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Flauta de cenoura e violino de alho-francês: Conheça a orquestra que usa instrumentos feitos de vegetais
Músicos esperam mostrar ao público que a música pode ser criada a partir de qualquer coisa.
Uma orquestra que usa instrumentos feitos apenas de vegetais ganhou um recorde mundial da Guinness pelo maior número de concertos apresentados com os instrumentos naturais.
A Vegetable Orchestra, formada em Viena, na Áustria, em 1998, é composta por 11 membros e já realizou um total de 344 concertos onde usam instrumentos únicos como uma flauta de cenoura, percussão de beringela e um violino de alho francês.
“Acreditamos que podemos produzir um som que não pode ser [facilmente] produzido por outros instrumentos. Dá para ouvir a diferença. Às vezes soa a animais, outras vezes são sons abstratos”, explica a orquestra no seu website oficial, citado pelo New York Post.
Ver esta publicação no InstagramUma publicação partilhada por The Vegetable Orchestra (@thevegetableorchestra)
O grupo afirma não saber de onde surgiu a ideia, mas valorizam mais a própria existência do projeto: “o que importa é a execução”, lê-se no website.
A orquestra inventa e produz os próprios instrumentos. O primeiro foi feito a partir de um tomate em 1997. Segundo os membros, a cada concerto é necessário ajustar os instrumentos e experimentar novas variantes. “Às vezes apenas juntamos duas ideias e criamos um instrumento novo”, explica o grupo.
Como os vegetais são frágeis e podem quebrar ou secar em palco, os artistas têm de estar preparados para improvisar e adaptar o instrumento na hora, de modo a que o concerto possa prosseguir.
Depois de cada concerto, a Vegetable Orchestra serve uma sopa feita dos restos de vegetais que não foram utilizados para os instrumentos. As cenouras flauta, os violinos de alho francês e os restantes instrumentos são oferecidos ao público ou colocados no lixo orgânico.
Os músicos, vindos de vários estilos musicais como rock, clássico e eletrónico, esperam mostrar ao público que a música pode ser criada a partir de qualquer coisa.
“É possível fazer música a partir de quase tudo, cada coisa contém uma qualidade acústica específica e representa um universo de som”, afirmou o grupo.
A orquestra, que faz espetáculos por todo o mundo, pede apenas que deixem de perguntar sobre os hábitos alimentares dos músicos. “Não somos vegetarianos. Não perguntem outra vez. Já ouvimos esta pergunta três milhões de vezes”, esclareceram os membros.
Correio da Manhã

Músicos esperam mostrar ao público que a música pode ser criada a partir de qualquer coisa.
Uma orquestra que usa instrumentos feitos apenas de vegetais ganhou um recorde mundial da Guinness pelo maior número de concertos apresentados com os instrumentos naturais.
A Vegetable Orchestra, formada em Viena, na Áustria, em 1998, é composta por 11 membros e já realizou um total de 344 concertos onde usam instrumentos únicos como uma flauta de cenoura, percussão de beringela e um violino de alho francês.
“Acreditamos que podemos produzir um som que não pode ser [facilmente] produzido por outros instrumentos. Dá para ouvir a diferença. Às vezes soa a animais, outras vezes são sons abstratos”, explica a orquestra no seu website oficial, citado pelo New York Post.
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O grupo afirma não saber de onde surgiu a ideia, mas valorizam mais a própria existência do projeto: “o que importa é a execução”, lê-se no website.
A orquestra inventa e produz os próprios instrumentos. O primeiro foi feito a partir de um tomate em 1997. Segundo os membros, a cada concerto é necessário ajustar os instrumentos e experimentar novas variantes. “Às vezes apenas juntamos duas ideias e criamos um instrumento novo”, explica o grupo.
Como os vegetais são frágeis e podem quebrar ou secar em palco, os artistas têm de estar preparados para improvisar e adaptar o instrumento na hora, de modo a que o concerto possa prosseguir.
Depois de cada concerto, a Vegetable Orchestra serve uma sopa feita dos restos de vegetais que não foram utilizados para os instrumentos. As cenouras flauta, os violinos de alho francês e os restantes instrumentos são oferecidos ao público ou colocados no lixo orgânico.
Os músicos, vindos de vários estilos musicais como rock, clássico e eletrónico, esperam mostrar ao público que a música pode ser criada a partir de qualquer coisa.
“É possível fazer música a partir de quase tudo, cada coisa contém uma qualidade acústica específica e representa um universo de som”, afirmou o grupo.
A orquestra, que faz espetáculos por todo o mundo, pede apenas que deixem de perguntar sobre os hábitos alimentares dos músicos. “Não somos vegetarianos. Não perguntem outra vez. Já ouvimos esta pergunta três milhões de vezes”, esclareceram os membros.
Correio da Manhã