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"As crónicas de Nárnia: A viagem do caminheiro da alvorada", de Michael Apted, estreia hoje, quarta-feira, nas salas de cinema de todo o país. Trata-se do novo episódio da saga juvenil de sete livros criada por C. S. Lewis, que é exibido também em 3D. Veja o trailer.
Apesar da existência anterior de várias versões televisivas, além de representações em palco e em formato de folhetim radiofónico, as aventuras da terra de Narnia, conforme criadas pela pena do escritor britânico C. S. Lewis, garantiram a sua perenidade em termos audiovisuais com a produção, em 2005, de uma primeira longa-metragem para exibição em sala de cinema.
O facto de se tratar então de uma produção dos Estúdios Walt Disney fez com que a operação fosse um sucesso.
De qualquer forma, o avultado investimento associado à produção do primeiro filme - cerca de 180 milhões de dólares - e a ausência de "garantias" de que pudesse ser significativamente compensado, levou a Disney a produzir apenas o primeiro capítulo da série, escrita entre 1949 e 1954 e de que se estima ter vendido mais de cem milhões de exemplares, em 47 línguas diferentes.
Ao contrário de outras sagas recentes, como "O Senhor dos Anéis", trilogia rodada em simultâneo ao longo de cerca de ano e meio, ou mesmo de "Harry Potter", cujos sete livros foram levados ao cinema ao ritmo de cerca de um filme por ano, as adaptações ao cinema de "As Crónicas de Narnia" têm tido assim uma vivência mais irregular.
Por força do sucesso, a mesma equipa técnica e artística do primeiro filme, dirigida por Andrew Adamson, o autor dos dois primeiros "Shrek", atirou-se então à produção de "As Crónicas de Narnia: O Príncipe Caspian", que estrearia em 2008. O orçamento engordou ainda mais, atingindo-se a impressionante quantia de 225 milhões de dólares.
Apesar do esforço da máquina de promoção da Disney e dos muitos milhões de espectadores que voltaram a acorrer às salas, a operação, do ponto de vista meramente empresarial, não resultou bem desta vez. Assim, a Disney demarcou-se do projecto, com a Walden Media, detentora da "marca", a virar-se então para a 20th Century Fox, que agora distribui em todo o mundo "As Crónicas de Narnia: A Viagem do Caminheiro da Alvorada".
Curiosamente, fora ainda sob a égide da Disney que se optara pelo experiente realizador britânico Michael Apted, autor já de um dos filmes da série James Bond, para substituir Adamson, que já se manifestara contra a ideia de hipotecar grande parte da sua vida criativa com a mesma "franchising", decidindo ir abarcar outros projectos.
De resto, a equipa técnica e artística mantém-se, sendo possível voltar ao contacto com Ben Barnes, o Príncipe Caspian que surgiu no segundo filme da série, os jovens (mas agora menos) Georgie Henley, Skandar Keynes, Anna Popplewell e William Mosely, como os manos Pevensie, e Tilda Swinton como a Feiticeira Branca. Sem esquecer o grande ícone da série, o leão Arslan, com a não menos imponente voz de Liam Neeson.
JN
Apesar da existência anterior de várias versões televisivas, além de representações em palco e em formato de folhetim radiofónico, as aventuras da terra de Narnia, conforme criadas pela pena do escritor britânico C. S. Lewis, garantiram a sua perenidade em termos audiovisuais com a produção, em 2005, de uma primeira longa-metragem para exibição em sala de cinema.
O facto de se tratar então de uma produção dos Estúdios Walt Disney fez com que a operação fosse um sucesso.
De qualquer forma, o avultado investimento associado à produção do primeiro filme - cerca de 180 milhões de dólares - e a ausência de "garantias" de que pudesse ser significativamente compensado, levou a Disney a produzir apenas o primeiro capítulo da série, escrita entre 1949 e 1954 e de que se estima ter vendido mais de cem milhões de exemplares, em 47 línguas diferentes.
Vídeo Sapo | |
Ao contrário de outras sagas recentes, como "O Senhor dos Anéis", trilogia rodada em simultâneo ao longo de cerca de ano e meio, ou mesmo de "Harry Potter", cujos sete livros foram levados ao cinema ao ritmo de cerca de um filme por ano, as adaptações ao cinema de "As Crónicas de Narnia" têm tido assim uma vivência mais irregular.
Por força do sucesso, a mesma equipa técnica e artística do primeiro filme, dirigida por Andrew Adamson, o autor dos dois primeiros "Shrek", atirou-se então à produção de "As Crónicas de Narnia: O Príncipe Caspian", que estrearia em 2008. O orçamento engordou ainda mais, atingindo-se a impressionante quantia de 225 milhões de dólares.
Apesar do esforço da máquina de promoção da Disney e dos muitos milhões de espectadores que voltaram a acorrer às salas, a operação, do ponto de vista meramente empresarial, não resultou bem desta vez. Assim, a Disney demarcou-se do projecto, com a Walden Media, detentora da "marca", a virar-se então para a 20th Century Fox, que agora distribui em todo o mundo "As Crónicas de Narnia: A Viagem do Caminheiro da Alvorada".
Curiosamente, fora ainda sob a égide da Disney que se optara pelo experiente realizador britânico Michael Apted, autor já de um dos filmes da série James Bond, para substituir Adamson, que já se manifestara contra a ideia de hipotecar grande parte da sua vida criativa com a mesma "franchising", decidindo ir abarcar outros projectos.
De resto, a equipa técnica e artística mantém-se, sendo possível voltar ao contacto com Ben Barnes, o Príncipe Caspian que surgiu no segundo filme da série, os jovens (mas agora menos) Georgie Henley, Skandar Keynes, Anna Popplewell e William Mosely, como os manos Pevensie, e Tilda Swinton como a Feiticeira Branca. Sem esquecer o grande ícone da série, o leão Arslan, com a não menos imponente voz de Liam Neeson.
JN