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Estudo desvenda mecanismo envolvido no potencial do sangue do cordão umbilical na regeneração do sistema nervoso central
Proteína induzida pelas células estaminais responsável pelos efeitos terapêuticos em lesões cerebrais
Proteína induzida pelas células estaminais responsável pelos efeitos terapêuticos em lesões cerebrais
Uma equipa de investigadores alemães identificou uma proteína com um papel importante no mecanismo subjacente ao potencial terapêutico das células estaminais do sangue do cordão umbilical no tratamento de lesões cerebrais. O estudo encontra-se publicado no Journal of Neuroscience Research.
Vários estudos têm mostrado que a transplantação de células do sangue do cordão umbilical exerce efeitos terapêuticos em diferentes modelos animais de lesões do sistema nervoso central, incluindo danos cerebrais após hipóxia isquémica neonatal, situações que nos humanos se podem traduzir no surgimento de paralisia cerebral.
Desconhecem-se, no entanto, os mecanismos pelos quais as células transplantadas exercem efeitos benéficos nos tecidos lesados, bem como os factores responsáveis pela migração celular para os locais afectados e as interacções entre as lesões e as células transplantadas.
A investigação agora realizada revela que a proteína estudada funciona como um sinal para a condução das células mononucleares do sangue do cordão umbilical para a área afectada, em ratos com lesão hipóxico-isquémica cerebral perinatal.
Pensa-se que a indução da proteína em resposta às lesões cerebrais possa ter várias funções, incluindo efeitos na regeneração de vasos sanguíneos e/ou na migração dirigida de células endógenas e exógenas para os locais afectados.
David Ferreira, responsável médico da Crioestaminal, afirma que “trata-se de um trabalho de investigação que vem clarificar o processo de migração das células mononucleares do sangue do cordão umbilical para a área afectada com lesão hipóxico-isquémica cerebral perinatal, podendo assim contribuir para a definição de novas terapêuticas no tratamento deste tipo de lesões.”
Fonte:Susana Viana