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Falta investimento nos parques temáticos em Portugal

xicca

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A aposta nos parques temáticos com ligação à natureza não é recente, mas ainda há muito a fazer. A opinião é comum aos players contactados pelo AmbienteOnline, que lamentam o atraso de Portugal em relação a alguns países da Europa, «não só em quantidade mas também em qualidade», como afirma o arquitecto paisagista João Ceregeiro.


O potencial dos parques temáticos em Portugal não está a ser devidamente aproveitado. Na opinião de João Ceregeiro, «é essencial investir nos parques existentes e promovê-los agressivamente, com imaginação, para colocar-nos a todos numa cumplicidade saudável com as nossas pequenas maravilhas».

O especialista acredita que é possível, por exemplo, garantir o funcionamento dos parques temáticos durante todo o ano, suprimindo a sazonalidade, seja dentro ou fora das grandes cidades. «A temática pode mesmo funcionar como nicho na promoção de espaços deprimidos ou mais esquecidos, como é o caso do Borboletário, no Jardim Botânico de Lisboa», refere. Para além deste, João Ceregeiro aponta outros casos que podem ser de sucesso: o Parque do Calhau, em Monsanto, ou o Parque Biológico de Gaia.


No que diz respeito ao funcionamento sem interrupções, Francisco Simões de Almeida, director do Badoca Safari Park, considera que «é complicado trazer as pessoas a um parque de natureza durante o Inverno», porque as garantias de bom tempo são menores, e também porque as férias são a altura mais propícia àquele tipo de visitas. Porém, a sazonalidade não impede, na opinião do responsável, que haja muita procura. «A Feira Popular de Lisboa tinha anualmente cerca de 800 mil visitantes, e fechava quatro meses por ano», comenta, lamentando o encerramento do parque.

O exemplo de Espanha

«Espanha, entre feiras, zoo, safaris e parques aquáticos, terá mais de 100», refere Simões de Almeida. A distância em relação a nuestros hermanos é, segundo João Ceregeiro, «gritante». «Falta encarar este negócio como um complemento ao turismo», explica Simões de Almeida. «É uma questão de haver iniciativa e ter as ideias certas. Não há mais dificuldade em licenciar um parque temático do que um hotel ou um empreendimento turístico», garante o director do Badoca Safari Park.


Também no entender de Tiago Freitas, director-geral do Parque Temático da Madeira, a oferta deve andar de mãos dadas com o turismo. Apesar de reconhecer lacunas nesta área, o responsável considera que têm sido dados «passos decisivos» para igualar o cenário europeu, nomeadamente através da legislação.


No caso do Geopark Naturtejo, este é o único geoparque em Portugal (existem 57 espalhados por 18 países europeus), mas estão a ser preparadas outras candidaturas pelo país e nas regiões autónomas. «A procura é também emergente e casuística» e por isso menos proeminente, diz Cristina Preguiça, da Naturtejo.




Folha Online
 
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