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Nova obra de José Rodrigues dos Santos dá a conhecer o Islão
Faceta desconhecida
«Fúria Divina» é a sétima obra do jornalista da RTP, que durante meses percorreu as palavras dos textos religiosos do Islão.
A revelação da 'faceta desconhecida do Islão', é a aposta do jornalista José Rodrigues dos Santos, autor de «Fúria Divina», livro lançado e que propõe uma 'viagem a um dos grandes temas do nosso tempo', o radicalismo islâmico.
«Fúria Divina» é a sétima obra do jornalista da RTP, que durante meses percorreu as palavras dos principais textos religiosos do Islão e até contou com a ajuda de um antigo operacional da rede Al-Qaeda.
'A minha principal motivação é usar uma narrativa ficcional de amor e espionagem para transportar o leitor numa viagem a um dos grandes temas do nosso tempo - o radicalismo islâmico', afirmou José Rodrigues dos Santos.
'A maior preocupação era falar sobre alguns aspectos perturbadores do Islão sem ofender os crentes desta importante religião. Daí o meu cuidado, ao longo do romance, em apresentar o Islão com recurso às próprias palavras do Alcorão e do profeta Maomé', reforçou.
Para o escritor, em Portugal, e no Ocidente em geral, existe uma 'enorme ignorância em relação ao Islão',
'Achamos que é uma religião com um pacifismo parecido com o cristão e que os radicais islâmicos não passam de um bando de loucos. Mas os exames psicológicos que lhes foram feitos pela CIA e pela Mossad mostram que se tratam de pessoas perfeitamente normais. Se assim é, por que razão fazem eles estes actos?', disse. A resposta, segundo o autor, está imortalizada nos versículos do Alcorão.
'Diz, por exemplo, um versículo do Alcorão: Matai-os até que a perseguição não exista e esteja no seu lugar a religião de Deus. . Na verdade, 60 por cento do Alcorão são ordens para a guerra. Isto é algo que nunca ninguém nos tinha contado', referiu o escritor, reconhecendo que a sua percepção do mundo islâmico também mudou.
'Descobri que o Islão também é o que nos dizem, mas existe uma outra faceta que nunca nos é mostrada a nós, ocidentais. E é essa faceta desconhecida que Fúria Divina traz a público', afirmou.
A aventura tem um protagonista já conhecido, Tomás Noronha, um professor da Universidade Nova de Lisboa, perito em criptanálise e línguas antigas.
O thriller de quase 600 páginas 'parte de duas premissas centrais: e se a Al-Qaeda tem a bomba atómica? E se o Islão dos fundamentalistas é o verdadeiro Islão?', revelou o autor.
A par dos textos religiosos, o trabalho de campo, de acordo com o jornalista, envolveu também documentos dos principais autores fundamentalistas.
José Rodrigues dos Santos. Jornalista lançou livro
DR
Faceta desconhecida
«Fúria Divina» é a sétima obra do jornalista da RTP, que durante meses percorreu as palavras dos textos religiosos do Islão.
A revelação da 'faceta desconhecida do Islão', é a aposta do jornalista José Rodrigues dos Santos, autor de «Fúria Divina», livro lançado e que propõe uma 'viagem a um dos grandes temas do nosso tempo', o radicalismo islâmico.
«Fúria Divina» é a sétima obra do jornalista da RTP, que durante meses percorreu as palavras dos principais textos religiosos do Islão e até contou com a ajuda de um antigo operacional da rede Al-Qaeda.
'A minha principal motivação é usar uma narrativa ficcional de amor e espionagem para transportar o leitor numa viagem a um dos grandes temas do nosso tempo - o radicalismo islâmico', afirmou José Rodrigues dos Santos.
'A maior preocupação era falar sobre alguns aspectos perturbadores do Islão sem ofender os crentes desta importante religião. Daí o meu cuidado, ao longo do romance, em apresentar o Islão com recurso às próprias palavras do Alcorão e do profeta Maomé', reforçou.
Para o escritor, em Portugal, e no Ocidente em geral, existe uma 'enorme ignorância em relação ao Islão',
'Achamos que é uma religião com um pacifismo parecido com o cristão e que os radicais islâmicos não passam de um bando de loucos. Mas os exames psicológicos que lhes foram feitos pela CIA e pela Mossad mostram que se tratam de pessoas perfeitamente normais. Se assim é, por que razão fazem eles estes actos?', disse. A resposta, segundo o autor, está imortalizada nos versículos do Alcorão.
'Diz, por exemplo, um versículo do Alcorão: Matai-os até que a perseguição não exista e esteja no seu lugar a religião de Deus. . Na verdade, 60 por cento do Alcorão são ordens para a guerra. Isto é algo que nunca ninguém nos tinha contado', referiu o escritor, reconhecendo que a sua percepção do mundo islâmico também mudou.
'Descobri que o Islão também é o que nos dizem, mas existe uma outra faceta que nunca nos é mostrada a nós, ocidentais. E é essa faceta desconhecida que Fúria Divina traz a público', afirmou.
A aventura tem um protagonista já conhecido, Tomás Noronha, um professor da Universidade Nova de Lisboa, perito em criptanálise e línguas antigas.
O thriller de quase 600 páginas 'parte de duas premissas centrais: e se a Al-Qaeda tem a bomba atómica? E se o Islão dos fundamentalistas é o verdadeiro Islão?', revelou o autor.
A par dos textos religiosos, o trabalho de campo, de acordo com o jornalista, envolveu também documentos dos principais autores fundamentalistas.
José Rodrigues dos Santos. Jornalista lançou livro
DR
o primeiro de janeiro