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Eugénia Melo e Castro assinala 26 anos de carreira
A cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro montou uma verdadeira «estratégia de guerra», no Brasil, para assinalar os seus 50 anos de vida e 26 anos de carreira.
A estratégia inclui o lançamento de nada menos que cinco discos, praticamente em simultâneo, e uma digressão pelas principais capitais brasileiras, entre os meses de Outubro e Novembro deste ano.
«Trata-se mesmo de uma estratégia de guerra para tentar chamar a atenção para os meus 26 anos de carreira e os 23 discos lançados», disse a artista à Agência Lusa.
«Tudo isso sem empresário. É uma vida enlouquecida, faço tudo, acerto, batalho, vou atrás dos patrocinadores. Dois dias sem fazer nada para mim é um desespero», confessou.
A ideia de concentrar o lançamento é «exactamente fazer um 'forcing' ainda maior, ainda mais com a crise discográfica» a que assiste, com a diminuição das vendas de discos, nomeadamente os mais populares.
«Como os livros, enfim, a batalha é não deixar o disco morrer. Também acabar com essa ideia de que Portugal não chega ao Brasil. Não é assim. A pessoa tem de estar aqui», disse.
Entre os discos lançados, com versões remasterizadas, no ano passado, em São Paulo, pela gravadora «Atração Fonográfica», estão «Desconstrução», «Canta Vinícius de Moraes», «Paz» e PopPortugal«.
O quinto disco - »Duetos X 16« - já está em fase final e deverá ser lançado, nos mercados brasileiro e português, de forma simultânea, no final do mês de Setembro.
»Esse é o disco. É o mais emblemático, que percorre todos esses anos de carreira«, definiu Eugénia Melo e Castro.
A obra apresenta uma colectânea de parcerias com cantores brasileiros, entre os quais Ney Matogrosso, Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Jobim, Milton Nascimento, Adriana Calcanhoto, Gal Costa, Simone, Carlos Lira e Gonzaguinha.
No final de Setembro, Eugénia Melo e Castro apresentará um espectáculo em São Paulo, iniciando em seguida uma digressão pelas principais cidades brasileiras.
O roteiro inclui apresentações no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Brasília e em Belém do Pará.
»Quero alargar o máximo possível o alcance. Neste momento, estar completamente centrada no Brasil. Até porque não consigo fazer tudo ao mesmo tempo, pelo menos por enquanto«, ironizou.
»O objectivo - sublinhou - é divertir-me. Tornar a minha vida o mais agradável possível. Não quero ser bandeira de nada, gosto de me sentir um peixe dentro de água, de perder-me no meio da multidão«.
Eugénia pisou terra brasileira pela primeira vez a 06 de Janeiro de 1981, com o objectivo de convidar o músico Wagner Tiso a fazer os arranjos de seu primeiro disco, »Terra de Mel«.
Lançado em Portugal, em Janeiro de 1982, o disco vendeu imediatamente 60.000 cópias, o que lhe rendeu um disco de platina e o galardão de melhor cantora do ano.
Depois de quase três décadas, Eugénia Melo e Castro sente-se »menos agarrada a conceitos rígidos, aberta a outras influências, mais segura, mais adulta, mais madura«.
»Sou - definiu-se - uma verdadeira fábrica de ideias, sou um banco de dados (...) tenho curiosidade de outras vidas, outras pessoas, outras línguas, gosto da sensação de estar perdida. E o Brasil me deu isso porque cheguei aqui sem conhecer ninguém«.
Diário Digital / Lusa
A cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro montou uma verdadeira «estratégia de guerra», no Brasil, para assinalar os seus 50 anos de vida e 26 anos de carreira.
A estratégia inclui o lançamento de nada menos que cinco discos, praticamente em simultâneo, e uma digressão pelas principais capitais brasileiras, entre os meses de Outubro e Novembro deste ano.
«Trata-se mesmo de uma estratégia de guerra para tentar chamar a atenção para os meus 26 anos de carreira e os 23 discos lançados», disse a artista à Agência Lusa.
«Tudo isso sem empresário. É uma vida enlouquecida, faço tudo, acerto, batalho, vou atrás dos patrocinadores. Dois dias sem fazer nada para mim é um desespero», confessou.
A ideia de concentrar o lançamento é «exactamente fazer um 'forcing' ainda maior, ainda mais com a crise discográfica» a que assiste, com a diminuição das vendas de discos, nomeadamente os mais populares.
«Como os livros, enfim, a batalha é não deixar o disco morrer. Também acabar com essa ideia de que Portugal não chega ao Brasil. Não é assim. A pessoa tem de estar aqui», disse.
Entre os discos lançados, com versões remasterizadas, no ano passado, em São Paulo, pela gravadora «Atração Fonográfica», estão «Desconstrução», «Canta Vinícius de Moraes», «Paz» e PopPortugal«.
O quinto disco - »Duetos X 16« - já está em fase final e deverá ser lançado, nos mercados brasileiro e português, de forma simultânea, no final do mês de Setembro.
»Esse é o disco. É o mais emblemático, que percorre todos esses anos de carreira«, definiu Eugénia Melo e Castro.
A obra apresenta uma colectânea de parcerias com cantores brasileiros, entre os quais Ney Matogrosso, Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Jobim, Milton Nascimento, Adriana Calcanhoto, Gal Costa, Simone, Carlos Lira e Gonzaguinha.
No final de Setembro, Eugénia Melo e Castro apresentará um espectáculo em São Paulo, iniciando em seguida uma digressão pelas principais cidades brasileiras.
O roteiro inclui apresentações no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Brasília e em Belém do Pará.
»Quero alargar o máximo possível o alcance. Neste momento, estar completamente centrada no Brasil. Até porque não consigo fazer tudo ao mesmo tempo, pelo menos por enquanto«, ironizou.
»O objectivo - sublinhou - é divertir-me. Tornar a minha vida o mais agradável possível. Não quero ser bandeira de nada, gosto de me sentir um peixe dentro de água, de perder-me no meio da multidão«.
Eugénia pisou terra brasileira pela primeira vez a 06 de Janeiro de 1981, com o objectivo de convidar o músico Wagner Tiso a fazer os arranjos de seu primeiro disco, »Terra de Mel«.
Lançado em Portugal, em Janeiro de 1982, o disco vendeu imediatamente 60.000 cópias, o que lhe rendeu um disco de platina e o galardão de melhor cantora do ano.
Depois de quase três décadas, Eugénia Melo e Castro sente-se »menos agarrada a conceitos rígidos, aberta a outras influências, mais segura, mais adulta, mais madura«.
»Sou - definiu-se - uma verdadeira fábrica de ideias, sou um banco de dados (...) tenho curiosidade de outras vidas, outras pessoas, outras línguas, gosto da sensação de estar perdida. E o Brasil me deu isso porque cheguei aqui sem conhecer ninguém«.
Diário Digital / Lusa