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Femicídio – separados pelo assassinato

Luz Divina

GF Ouro
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Dez 9, 2011
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FEMICÍDIO – SEPARADOS PELO ASSASSINATO



Ultimamente no noticiário assistimos inúmeros casos de homicídio em que namorados, maridos ou ex-parceiros matam suas mulheres sem dó nem piedade, depois do rompimento da relação ou em meio a uma vida “de casado” conturbada.

Como diminuir os altos índices de violência doméstica entre casais? É possível prever uma tragédia desse tipo e assim evitá-la? Aumentar as penas de cadeia para esse tipo de agressor dá resultado?


Precisamos refletir sobre quais pistas de comportamento anteriores poderiam indicar que esse ou aquele casal precisaria de ajuda. E fazemos isso estudando essas histórias entre casais que acabaram em homicídio, hoje chamado de femicídio. Homens extremamente controladores, que isolam e amedrontam suas mulheres, esse é o perfil mais comum de assassinos desse tipo.


Quantos exemplos de famílias que tem dinâmicas perigosas são conhecidas? A receita é simples: o casal tem histórico de violência doméstica ainda em sua própria infância, fazendo-os “esticar” seus conceitos e limites para o que entende de violência e abuso.

Empurrão não é bater, um tapa pode ser de amor, um apertão de vez em quando acontece. O indivíduo torna sua mulher, aos poucos, profundamente dependente dele, idealizando-a e a isolando dos amigos e familiares. Acaba insistindo que ela largue os estudos ou o trabalho, assuma a criação dos filhos e os cuidados da casa. Passa a controlar o acesso dela ao transporte, dinheiro e comida.


São aqueles homens que “monitoram” suas mulheres, onde esteve, com quem, a que horas. É excessivamente ciumento e frente a qualquer problema tem pobre controle de seus impulsos. “Perde a paciência” e responde com violência.

Arrependido e cheio de charme se desculpa, relembra-a dos velhos tempos, trata-a muito bem, concorda que é ciumento, mas depois da explosão explica calmamente que a culpa é dela, de seu mau comportamento, de como o provoca e o desobedece.

Manipula, é agressivo, envergonha e embaraça a companheira em público (o que a isola ainda mais), ameaça machucar as crianças. Quanto menos o Estado dá suporte às mulheres vítimas desse tipo de armadilha, mais chances de ela acabar morta.


Assim chegamos às estatísticas americanas[1]: 50% desses assassinatos ocorrem depois de dois meses da separação e 90% deles em até um ano.
Imaginem os números brasileiros se houvesse essa medida aqui. Devem ser de morrer de medo!



[1] Apresentadas por Chitra Raghavan, psicóloga PhD da John Jay College of Criminal Justice



serialkiller

 
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