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Falta de acessos para deficientes
Agente da PSP carregado aos ombros para entrar no Tribunal de Elvas
Um paraplégico teve de ser transportado em ombros até à sala de audiências do tribunal de Elvas. É um caso que desafia os limites da dignidade. É um exemplo da falta de acessos para deficientes na maioria dos tribunais portugueses.
Ministério da Justiça assegura que as obras de adaptação são uma prioridade António Remudas é agente da PSP. Ficou paraplégico depois de um acidente de mota. Com ajuda ultrapassa as barreiras arquitectónicas que o impedem de chegar à sala de audiências.
Três colegas carregam António para que possa cumprir com o seu dever legal. Trinta degraus depois chegam ao átrio.
Há meses, o agente sugeriu ao Ministério da Justiça que adaptasse o edifício às necessidades dos deficientes. O Ministério respondeu que as obras no Tribunal de Elvas são uma prioridade.
Este não é caso único. Acontece também no Tribunal de Abrantes. Há três meses um homem teve de ser ouvido pelo juiz em plena rua.
O tribunal veio até César, porque César não conseguiu lá entrar. Foi assim que a testemunha contou aos juízes, arguidos e advogados o que viu.
No Tribunal de Abrantes há um lugar para deficientes mas as escadas são para eles intransponíveis. Não há rampas nem elevadores.
Há um ano neste mesmo tribunal uma advogada, em cadeira de rodas, foi transportada por funcionários. Mas estão previstas mudanças, as obras neste tribunal vão ser adjudicadas já este ano.
Também em Faro só se entra com ajuda. Para quem se desloca em cadeira de rodas as escadas deste tribunal tornam impossível a missão de chegar à porta principal.
SIC
Agente da PSP carregado aos ombros para entrar no Tribunal de Elvas
Um paraplégico teve de ser transportado em ombros até à sala de audiências do tribunal de Elvas. É um caso que desafia os limites da dignidade. É um exemplo da falta de acessos para deficientes na maioria dos tribunais portugueses.
Ministério da Justiça assegura que as obras de adaptação são uma prioridade António Remudas é agente da PSP. Ficou paraplégico depois de um acidente de mota. Com ajuda ultrapassa as barreiras arquitectónicas que o impedem de chegar à sala de audiências.
Três colegas carregam António para que possa cumprir com o seu dever legal. Trinta degraus depois chegam ao átrio.
Há meses, o agente sugeriu ao Ministério da Justiça que adaptasse o edifício às necessidades dos deficientes. O Ministério respondeu que as obras no Tribunal de Elvas são uma prioridade.
Este não é caso único. Acontece também no Tribunal de Abrantes. Há três meses um homem teve de ser ouvido pelo juiz em plena rua.
O tribunal veio até César, porque César não conseguiu lá entrar. Foi assim que a testemunha contou aos juízes, arguidos e advogados o que viu.
No Tribunal de Abrantes há um lugar para deficientes mas as escadas são para eles intransponíveis. Não há rampas nem elevadores.
Há um ano neste mesmo tribunal uma advogada, em cadeira de rodas, foi transportada por funcionários. Mas estão previstas mudanças, as obras neste tribunal vão ser adjudicadas já este ano.
Também em Faro só se entra com ajuda. Para quem se desloca em cadeira de rodas as escadas deste tribunal tornam impossível a missão de chegar à porta principal.
SIC