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Experimentar ideias entre diversas artes
SOFIA ISABEL RODRIGUES
O Porto vai acolher, a partir desta sexta-feira e até 20 de Setembro, o SKITe/Sweet & Tender Collaborations - um conjunto de projectos experimentais nas áreas da dança, teatro, artes visuais e música, realizados por 46 artistas nacionais e internacionais.
Os jovens criadores vão dar a conhecer os seus projectos, desenvolvê-los e até criar novos. O objectivo do SKITe passa por "reunir numa mesma cidade, jovens e equipas, que nunca trabalham juntas, e que podem, assim, trocar ideias entre si", disse Jean-Marc Adolphe, co-director artístico do SKITe.
Além disso, o evento traz também vantagens ao Porto. "A cidade tem toda a matéria para se afirmar no espaço cultural a nível nacional e internacional", tais como escolas de teatro, academias de dança, associações culturais, galerias de arte, pelo que o projecto vem "abanar o panorama cultural portuense", referiu António Pedro Lopes, um dos directores artisticos do evento, em conferência de imprensa. Questionado sobre o que poderia acontecer aos projectos desenvolvidos durante o evento, António Pedro Lopes explicou que o futuro deste tipo de experiências é muito variável. "Uns podem morrer ou viver, podem tornar-se em espectáculos, outros ficam só como registo ou podem apenas iniciar uma pesquisa", disse.
Apesar de ser um projecto pensado e desenvolvido maioritariamente por artistas, o SKITe/ /Sweet & Tender Collaborations conta com a colaboração local do Teatro Nacional de São João (TSNJ), do 555, dos Maus Hábitos, da Fábrica e do Festival Internacional de Marionetas do Porto, entre outras entidades.
Além da apresentação, criação e discussão de trabalhos, o evento pretende igualmente obter o feedback do público. Assim sendo, o programa procura espalhar-se pela cidade do Porto, realizando-se em vários espaços ao ar livre. A programação divide-se em três grande áreas: Casa Aberta, Fragmentos de Experiência e Residencial da Praça.
Uma a duas vezes por semana realiza-se a Casa Aberta, um evento onde "o público pode não só ver o espectáculo apresentado, mas também participar nele, seja de forma activa ou não", explicou António Pedro Lopes. Num projecto que mistura teatro, música e dança, o director artístico confessa que desconhece o resultado desta ligação ao público.
A 12 e 13 de Setembro, realiza-se Fragmentos de Experiência, onde vai estar disponível o resultado do trabalho desenvolvido pelos artistas. Já quase no final do evento, tem lugar a Residencial da Praça, numa parceria com o Festival Internacional de Marionetas do Porto, onde se vai realizar, por exemplo, uma emissão de rádio.
JN
SOFIA ISABEL RODRIGUES
O Porto vai acolher, a partir desta sexta-feira e até 20 de Setembro, o SKITe/Sweet & Tender Collaborations - um conjunto de projectos experimentais nas áreas da dança, teatro, artes visuais e música, realizados por 46 artistas nacionais e internacionais.
Os jovens criadores vão dar a conhecer os seus projectos, desenvolvê-los e até criar novos. O objectivo do SKITe passa por "reunir numa mesma cidade, jovens e equipas, que nunca trabalham juntas, e que podem, assim, trocar ideias entre si", disse Jean-Marc Adolphe, co-director artístico do SKITe.
Além disso, o evento traz também vantagens ao Porto. "A cidade tem toda a matéria para se afirmar no espaço cultural a nível nacional e internacional", tais como escolas de teatro, academias de dança, associações culturais, galerias de arte, pelo que o projecto vem "abanar o panorama cultural portuense", referiu António Pedro Lopes, um dos directores artisticos do evento, em conferência de imprensa. Questionado sobre o que poderia acontecer aos projectos desenvolvidos durante o evento, António Pedro Lopes explicou que o futuro deste tipo de experiências é muito variável. "Uns podem morrer ou viver, podem tornar-se em espectáculos, outros ficam só como registo ou podem apenas iniciar uma pesquisa", disse.
Apesar de ser um projecto pensado e desenvolvido maioritariamente por artistas, o SKITe/ /Sweet & Tender Collaborations conta com a colaboração local do Teatro Nacional de São João (TSNJ), do 555, dos Maus Hábitos, da Fábrica e do Festival Internacional de Marionetas do Porto, entre outras entidades.
Além da apresentação, criação e discussão de trabalhos, o evento pretende igualmente obter o feedback do público. Assim sendo, o programa procura espalhar-se pela cidade do Porto, realizando-se em vários espaços ao ar livre. A programação divide-se em três grande áreas: Casa Aberta, Fragmentos de Experiência e Residencial da Praça.
Uma a duas vezes por semana realiza-se a Casa Aberta, um evento onde "o público pode não só ver o espectáculo apresentado, mas também participar nele, seja de forma activa ou não", explicou António Pedro Lopes. Num projecto que mistura teatro, música e dança, o director artístico confessa que desconhece o resultado desta ligação ao público.
A 12 e 13 de Setembro, realiza-se Fragmentos de Experiência, onde vai estar disponível o resultado do trabalho desenvolvido pelos artistas. Já quase no final do evento, tem lugar a Residencial da Praça, numa parceria com o Festival Internacional de Marionetas do Porto, onde se vai realizar, por exemplo, uma emissão de rádio.
JN