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"Ficámos cobertos em destroços": Pais desesperados relatam ataque russo ao maior hospital pediátrico da Ucrânia
Mãe conta que, mal ouviu a explosão, correu para tapar o filho. Destruição provoca grande onda de solidariedade.
A Rússia provocou o pânico, esta segunda-feira, com sucessivos ataques à Ucrânia, que provocaram dezenas de mortos. Os mísseis atingiram ainda um hospital pediátrico em Kiev e deixaram em alerta os pais das crianças internadas.
Assim que ouviu o impacto do míssil na infraestrutura hospitalar, Svitlana Kravchenko correu para cobrir a boca do filho, de dois meses, com um pano, para impedir a inalação de fumo.
"Nós ouvimos a explosão e depois ficámos cobertos em destroços", relata a mãe à Reuters. As equipas de resgate ainda procuram por vítimas no meio da destruição no maior hospital infantil da Ucrânia.
A médica Yevheniia Rokhvarg descreveu uma explosão "extremamente violenta" que destruiu o edifício onde estariam 16 pessoas feridas. "Destruiu janelas e portas, a mobília partiu-se", acrescentou o 'Mayor' Vitali Klitschko.
A dimensão do ataque provocou uma forte onda de solidariedade, com muitas pessoas a acorreram ao hospital para entregar água e assistência.
No exterior os pais assistem, impotentes, à destruição. Uma mulher estava a chorar perto dos portões, preocupada com um familiar que estaria dentro do hospital.
A segurar o seu bebé está Kravchenko, que, na companhia do seu marido Volodymyr, contemplam a destruição. O carro deles ficou soterrado nos destroços, mas a família considera-se sortuda por terem sobrevivido apenas com alguns ferimentos.
Rokhvarg, profissional de saúde de 55 anos, detalhou que todos os colegas estão bem, mas mostrou-se preocupado com a sorte das pessoas internadas nos pisos superiores. Apesar de tudo, disse não sentir raiva. "Talvez exaustão. E uma tristeza profunda", disse. "Quem me dera que isto nunca tivesse acontecido".
Correio da Manhã
Mãe conta que, mal ouviu a explosão, correu para tapar o filho. Destruição provoca grande onda de solidariedade.
A Rússia provocou o pânico, esta segunda-feira, com sucessivos ataques à Ucrânia, que provocaram dezenas de mortos. Os mísseis atingiram ainda um hospital pediátrico em Kiev e deixaram em alerta os pais das crianças internadas.
Assim que ouviu o impacto do míssil na infraestrutura hospitalar, Svitlana Kravchenko correu para cobrir a boca do filho, de dois meses, com um pano, para impedir a inalação de fumo.
"Nós ouvimos a explosão e depois ficámos cobertos em destroços", relata a mãe à Reuters. As equipas de resgate ainda procuram por vítimas no meio da destruição no maior hospital infantil da Ucrânia.
A médica Yevheniia Rokhvarg descreveu uma explosão "extremamente violenta" que destruiu o edifício onde estariam 16 pessoas feridas. "Destruiu janelas e portas, a mobília partiu-se", acrescentou o 'Mayor' Vitali Klitschko.
A dimensão do ataque provocou uma forte onda de solidariedade, com muitas pessoas a acorreram ao hospital para entregar água e assistência.
No exterior os pais assistem, impotentes, à destruição. Uma mulher estava a chorar perto dos portões, preocupada com um familiar que estaria dentro do hospital.
A segurar o seu bebé está Kravchenko, que, na companhia do seu marido Volodymyr, contemplam a destruição. O carro deles ficou soterrado nos destroços, mas a família considera-se sortuda por terem sobrevivido apenas com alguns ferimentos.
Rokhvarg, profissional de saúde de 55 anos, detalhou que todos os colegas estão bem, mas mostrou-se preocupado com a sorte das pessoas internadas nos pisos superiores. Apesar de tudo, disse não sentir raiva. "Talvez exaustão. E uma tristeza profunda", disse. "Quem me dera que isto nunca tivesse acontecido".
Correio da Manhã