Estarreja: BioRia para proteger o ambiente

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Estarreja: BioRia para proteger o ambiente


Projecto que pretende conservar a biodiversidade do Baixo Vouga foi aprovado

O Instituto Público de Conservação da Natureza e da Biodiversidade reconheceu o registo do percurso do BioRia na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, conforme anunciou esta quinta-feira a Câmara de Estarreja, refere a Lusa.

O projecto pretende conservar a biodiversidade do Baixo Vouga, através da educação e sensibilização ambiental e promovendo ainda o ecoturismo.

Recorde-se que esta zona faz parte da zona húmida portuguesa da Ria de Aveiro, declarada Zona de Protecção Especial para as Aves, Important Bird Area pela Birdlife Internacional e pela SPEA Sociedade Portuguesa para o Estudo da Aves e foram-lhe atribuídas as designações de sítio RAMSAR e biótopo CORINE. Os habitats de conservação prioritária da Ria de Aveiro também poderão ser integrados a lista nacional de Sítios da Rede Natura 2000.

IOL

 

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Estarreja: 173 mil euros para o BioRia

Estarreja: 173 mil euros para o BioRia

Nova fase do projecto para conservação da biodiversidade do Baixo Vouga


A nova fase do projecto ambiental BioRia vai abranger a construção de novos percursos e de um centro de interpretação ambiental, num investimento de cerca de 173 mil euros, comparticipado pelo III Quadro Comunitário de Apoio (QCA), escreve a Lusa.

O projecto BioRia foi impulsionado pela Câmara de Estarreja e pretende conservar a biodiversidade do Baixo Vouga. Na primeira fase, desenvolveu-se o primeiro percurso em Salreu, aproveitando a área para a educação e sensibilização ambiental e promovendo o ecoturismo.

«Existe desde o início do projecto a ideia de ampliação dos percursos e por isso foi feita uma candidatura ao QCA III», afirmou Adolfo Vidal, do Gabinete de Novos Projectos da autarquia. Com a candidatura aprovada, esperam-se mais três percursos: Rio Jardim - Canelas, Ciclável do Bocage e Rio Antuã - Salreu.

«Vai também ser construído um centro de interpretação ambiental do BioRia, na zona de Salreu, que será uma estrutura de suporte ao percurso e forneça um enquadramento aos visitantes, e produzido o relatório científico da garça vermelha, típica do concelho de Estarreja», revelou. As obras deverão estar concluídas até 30 de Novembro deste ano.

O BioRia III

A candidatura ao QREN para a próxima fase do projecto ambiental, o BioRia III, terá o valor global de 216 mil euros. Segundo Adolfo Vidal, estão previstos «os percursos que faltam na zona húmida do concelho», denominados Ribeiras de Veiros, Ribeiras de Pardilhó e do Rio Gonde.

«Inclui também um plano de monitorização ambiental de todo o concelho e outro de recuperação de todas as margens do Rio Antuã (entre a turbina e a antiga ETAR de Estarreja)», acrescentou. Caso a candidatura seja aprovada, as obras do BioRia III deverão estar concluídas até 31 de Maio de 2009.

O Baixo Vouga Lagunar, em grande parte pertencente ao concelho de Estarreja, faz parte da zona húmida portuguesa da Ria de Aveiro, cujo património natural, é reconhecido no contexto nacional e internacional, pelos numerosos estatutos de protecção atribuídos.

IOL