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Faltam acessibilidades nas Finanças

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Faltam acessibilidades nas Finanças
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A delegação da ilha de São Miguel da Associação Portuguesa de Deficientes acusa as Finanças em São Miguel de apresentarem barreiras arquitectónicas que dificultam a acessibilidade dos cidadãos com deficiência ou limitações motoras.​

A delegação da ilha de São Miguel da Associação Portuguesa de Deficientes acusa as Finanças em São Miguel de apresentarem barreiras arquitectónicas que dificultam a acessibilidade dos cidadãos com deficiência ou limitações motoras. As Finanças garantem solução para o problema

A delegação da Associação Portuguesa de Deficientes da ilha de São Miguel critica a falta de acessibilidade “em todos os departamentos de Finanças da ilha”, sobretudo em Ponta Delgada, Lagoa e Vila Franca do Campo.
Ana Leonor Coutinho, presidente da delegação em São Miguel, explica que as dificuldades de acessibilidades são extensíveis a cidadãos portadores de deficiência, com mobilidade reduzida ou com idade avançada.
“Todas as Finanças em São Miguel não estão adequadas. Em Ponta Delgada não é possível a um cidadão com dificuldades motoras conseguir subir sozinho as escadas de acesso.
Para quem utiliza cadeira de rodas é mesmo impossível, enquanto nas outras situações existe sempre alguém disponível para ajudar, mas não existe autonomia para as pessoas tratarem dos seus assuntos com as Finanças”, afirma a representante de uma das maiores associações de cidadãos com deficiência, na ilha de São Miguel.
Apesar das limitações de acesso a Associação Portuguesa de Deficientes reconhece que os funcionários das Finanças “nunca maltrataram um cidadão deficiente, mas a existência de barreiras arquitectónicas é uma forma de maltratar”, salienta.
Ana Leonor Coutinho sabe que as Finanças estão a procurar resolver este problema, mas reforça que esta dificuldade “já existe há muito tempo”.
Segundo as informações recolhidas pelo Açoriano Oriental junto de uma fonte do Serviço de Finanças de Ponta Delgada as dificuldades de acesso às Finanças de Ponta Delgada “vão ficar resolvidas no final deste ano, com a passagem das Finanças para o edifício da Alfândega”.
A mudança vai possibilitar criar o mais moderno e bem equipado edifício das Finanças nos Açores, com espaços confidenciais para os processos de justiça tributária e salas de espera “para se acabar com a imagem de filas de pessoas até à rua”.
Na Lagoa, as Finanças aguardam a montagem de uma cadeira elevatória para os deficientes subirem as escadas, enquanto em Vila Franca do Campo existe um acesso lateral, segundo adiantou a mesma fonte das Finanças.
Nos concelhos do Nordeste, Povoação e Ribeira Grande, os departamentos de Finanças funcionam no rés-do-chão de edifícios, existindo maiores facilidades de acesso aos cidadãos deficientes.
Limitações de acessibilidade
As críticas da Associação Portuguesa de Deficientes são extensíveis a outros locais públicos e privados.
“Para todos os sítios onde nos viramos é raríssimo haver acessibilidades”.
Os locais apontados como possuidores de grandes limitações na acessibilidade para cidadãos portadores de deficiência ou mobilidade reduzida são os correios, bancos, PT, algumas casas de banho públicas e passadeiras.
“Existem situações onde de um lado da rua há um rebaixamento do passeio, enquanto do outro lado continua a haver um degrau”, sublinha.
Também o acesso às câmaras municipais e juntas de freguesia não se apresenta adequado para os cidadãos deficientes, devido à existência de muitas escadas.
No entanto, há algumas excepções, como a Câmara Municipal de Ponta Delgada, com um acesso lateral onde existe uma cadeira de rodas elevatória. ||

Fonte:Açoriano Oriental
 
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