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Festival Arte Dramática Aveiro é reencontro teatro população

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Festival Arte Dramática Aveiro é reencontro teatro população

Dinamizar o teatro é o principal objectivo do primeiro festival de arte dramática de Aveiro(FADA), que proporciona, em vários espaços da cidade, um conjunto de experiências cénicas, entre os dias 10 e 13 de Setembro.

Com um passe de cinco euros para todos os eventos, ou pelo preço de dois euros o bilhete, o público tem a oportunidade de assistir e participar numa dezena de iniciativas teatrais, que vão do teatro de fantoches ao teatro musical, envolvendo tanto artistas profissionais como amadores.

Na apresentação do festival, a directora do Teatro Aveirense, Maria da Luz Nolasco, salientou que o FADA é o corolário de todo um trabalho desenvolvido ao longo do ano entre quem dinamiza os grupos e quem faz teatro, correspondendo «à necessidade de ter uma assistência regular das representações teatrais, que, como outras manifestações vivem a sua crise, apesar das tradições do teatro em Aveiro».

A abertura do FADA realiza-se no teatro de bolso do CETA às 22:00 de quarta-feira, dia 10, com uma conversa debate com Cláudio Hochman, o encenador responsável pelo musical «O sonho de uma noite de Verão», de William Shakespeare, antecedida da apresentação de «Making of Fada», de Diana Santos.

Nos dias 11, 12 e 13, o Teatro Aveirense recebe o espectáculo de fantoches «Cyrano», pela companhia Gorakada, do País Basco, cujos ensaios são abertos ao público.

Dia 11, durante a tarde, o Teatro da Universidade de Aveiro sai à rua, representando na Praça da República «Conterrâneos da Via-Láctea» que junta estudantes do Erasmus numa «experiência incrível», como a classifica o encenador e dramaturgo Tiago Baptista.

De Tondela vem nesse mesmo dia a companhia Trigo Limpo Teatro Acert apresentar a peça «Chovem Amores na Rua do Matador», num espectáculo que sobe ao palco no Teatro Aveirense, pelas 21:30.

Aquela casa de espectáculos recebe a Escola Municipal de Teatro da Corunha, Galiza, que ocupa o palco durante a tarde do dia 12 com a representação de «O médico a Paos e a Voda do Esgaranello», e à noite acolhe o musical «O grito do sufoco» da Universidade de Aveiro, enquanto que o bar do teatro vai assistir, pelas 23:00, a um «Monólogo a duas vozes» pela companhia D'Orfeu, de Águeda.

No último dia do festival, dia 13, a obra de Cervantes passa pela Praça da República com as «Peripécias de um cavaleiro doido», interpretadas por quatro actores e um músico, que vão rodando diversas personagens.

O festival encerra com a descoberta de novas vocações artísticas entre a população sénior, num projecto de criação teatral de S. Bernardo, Aveiro, em que foram seleccionados actores amadores de idades compreendidas entre os 59 e os 80 anos, alguns dos quais pisam pela primeira vez o palco, que vão interpretar «O casamento do morto».




dd/lusa
 
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