• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.
Portal Chamar Táxi

Ex-inspetor da PJ condenado a seis anos de prisão por associação criminosa no âmbito da operação 'Aquiles'

Roter.Teufel

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Out 5, 2021
Mensagens
33,704
Gostos Recebidos
1,064
Ex-inspetor da PJ condenado a seis anos de prisão por associação criminosa no âmbito da operação '
Aquiles'

img_900x508$2018_10_17_01_01_46_788843.jpg


Dois dos arguidos foram condenados a 14 anos de prisão.

O ex-inspetor da Polícia Judiciária (PJ) Carlos Dias Santos foi condenado a seis anos de prisão no âmbito do processo 'Operação Aquiles', foi esta segunda-feira anunciado. Em causa está o crime de associação criminosa.

O acórdão hoje proferido no Juízo Central Criminal de Lisboa foi, segundo a presidente do coletivo de juízes, Marisa Arnedo, "basicamente igual" à decisão tomada em junho de 2021 e que tinha sido entretanto declarada nula pelo Tribunal da Relação de Lisboa, por irregularidades na notificação a todos os arguidos de alterações aos factos constantes da acusação.

Carlos Dias Santos foi, contudo, novamente absolvido dos crimes de tráfico de droga agravado e de associação criminosa, entre outros.

Neste novo acórdão, o ex-inspetor chefe da PJ Ricardo Macedo foi também absolvido dos crimes de tráfico de droga agravado, associação criminosa, corrupção com vista ao tráfico e corrupção passiva para ato ilícito. Dois dos arguidos foram sentenciados a uma pena de 14 anos de prisão.

No processo ‘Aquiles’ foram julgadas 27 pessoas por crimes relacionados com tráfico de droga e corrupção. No final, 16 foram condenadas (seis das quais com penas suspensas) e 11 absolvidas.

O caso está relacionado com um esquema de tráfico de droga que envolveu ex-inspetores da PJ. O julgamento foi esta segunda-feira repetido.

À saída do tribunal, Melo Alves, advogado de Carlos Dias Santos, disse que vai recorrer desta condenação do ex-coordenador da PJ para a Relação e para o Tribunal Constitucional.

No acórdão de 2021, hoje mantido praticamente na íntegra, o tribunal já tinha entendido que Carlos Dias Santos "agiu com dolo direto, tem culpa de grau muito elevado, fez toda a sua carreira na PJ e esteve maioritariamente na investigação e no combate ao tráfico de droga, chefiou e coordenou" e, apesar de estar aposentado, "mantém direitos e deveres", não mostrando, durante o julgamento "resquícios de arrependimento".

Segundo a acusação, em outubro de 2006 a PJ já dispunha de informações que evidenciavam "fortes suspeitas" de ligações de Carlos Dias Santos a uma rede de traficantes de droga colombiana.

Para o Ministério Público, Dias Santos e Ricardo Macedo, além de darem informações às organizações criminosas que protegiam, através dos contactos com os pretensos informadores, por vezes recebiam informações das mesmas organizações sobre o tráfico desenvolvido por organizações concorrentes.

Correio da Manhã
 
Topo