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Exposição sobre Fernando Pessoa recebeu 20 mil visitantes num mês
A exposição 'Fernando Pessoa, plural como o universo', inaugurada faz hoje um mês no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, recebeu cerca de 20 mil visitantes, revelou à agência Lusa fonte daquela entidade.
Esta mostra sobre a vida e a obra do poeta, nascida de uma colaboração entre a Fundação Gulbenkian, a Fundação Roberto Marinho e o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, reúne a arca de Pessoa, documentos inéditos, pinturas, filmes e livros.
Contactada pela Lusa, fonte do departamento de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian indicou que o pico das visitas tem-se verificado habitualmente aos domingos, dia em que as entradas são gratuitas, e ao longo da semana destacam-se as visitas organizadas pelas escolas.
Ainda segundo a mesma fonte, 90 por cento dos visitantes que entraram na exposição são portugueses e os restantes dez por cento estrangeiros.
A Gulbenkian vai alargar por uma hora o horário das entradas na exposição em todas as sextas-feiras do mês de Março, passando o encerramento a verificar-se às 19h nesses dias.
Apenas a arca e os documentos inéditos, além de duas pinturas, não estiveram no Brasil, onde esta exposição começou por ser mostrada - em São Paulo, em 2010, e no Rio de Janeiro, em Março de 2011 -, tendo recebido cerca de 400 mil visitantes no total.
Os comissários da exposição são Carlos Felipe Moisés, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, onde a mostra esteve primeiro, e Richard Zenith, em Portugal.
Até 30 de Abril, os visitantes poderão encontrar na sede da Fundação Gulbenkian os poemas, textos, documentos, fotografias e pintura sobre um dos nomes maiores da História da Literatura portuguesa, nascido em Lisboa, em 1888, e que nesta cidade veio a falecer em 1935.
Os 50 documentos inéditos e a arca - agora propriedade de um particular que se mantém anónimo - onde o poeta guardava muitos dos seus textos, vão fazer a diferença em relação ao Brasil, para onde não foi possível enviar estas peças.
Os inéditos, provenientes da Biblioteca Nacional e de coleccionadores particulares, estão expostos na última sala da mostra, em vitrinas: cartas, cadernos, várias anotações, postais, listas de dívidas e poemas.
No mesmo espaço estão exemplares de toda a obra de Fernando Pessoa em português e traduzida para outras línguas, instalados numa mesa com oito metros de comprimento por quatro de largura, para proporcionar aos visitantes uma oportunidade de leitura ou releitura da obra.
A mostra possui ainda uma forte componente multimédia, composta por filmes e poemas ditos.
Lusa/SOL
A exposição 'Fernando Pessoa, plural como o universo', inaugurada faz hoje um mês no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, recebeu cerca de 20 mil visitantes, revelou à agência Lusa fonte daquela entidade.
Esta mostra sobre a vida e a obra do poeta, nascida de uma colaboração entre a Fundação Gulbenkian, a Fundação Roberto Marinho e o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, reúne a arca de Pessoa, documentos inéditos, pinturas, filmes e livros.
Contactada pela Lusa, fonte do departamento de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian indicou que o pico das visitas tem-se verificado habitualmente aos domingos, dia em que as entradas são gratuitas, e ao longo da semana destacam-se as visitas organizadas pelas escolas.
Ainda segundo a mesma fonte, 90 por cento dos visitantes que entraram na exposição são portugueses e os restantes dez por cento estrangeiros.
A Gulbenkian vai alargar por uma hora o horário das entradas na exposição em todas as sextas-feiras do mês de Março, passando o encerramento a verificar-se às 19h nesses dias.
Apenas a arca e os documentos inéditos, além de duas pinturas, não estiveram no Brasil, onde esta exposição começou por ser mostrada - em São Paulo, em 2010, e no Rio de Janeiro, em Março de 2011 -, tendo recebido cerca de 400 mil visitantes no total.
Os comissários da exposição são Carlos Felipe Moisés, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, onde a mostra esteve primeiro, e Richard Zenith, em Portugal.
Até 30 de Abril, os visitantes poderão encontrar na sede da Fundação Gulbenkian os poemas, textos, documentos, fotografias e pintura sobre um dos nomes maiores da História da Literatura portuguesa, nascido em Lisboa, em 1888, e que nesta cidade veio a falecer em 1935.
Os 50 documentos inéditos e a arca - agora propriedade de um particular que se mantém anónimo - onde o poeta guardava muitos dos seus textos, vão fazer a diferença em relação ao Brasil, para onde não foi possível enviar estas peças.
Os inéditos, provenientes da Biblioteca Nacional e de coleccionadores particulares, estão expostos na última sala da mostra, em vitrinas: cartas, cadernos, várias anotações, postais, listas de dívidas e poemas.
No mesmo espaço estão exemplares de toda a obra de Fernando Pessoa em português e traduzida para outras línguas, instalados numa mesa com oito metros de comprimento por quatro de largura, para proporcionar aos visitantes uma oportunidade de leitura ou releitura da obra.
A mostra possui ainda uma forte componente multimédia, composta por filmes e poemas ditos.
Lusa/SOL