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Cultura: Festival Internacional de Marionetas do Porto apresenta-se como "plataforma de todas as artes"
Porto, 03 Set (Lusa) - Cerca de 200 pessoas vão estar envolvidas no Festival Internacional de Marionetas do Porto de 2008 (FIMP'2008), que se realiza entre os dias 12 e 20, na Praça de D. João I, no Porto, local onde se realiza desde 2005.
O programa do festival apresenta-se como "uma plataforma de todas as artes", oferecendo propostas de dança, música, teatro, cinema, vídeo, circo e marionetas por artistas portugueses, belgas, franceses e ingleses.
"Mais de 50 por cento das participações são portuguesas, porque é essencial que os criadores do Porto e de Portugal tenham um espaço destacado neste festival", frisou Isabel Alves Costa, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento, hoje realizada.
O programa prevê 24 espectáculos ou intervenções artísticas apresentados por 18 companhias ou artistas.
Dezassete destes espectáculos destinam-se ao público em geral e sete estão vocacionados para a infância. Haverá ainda 24 ensaios abertos ao público, além de um programa de rádio diário, entre as 17:00 e as 20:00.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com conversas, música, notícias e entrevistas, sendo os dias de fim-de-semana dedicados às famílias, com oficinas e espectáculos para todos.
Exceptuando o espectáculo de abertura, todos os eventos e actividades previstas no programa FIMP'2008 são na Praça de D. João I, de portas abertas, não havendo sequer bilheteiras.
Nuno Carinhas é o autor do projecto de intervenção plástica deste ano, na praça, que intitulou "Residencial da Praça" e constitui "o coração" do FIMP'2008.
Isabel Alves Costa revelou que o cenário inclui "uma parede de mentira que tem portas de verdade - que sabem mais abrir do que fechar - e porque uma parede sozinha não fecha, enquadra".
O cenário inclui muitos elementos móveis que vão desde "uma floresta ficcional e mutante, grande palco ou pequenas ilhas, zonas de estar, de brincar e de jogar, de ver e de ouvir".
"Teremos 'hóspedes' que vêm de longe e outros que vêm de bem perto e vão mostrar-nos o quão longe podemos ir", disse a directora do Festival.
O evento inclui várias companhias que são qualificados como "residentes fiéis" deste festival, como é o caso da Compagnie La Zouze (França) o Teatro Praga, o Teatro de Ferro, o Balleteatro e o Movimento Incriativo.
Isabel Alves Costa anunciou ainda "uma novidade", para esta edição do FIMP, a criação do hino do festival, consequência de uma encomenda expressamente feita ao músico Hélder Gonçalves (membro do grupo de rock Clã) e ao poeta Victor Hugo Mãe.
A estreia oficial deste hino terá lugar na Praça de D. João I pela Fanfarra de São Bernardo, na sessão de abertura do FIMP'2008, no dia 12.
A Fanfarra sairá depois da Praça, e percorrerá várias ruas da baixa do Porto até ao Teatro Carlos Alberto (TeCA), onde terá lugar o espectáculo de abertura, uma encenação de "MacBeth", de William Shakespeare, pelo Teatro de Marionetas do Porto.
Este espectáculo marca a associação do FIMP ao Teatro Nacional de S. João na celebração dos vinte anos do Teatro de Marionetas do Porto.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com O Hino do FIMP regressará pelas vozes do Coro do C.P.O., abrindo a festa final, a nossa discoteca ao ar livre, a Disco FIMP.
"O FIMP tem sido sempre um lugar onde nos permitimos fazer todas as deambulações através de pessoas, de estéticas, de culturas, oscilando entre as fidelidades e cumplicidades para com determinados grupos e artistas e os riscos e curiosidades perante o desconhecido", disse Isabel Alves Costa.
A directora do Festival frisou que este formato que o FIMP assumiu desde 2005, na via pública, ao ar livre tem a dupla vantagem de ser "irrepetível e aberto", oferecendo grande liberdade aos criadores.
Mas tem também o inconveniente de estar à mercê da imponderabilidade da meteorologia.
Isabel Alves Costa referiu que "não há plano B para o caso de haver chuva ou mau tempo", adiantando que se tal acontecer, o cenário prevê alguma protecção.
"Improvisar-se-á na altura, se for caso disso", disse, admitindo que não será impossível uma sessão em que actores de guarda-chuva actuam ante um público munido da mesma protecção.
"Será um 'happening', uma performance", disse Isabel Alves Costa, sublinhando que o FIMP "gosta dos desafios e dos rompimentos".
PF.
