dois maiores hospitais de Cabo Verde e com instituições que trabalham com a infância.
A mesma responsável explicou que a Fundação tem estado a fazer um périplo pelos países africanos de Língua Portuguesa para contactos com as estruturas locais, já que a Casa do Gil recebe muitas crianças dos PALOP que são evacuadas para Portugal para tratamento médico.
"A ideia é tentar prevenir que a maior parte das pessoas viaje para Portugal e, nos casos em que não se consegue prevenir na origem, é acompanhar essas pessoas em Portugal e devolvê-las ao seu país, o mais depressa possível", sublinhou Margarida Pinto Correia.
Os primeiros contactos para concretizar o projecto da unidade de cardiologia foram realizados quinta-feira num encontro entre responsáveis do Hospital Agostinho Neto e a delegação da Fundação do Gil, que se encontra em Cabo Verde.
Margarida Pinto Correia explicou à Lusa que dos contactos já mantidos com o Hospital Agostinho Neto é possível que a Fundação venha a equipar esta unidade, formar médicos cardiologistas cabo-verdianos e patrocinar a vinda especialistas nesta área para tratar doentes em Cabo Verde.
De acordo com Margarida Pinto Correia, a ideia é apoiar instituições de saúde para que várias crianças possam ser tratadas nos países de origem.
"O Hospital Agostinho Neto vai fazer-nos uma proposta das suas necessidades e nós vamos tentar, através de Portugal, canalizar os apoios possíveis para estabelecer aqui este serviço", garantiu.
"Equipar o serviço, formar cirurgiões, trazer cirurgiões portugueses que venham cá fazer intervenção e ser assistidos por cirurgiões de cá em formação para que Cabo Verde seja autónomo neste domínio", explicou Margarida Pinto Correia, revelando que o projecto deverá arrancar em 2009.
Margarida Pinto Correia adiantou ainda que com as instituições ligadas à Infância na Praia e em São Vicente vai estabelecer contactos para a criação de uma rede que facilite a reinserção das crianças no seio familiar.
"Por exemplo, quando nós temos meninos para mandar podemos pedir à Aldeia SOS para contactar as famílias para averiguar as necessidades que podemos suprir antes da criança ser integrada e por outro lado podemos apoiar meninos que através das Aldeias SOS estejam necessitados de cuidados de saúde e possam ir ter connosco", afirmou.
A Casa do Gil acolhe várias crianças de Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé que são evacuadas para Portugal e que têm de deixar o Hospital mas que ainda não podem regressar a casa.
Nesta viagem a Cabo Verde, a delegação da Fundação do Gil veio trazer uma criança do Mindelo que foi evacuada para Portugal para a implantação de próteses e esteve dez meses em recuperação na Casa do Gil.
CLI
Lusa/Fim