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Notícias Frio de rachar? Dezembro traz temperaturas negativas e até neve

Lordelo

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Sentiu o frio desta manhã? O mês de dezembro arrancou com uma descida da temperatura mínima, em particular no interior Norte, que pode atingir hoje os dois graus negativos.


Em causa está a passagem de várias frentes atlânticas, que vão condicionar o tempo em Portugal continental nesta primeira semana de dezembro.


O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para os próximos dias tempo frio, com alguns distritos do Norte de Portugal continental a registarem temperaturas negativas.


Para hoje, espera-se céu pouco nublado, aumentando de nebulosidade, e com ocorrência de períodos de chuva no Norte e Centro a partir da tarde, por vezes
forte no Minho e Douro Litoral. O IPMA prevê também a formação de geada, em especial no interior Norte e Centro.


Já a chuva chega ao Grande Porto a partir do meio da tarde (podendo ser por vezes forte no fim do dia) e à Grande Lisboa ao fim do dia. Já no Sul, há possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca no litoral, a norte do Cabo de Sines também no fim do dia.


Quanto a temperaturas, a mínima vai variar entre os -2º Celsius (Bragança) e os 8º (Faro e Sines) e a máxima entre os 8º (Guarda) e os 17º (em Setúbal e no Algarve).


Esta segunda-feira, além do frio, três distritos estão sob aviso amarelo devido à previsão de chuva forte: Porto, Braga e Viana do Castelo.


Na terça-feira, a chuva deverá ser mais intensa, mas para já foram emitidos apenas avisos para a queda de neve. Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo, o terceiro mais grave, por causa da neve. O aviso vai estar em vigor entre a próxima madrugada e as 00h00 de dia 3 de dezembro.


DGS reforça recomendações face às previsões meteorológicas


As previsões já levaram a Direção-Geral da Saúde (DGS) a emitir uma série de recomendações preventivas, recordando que há um aumento do risco de doenças respiratórias, agravamento de condições crónicas e acidentes.


Entre as recomendações estão evitar exposições prolongadas ao frio e mudanças bruscas de temperatura, vestir por camadas, usar gorro, luvas e cachecol, tentar "não ficar sentado mais de uma hora seguida" quando se estiver em casa, beber água mesmo que não se tenha sede, consumir sopas e bebidas quentes, evitar álcool, aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (por exemplo, frutos e hortícolas), e evitar alimentos fritos, com muita gordura ou açúcar.


A DGS apela também a uma "atenção reforçada com os mais vulneráveis" como crianças pequenas, pessoas idosas, pessoas com doenças crónicas, trabalhadores ao ar livre, pessoas em situação de isolamento ou sem-abrigo, além de sugerir cuidados com a atividade no exterior, evitando-se esforços intensos no frio e usando roupa adequada.


Outras das recomendações são manter o aquecimento seguro em casa e a vacinação, nomeadamente contra a gripe e a covid-19.


A DGS refere ainda que se deve ligar para o 112 quando se achar que alguém pode estar com hipotermia, incluindo os sinais típicos: tremores, respiração lenta, cansaço ou confusão e pele pálida e fria.

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