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"Viva a República-Diário de um monárquico" é o título do livro de Jorge Laiginhas, lançado ontem, sexta-feira, à noite, na Bertrand do Dolce Vita, no Porto. Trata-se de um livro constituído por 39 folhetins publicados no JN, com o mesmo nome e que foi apresentado pelo jornalista Pedro Olavo Simões, com a chancela da QuidNovi.
Jorge Laiginhas
Segundo Jorge Laiginhas este novo livro poderá traduzir-se numa espécie "de viagem aos últimos momentos da monarquia", reportando-se concretamente ao período de Janeiro a Outubro de 1910.
Assumindo-se como republicano, Laiginhas, que optou por escrever sobre a perspectiva monárquica, garante que estes folhetins (género bastante utilizado pela imprensa da época) são "pura ficção", apesar de"nalguns casos, assentar em base histórica". Com muita ironia à mistura, os textos, não obstante reportarem-se a 1910, contêm "algumas coincidências com o que se passa praticamente nos dias de hoje". ~
E como que a querer demonstrar essa mesma coincidência, Laiginhas escolheu como favorito o folhetim número 6, onde se lê:"(...) Que Deus me perdoe tão azougado estarroiçamento. Boata-se por aí que vai chover bancarrota na primavera! Vou-me a levantar as economias do banco antes que a reinação mas coma!"~
O escritor, que é também bibliotecário e arquivista, pretende continuar a escrever ficção e já tem alguns projectos de futuro. Prepara um conjunto de folhetins, que serão, em parte, a continuação de "Viva a República-Diário de um monárquico" e que se chamará "Aqui d"el rei".
Jorge Laiginhas nasceu em 1961 em S.Mamede de Ribatua, Alijó, concelho onde reside. É licenciado em História e pós-graduado em Ciências Documentais, tem vindo a desenvolver a actividade no âmbito da história, biblioteconomia e museologia.
JN
Jorge Laiginhas
Segundo Jorge Laiginhas este novo livro poderá traduzir-se numa espécie "de viagem aos últimos momentos da monarquia", reportando-se concretamente ao período de Janeiro a Outubro de 1910.
Assumindo-se como republicano, Laiginhas, que optou por escrever sobre a perspectiva monárquica, garante que estes folhetins (género bastante utilizado pela imprensa da época) são "pura ficção", apesar de"nalguns casos, assentar em base histórica". Com muita ironia à mistura, os textos, não obstante reportarem-se a 1910, contêm "algumas coincidências com o que se passa praticamente nos dias de hoje". ~
E como que a querer demonstrar essa mesma coincidência, Laiginhas escolheu como favorito o folhetim número 6, onde se lê:"(...) Que Deus me perdoe tão azougado estarroiçamento. Boata-se por aí que vai chover bancarrota na primavera! Vou-me a levantar as economias do banco antes que a reinação mas coma!"~
O escritor, que é também bibliotecário e arquivista, pretende continuar a escrever ficção e já tem alguns projectos de futuro. Prepara um conjunto de folhetins, que serão, em parte, a continuação de "Viva a República-Diário de um monárquico" e que se chamará "Aqui d"el rei".
Jorge Laiginhas nasceu em 1961 em S.Mamede de Ribatua, Alijó, concelho onde reside. É licenciado em História e pós-graduado em Ciências Documentais, tem vindo a desenvolver a actividade no âmbito da história, biblioteconomia e museologia.
JN