- Entrou
- Abr 25, 2007
- Mensagens
- 2,106
- Gostos Recebidos
- 1
A saúde oral é da máxima importância durante a gravidez, tanto para a mãe como para o bebé. Saiba quais os riscos de ignorar sintomas e por que deve existir acompanhamento médico.
Está na hora de derrubar o mito: o bebé não rouba cálcio aos dentes da mãe nem pode ser desculpa para descurar a saúde oral durante a gravidez, muito pelo contrário. Apesar de haver mais informação, muitas grávidas ainda ignoram as consequências de deixar deteriorar a saúde dos seus dentes e gengivas. E, por vezes, adiam procurar ajuda por receio de que o tratamento possa prejudicar o bebé, o que pode ser ainda pior.
Quando agir
Idealmente, deve consultar o seu dentista antes de engravidar, para avaliar o estado geral ou corrigir alguma situação que possa levantar problemas durante a gravidez, como a extração de um ou mais sisos.
Caso não tenha sido possível fazê-lo antes de engravidar, deve marcar uma consulta assim que possível fazer uma avaliação. Contudo, no primeiro trimestre da gravidez não é conveniente avançar para intervenções muito invasivas como extrações de dentes ou desvitalizações. Durante a gravidez procura-se prevenir eventuais complicações orais e iniciar o tratamento de situações agudas, a concluir depois do parto.
Qualquer infeção bacteriana pode ser tratada recorrendo a antibióticos sem qualquer problema. Por norma, é receitada amoxicilina (da família das penicilinas), que também costuma ser indicada para infeções urinárias. De qualquer forma, no que diz respeito à toma de antibióticos, é imprescindível que este seja prescrito por um médico e não dispensa o acompanhamento pelo mesmo.
No segundo trimestre da gravidez podem surgir outras situações que merecem especial atenção, como por exemplo, as lesões vasculares edematosas nas gengivas, designadamente epúlides gengivais gravídicas. De causa hormonal, estas lesões têm maior incidência e gravidade na presença de bactérias. Torna-se por isso muito importante tomar medidas que reduzam a placa bacteriana e o tártaro, tais como a escovagem eficaz, o uso do fio dentário e/ou escovilhões, as destartarizações regulares e a utilização de antimicrobianos orais como o elixir.
A falta de cuidados na saúde oral e a gravidez
As doenças das gengivas (periodontite) aumentam cerca de sete a oito vezes o risco de ter um parto prematuro e fetos com baixo peso à nascença.
Já as cáries ativas aumentam os níveis de mediadores químicos no organismo ligados à infeção – as prostaglandinas – o que também pode levar a uma gravidez menos saudável. Uma grávida com cáries ativas apresenta também um maior número de espécies bacterianas que são passadas por transmissão vertical ao bebé.
O aparecimento de aftas durante a gravidez pode dever-se aos baixos níveis de ferro e ácido fólico.
Como prevenir
A gravidez é uma fase muito importante para tratar também desta dimensão do bem-estar: se é errado pensar que o bebé rouba o cálcio da mãe, é verdade que as gengivas e dentes estão efetivamente mais vulneráveis. Por isso é importante que a grávida:
Evite a ingestão excessiva de alimentos salgados e doces, que favorece o aparecimento de cáries.
Lave os dentes com mais frequência, usando o dentífrico mais adequado à sua condição oral (definido em cada caso pelo médico dentista). Não esquecer o fio dentário e o elixir.
Se mantenha informada e procure ajuda aos primeiros sintomas.
Sabia que...
Qualquer dor aguda nos dentes ou gengivas deve levar a grávida a consultar um especialista. Se for uma infeção, deve ser tratada de imediato.
O aumento da resposta inflamatória do organismo, fruto de alterações hormonais durante a gravidez, favorece o rompimento dos vasos sanguíneos nas gengivas e o aparecimento da gengivite e doença periodontal.
O sangramento das gengivas não deve ser ignorado. É um dos primeiros sintomas de doença periodontal.
Está na hora de derrubar o mito: o bebé não rouba cálcio aos dentes da mãe nem pode ser desculpa para descurar a saúde oral durante a gravidez, muito pelo contrário. Apesar de haver mais informação, muitas grávidas ainda ignoram as consequências de deixar deteriorar a saúde dos seus dentes e gengivas. E, por vezes, adiam procurar ajuda por receio de que o tratamento possa prejudicar o bebé, o que pode ser ainda pior.
Quando agir
Idealmente, deve consultar o seu dentista antes de engravidar, para avaliar o estado geral ou corrigir alguma situação que possa levantar problemas durante a gravidez, como a extração de um ou mais sisos.
Caso não tenha sido possível fazê-lo antes de engravidar, deve marcar uma consulta assim que possível fazer uma avaliação. Contudo, no primeiro trimestre da gravidez não é conveniente avançar para intervenções muito invasivas como extrações de dentes ou desvitalizações. Durante a gravidez procura-se prevenir eventuais complicações orais e iniciar o tratamento de situações agudas, a concluir depois do parto.
Qualquer infeção bacteriana pode ser tratada recorrendo a antibióticos sem qualquer problema. Por norma, é receitada amoxicilina (da família das penicilinas), que também costuma ser indicada para infeções urinárias. De qualquer forma, no que diz respeito à toma de antibióticos, é imprescindível que este seja prescrito por um médico e não dispensa o acompanhamento pelo mesmo.
No segundo trimestre da gravidez podem surgir outras situações que merecem especial atenção, como por exemplo, as lesões vasculares edematosas nas gengivas, designadamente epúlides gengivais gravídicas. De causa hormonal, estas lesões têm maior incidência e gravidade na presença de bactérias. Torna-se por isso muito importante tomar medidas que reduzam a placa bacteriana e o tártaro, tais como a escovagem eficaz, o uso do fio dentário e/ou escovilhões, as destartarizações regulares e a utilização de antimicrobianos orais como o elixir.
A falta de cuidados na saúde oral e a gravidez
As doenças das gengivas (periodontite) aumentam cerca de sete a oito vezes o risco de ter um parto prematuro e fetos com baixo peso à nascença.
Já as cáries ativas aumentam os níveis de mediadores químicos no organismo ligados à infeção – as prostaglandinas – o que também pode levar a uma gravidez menos saudável. Uma grávida com cáries ativas apresenta também um maior número de espécies bacterianas que são passadas por transmissão vertical ao bebé.
O aparecimento de aftas durante a gravidez pode dever-se aos baixos níveis de ferro e ácido fólico.
Como prevenir
A gravidez é uma fase muito importante para tratar também desta dimensão do bem-estar: se é errado pensar que o bebé rouba o cálcio da mãe, é verdade que as gengivas e dentes estão efetivamente mais vulneráveis. Por isso é importante que a grávida:
Evite a ingestão excessiva de alimentos salgados e doces, que favorece o aparecimento de cáries.
Lave os dentes com mais frequência, usando o dentífrico mais adequado à sua condição oral (definido em cada caso pelo médico dentista). Não esquecer o fio dentário e o elixir.
Se mantenha informada e procure ajuda aos primeiros sintomas.
Sabia que...
Qualquer dor aguda nos dentes ou gengivas deve levar a grávida a consultar um especialista. Se for uma infeção, deve ser tratada de imediato.
O aumento da resposta inflamatória do organismo, fruto de alterações hormonais durante a gravidez, favorece o rompimento dos vasos sanguíneos nas gengivas e o aparecimento da gengivite e doença periodontal.
O sangramento das gengivas não deve ser ignorado. É um dos primeiros sintomas de doença periodontal.