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Filosofia para Crianças
Desenvolve as capacidades de raciocínio e do pensamento, assim como a verbalização,modos de comunicação e confronto de ideias
Conheça este programa pedagógico
Esta aprendizagem multifacetada da actividade do pensar é feita através da criação de um diálogo e de uma comunidade de investigação assente na reflexão das crianças.
A partir da leitura de uma pequena história, as crianças colocam perguntas- questões para serem discutidas. Estabelece-se então um diálogo a partir das várias opiniões, que cresce no procurar de exemplos e contra exemplos, na descoberta de relações de ideias, na criação de novas questões. Deste modo, as crianças encontram um espaço para dar voz aos seus pensamentos e às suas interrogações, ao mesmo tempo que, aprendem a ouvir-se umas às outras.
A Filosofia para Crianças foi originalmente desenvolvida por Matthew Lipman e Anne Sharp nos Estados Unidos da América no fim dos anos sessenta. Ao dar aulas na universidade de Columbia, Matthew Lipman apercebeu-se que os seus alunos não tinham adquirido a capacidade de pensar por si próprios. Lipman concluiu que era preciso fornecer aos alunos modos de desenvolver a capacidade de pensar antes dos alunos chegarem ao nível, secundário (no caso de Portugal) e universitário.
A Filosofia para Crianças tem como fim promover o pensamento através de uma comunidade de investigação na sala de aula, onde as crianças são encorajadas a falar e a ouvir-se mútuamente, e assim torna-se possível discutir ideias filosóficas na presença de um facilitador.
O objectivo pedagógico não é o de informar as crianças da existência dos filósofos, das suas ideias e obras, mas antes, o desenvolvimento e compreensão da linguagem; capacidade critica; e um raciocínio autónomo e consistente..
A Filosofia para Crianças assenta em promover:
a pergunta como modo de abrir, problematizar e construir saberes;
a investigação criativa como modo de pensar nossa realidade individual e social;
o debate participativo, aberto e fundamentado como prática de conhecimento;
a democracia como forma de respeitar e valorizar nossas diferenças;
o trabalho solidário e colaborativo como modo de agir em educação;
a resistência crítica frente a toda forma de imposição.
Objectivos Gerais:
1. Transformar a Sala numa Comunidade de Investigação.
2. Desenvolver a atenção para questões de natureza filosófica.
3. Desenvolver e praticar a actividade do pensar.
4. Incutir a participação nas sessões de tipo crítico, criativo e interventivo.
Objectivos Específicos:
1. Praticar fazer perguntas e explicá-las.
2. Aprender a ouvir as perguntas e comentários dos outros participantes.
3. Identificar contradições, consequências e coerência das ideias.
4. Saber enunciar o tipo de intervenção (estou a dar um exemplo, a concordar, etc.).
5. Saber concretizar o que se diz através de um exemplo.
6. Aprender a fazer relações entre ideias (da sessão e de outros participantes). 7. Respeitar a diferença sem indiferença.
Programa para 1ºAno: O Hospital de Bonecas
O Hospital de Bonecas foi desenhado para o pré-escolar mas em Portugal tem sido utilizado no primeiro ano escolar. Tem como objectivo principal o raciocinar acerca da realidade e do que é ser pessoa. Como as outras novelas do programa Lipman/Sharp, a história nasce e constrói-se sempre acompanhada de diálogos entre crianças que conversam sobre a realidade imediata como os brinquedos, as bonecas, as suas vidas de família, e os acontecimentos do dia a dia.
Programa para o 2º Ano: Kiko e Gui
A novela Kiko e Gui é uma novela sobre o raciocinar acerca da natureza. Kiko visita a quinta dos avós e torna-se amigo de Gui. Kiko ajuda Gui a tornar-se consciente do mundo tal como ele se vive na experiência de um cego, e juntos encontram as diferenças e semelhanças da descoberta da natureza. A novela desenvolve-se sempre a par de longas conversas entre Kiko e Gui. Podemos encontrar nessas conversas interrogações sobre as relações entre acreditar e a realidade, entre o medo e a coragem, entre dizer e fazer, entre beleza e verdade, etc.