Lusa/Fim
Porto, 03 Set (Lusa) - Cerca de 200 pessoas vão estar envolvidas no Festival Internacional de Marionetas do Porto de 2008 (FIMP'2008), que se realiza entre os dias 12 e 20, na Praça de D. João I, no Porto, local onde se realiza desde 2005.
O programa do festival apresenta-se como "uma plataforma de todas as artes", oferecendo propostas de dança, música, teatro, cinema, vídeo, circo e marionetas por artistas portugueses, belgas, franceses e ingleses.
"Mais de 50 por cento das participações são portuguesas, porque é essencial que os criadores do Porto e de Portugal tenham um espaço destacado neste festival", frisou Isabel Alves Costa, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento, hoje realizada.
O programa prevê 24 espectáculos ou intervenções artísticas apresentados por 18 companhias ou artistas.
Dezassete destes espectáculos destinam-se ao público em geral e sete estão vocacionados para a infância. Haverá ainda 24 ensaios abertos ao público, além de um programa de rádio diário, entre as 17:00 e as 20:00.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com conversas, música, notícias e entrevistas, sendo os dias de fim-de-semana dedicados às famílias, com oficinas e espectáculos para todos.
Exceptuando o espectáculo de abertura, todos os eventos e actividades previstas no programa FIMP'2008 são na Praça de D. João I, de portas abertas, não havendo sequer bilheteiras.
Nuno Carinhas é o autor do projecto de intervenção plástica deste ano, na praça, que intitulou "Residencial da Praça" e constitui "o coração" do FIMP'2008.
Isabel Alves Costa revelou que o cenário inclui "uma parede de mentira que tem portas de verdade - que sabem mais abrir do que fechar - e porque uma parede sozinha não fecha, enquadra".
O cenário inclui muitos elementos móveis que vão desde "uma floresta ficcional e mutante, grande palco ou pequenas ilhas, zonas de estar, de brincar e de jogar, de ver e de ouvir".
"Teremos 'hóspedes' que vêm de longe e outros que vêm de bem perto e vão mostrar-nos o quão longe podemos ir", disse a directora do Festival.
O evento inclui várias companhias que são qualificados como "residentes fiéis" deste festival, como é o caso da Compagnie La Zouze (França) o Teatro Praga, o Teatro de Ferro, o Balleteatro e o Movimento Incriativo.
Isabel Alves Costa anunciou ainda "uma novidade", para esta edição do FIMP, a criação do hino do festival, consequência de uma encomenda expressamente feita ao músico Hélder Gonçalves (membro do grupo de rock Clã) e ao poeta Victor Hugo Mãe.
A estreia oficial deste hino terá lugar na Praça de D. João I pela Fanfarra de São Bernardo, na sessão de abertura do FIMP'2008, no dia 12.
A Fanfarra sairá depois da Praça, e percorrerá várias ruas da baixa do Porto até ao Teatro Carlos Alberto (TeCA), onde terá lugar o espectáculo de abertura, uma encenação de "MacBeth", de William Shakespeare, pelo Teatro de Marionetas do Porto.
Este espectáculo marca a associação do FIMP ao Teatro Nacional de S. João na celebração dos vinte anos do Teatro de Marionetas do Porto.
Durante toda a semana, ao fim da tarde, haverá rádio ao vivo com O Hino do FIMP regressará pelas vozes do Coro do C.P.O., abrindo a festa final, a nossa discoteca ao ar livre, a Disco FIMP.
"O FIMP tem sido sempre um lugar onde nos permitimos fazer todas as deambulações através de pessoas, de estéticas, de culturas, oscilando entre as fidelidades e cumplicidades para com determinados grupos e artistas e os riscos e curiosidades perante o desconhecido", disse Isabel Alves Costa.
A directora do Festival frisou que este formato que o FIMP assumiu desde 2005, na via pública, ao ar livre tem a dupla vantagem de ser "irrepetível e aberto", oferecendo grande liberdade aos criadores.
Mas tem também o inconveniente de estar à mercê da imponderabilidade da meteorologia.
Isabel Alves Costa referiu que "não há plano B para o caso de haver chuva ou mau tempo", adiantando que se tal acontecer, o cenário prevê alguma protecção.
"Improvisar-se-á na altura, se for caso disso", disse, admitindo que não será impossível uma sessão em que actores de guarda-chuva actuam ante um público munido da mesma protecção.
"Será um 'happening', uma performance", disse Isabel Alves Costa, sublinhando que o FIMP "gosta dos desafios e dos rompimentos".
PF.
Lusa/Fim