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Família e amigos de jovem morto no Elevado do Joá pedem justiça: 'Ele não fazia mal a ninguém'
Parentes denunciam que Otávio Andrade, de 21 anos, foi vítima de homofobia ao ser espancado quando voltava para casa
Rio - "Ele foi vítima de um homicídio por simplesmente viver da maneira como gostava e se sentia bem. Queremos justiça". O desabafo é da cunhada de Otávio do Nascimento de Andrade, de 21 anos, encontrado morto no Elevado do Joá, na Zona Sul do Rio, na manhã desta terça-feira (20). Segundo a família, o jovem sofreu homofobia ao ser espancado quando voltava para casa na madrugada de segunda-feira (19) em São Conrado, na mesma região. O caso é investigado na 16ªDP (Barra da Tijuca).
No X, antigo "Twitter", amigos levantaram a #JustiçaporOtavioAndrade pedindo por respostas. "Esse mundo está tão desalmado e empático que eu não consigo entender. Queremos respostas", lamentou a cunhada.
Ao DIA, Eduarda Sales, de 19 anos, amiga da vítima, explicou que Otávio estava desaparecido desde a noite de domingo (18) quando voltava da casa de um amigo, que o deixou em um ponto de ônibus e foi embora. O jovem morava com a família na Muzema, na Zona Oeste.
Desde então, uma campanha foi iniciada nas redes sociais em busca de notícias. A família foi avisada pelo Hospital Miguel Couto, no Leblon, que o jovem teria dado entrada na unidade através do Serviço Móvel de Urgência (Samu). Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde informou apenas que o rapaz não resistiu aos ferimentos e que detalhes são restritos aos familiares.
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Para Eduarda, o amigo era muito carismático e um amor de pessoa. "Ele ajudava todo mundo, sempre fazendo todos sorrirem. O que mais revolta a família e amigos é que ele não fazia mal a ninguém, nunca arrumou confusão com ninguém e o que aconteceu com ele foi uma injustiça. Nunca mais seremos o mesmo sem o Otávio aqui, a lacuna que ele deixou em nós nunca será preenchida Por isso queremos justiça, queremos que quem fez isso pague pelo o que fez", disse.
Segundo o primo da vítima, Fabrício Gomes Lima, de 22 anos, a família recebeu uma ligação do hospital na terça-feira (21) e apenas ao chegarem à unidade receberam a confirmação da morte.
"Meu primo era simplesmente fantástico, um coração puro, todo mundo amava ele, não mexia com ninguém, não tinha nada contra ninguém. Nosso sentimento agora é de muita tristeza, tivemos uma grande perda. Ele era uma pessoa muito próxima e com isso cada um de nós está sofrendo bastante". desabafou.
Fabrício também acredita que o crime foi provocado por homofobia. "Ele não tinha inimigos, não era uma pessoa ruim, era uma pessoa pura, e hoje no Brasil a homofobia está muito forte, então eu acredito que possa ter sido isso", lamentou.
O sepultamento de Otávio está marcado para esta quinta-feira (22), a partir das 11h30 no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 14ª DP (Leblon) e encaminhado à 16ª DP (Barra da Tijuca), que dará continuidade às investigações. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
O Dia
Parentes denunciam que Otávio Andrade, de 21 anos, foi vítima de homofobia ao ser espancado quando voltava para casa
Rio - "Ele foi vítima de um homicídio por simplesmente viver da maneira como gostava e se sentia bem. Queremos justiça". O desabafo é da cunhada de Otávio do Nascimento de Andrade, de 21 anos, encontrado morto no Elevado do Joá, na Zona Sul do Rio, na manhã desta terça-feira (20). Segundo a família, o jovem sofreu homofobia ao ser espancado quando voltava para casa na madrugada de segunda-feira (19) em São Conrado, na mesma região. O caso é investigado na 16ªDP (Barra da Tijuca).
No X, antigo "Twitter", amigos levantaram a #JustiçaporOtavioAndrade pedindo por respostas. "Esse mundo está tão desalmado e empático que eu não consigo entender. Queremos respostas", lamentou a cunhada.
Ao DIA, Eduarda Sales, de 19 anos, amiga da vítima, explicou que Otávio estava desaparecido desde a noite de domingo (18) quando voltava da casa de um amigo, que o deixou em um ponto de ônibus e foi embora. O jovem morava com a família na Muzema, na Zona Oeste.
Desde então, uma campanha foi iniciada nas redes sociais em busca de notícias. A família foi avisada pelo Hospital Miguel Couto, no Leblon, que o jovem teria dado entrada na unidade através do Serviço Móvel de Urgência (Samu). Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde informou apenas que o rapaz não resistiu aos ferimentos e que detalhes são restritos aos familiares.
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Para Eduarda, o amigo era muito carismático e um amor de pessoa. "Ele ajudava todo mundo, sempre fazendo todos sorrirem. O que mais revolta a família e amigos é que ele não fazia mal a ninguém, nunca arrumou confusão com ninguém e o que aconteceu com ele foi uma injustiça. Nunca mais seremos o mesmo sem o Otávio aqui, a lacuna que ele deixou em nós nunca será preenchida Por isso queremos justiça, queremos que quem fez isso pague pelo o que fez", disse.
Segundo o primo da vítima, Fabrício Gomes Lima, de 22 anos, a família recebeu uma ligação do hospital na terça-feira (21) e apenas ao chegarem à unidade receberam a confirmação da morte.
"Meu primo era simplesmente fantástico, um coração puro, todo mundo amava ele, não mexia com ninguém, não tinha nada contra ninguém. Nosso sentimento agora é de muita tristeza, tivemos uma grande perda. Ele era uma pessoa muito próxima e com isso cada um de nós está sofrendo bastante". desabafou.
Fabrício também acredita que o crime foi provocado por homofobia. "Ele não tinha inimigos, não era uma pessoa ruim, era uma pessoa pura, e hoje no Brasil a homofobia está muito forte, então eu acredito que possa ter sido isso", lamentou.
O sepultamento de Otávio está marcado para esta quinta-feira (22), a partir das 11h30 no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 14ª DP (Leblon) e encaminhado à 16ª DP (Barra da Tijuca), que dará continuidade às investigações. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
O Dia