Desenvolve as capacidades de raciocínio e do pensamento, assim como a verbalização,modos de comunicação e confronto de ideias
Conheça este programa pedagógico
Esta aprendizagem multifacetada da actividade do pensar é feita através da criação de um diálogo e de uma comunidade de investigação assente na reflexão das crianças.
A partir da leitura de uma pequena história, as crianças colocam perguntas- questões para serem discutidas. Estabelece-se então um diálogo a partir das várias opiniões, que cresce no procurar de exemplos e contra exemplos, na descoberta de relações de ideias, na criação de novas questões. Deste modo, as crianças encontram um espaço para dar voz aos seus pensamentos e às suas interrogações, ao mesmo tempo que, aprendem a ouvir-se umas às outras.
A Filosofia para Crianças foi originalmente desenvolvida por Matthew Lipman e Anne Sharp nos Estados Unidos da América no fim dos anos sessenta. Ao dar aulas na universidade de Columbia, Matthew Lipman apercebeu-se que os seus alunos não tinham adquirido a capacidade de pensar por si próprios. Lipman concluiu que era preciso fornecer aos alunos modos de desenvolver a capacidade de pensar antes dos alunos chegarem ao nível, secundário (no caso de Portugal) e universitário.
A Filosofia para Crianças tem como fim promover o pensamento através de uma comunidade de investigação na sala de aula, onde as crianças são encorajadas a falar e a ouvir-se mútuamente, e assim torna-se possível discutir ideias filosóficas na presença de um facilitador.
O objectivo pedagógico não é o de informar as crianças da existência dos filósofos, das suas ideias e obras, mas antes, o desenvolvimento e compreensão da linguagem; capacidade critica; e um raciocínio autónomo e consistente..
A Filosofia para Crianças assenta em promover:
a pergunta como modo de abrir, problematizar e construir saberes;
a investigação criativa como modo de pensar nossa realidade individual e social;
o debate participativo, aberto e fundamentado como prática de conhecimento;
a democracia como forma de respeitar e valorizar nossas diferenças;
o trabalho solidário e colaborativo como modo de agir em educação;
a resistência crítica frente a toda forma de imposição.
Objectivos Gerais:
1. Transformar a Sala numa Comunidade de Investigação.
2. Desenvolver a atenção para questões de natureza filosófica.
3. Desenvolver e praticar a actividade do pensar.
4. Incutir a participação nas sessões de tipo crítico, criativo e interventivo.
Objectivos Específicos:
1. Praticar fazer perguntas e explicá-las.
2. Aprender a ouvir as perguntas e comentários dos outros participantes.
3. Identificar contradições, consequências e coerência das ideias.
4. Saber enunciar o tipo de intervenção (estou a dar um exemplo, a concordar, etc.).
5. Saber concretizar o que se diz através de um exemplo.
6. Aprender a fazer relações entre ideias (da sessão e de outros participantes). 7. Respeitar a diferença sem indiferença.
Programa para 1ºAno: O Hospital de Bonecas
O Hospital de Bonecas foi desenhado para o pré-escolar mas em Portugal tem sido utilizado no primeiro ano escolar. Tem como objectivo principal o raciocinar acerca da realidade e do que é ser pessoa. Como as outras novelas do programa Lipman/Sharp, a história nasce e constrói-se sempre acompanhada de diálogos entre crianças que conversam sobre a realidade imediata como os brinquedos, as bonecas, as suas vidas de família, e os acontecimentos do dia a dia.
Programa para o 2º Ano: Kiko e Gui
A novela Kiko e Gui é uma novela sobre o raciocinar acerca da natureza. Kiko visita a quinta dos avós e torna-se amigo de Gui. Kiko ajuda Gui a tornar-se consciente do mundo tal como ele se vive na experiência de um cego, e juntos encontram as diferenças e semelhanças da descoberta da natureza. A novela desenvolve-se sempre a par de longas conversas entre Kiko e Gui. Podemos encontrar nessas conversas interrogações sobre as relações entre acreditar e a realidade, entre o medo e a coragem, entre dizer e fazer, entre beleza e verdade, etc.