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"Espaços Sensíveis" no Museu Berardo

Satpa

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"Espaços Sensíveis" no Museu Berardo

La Caixa é, actualmente, o terceiro maior banco de Espanha. Mas nem só da gestão de finanças faz o seu historial. "Espaços Sensíveis", a exposição que pode ser vista até 2 de Novembro no Museu Colecção Berardo, em Lisboa, é a prova disso.

Há 30 anos, o La Caixa criou uma fundação que, a par de forte actividade social, se tem empenhado em divulgar, junto do grande público, o que de melhor há na arte contemporânea. A colecção entretanto criada, e que não pára de aumentar, reúne mais de 700 obras e tornou-se uma referência a nível internacional. É, pois, uma selecção dessas obras, duas delas mostradas pela primeira vez - "Your position surrounded and surrounding positioned", de Olafur Eliason, e "Corredor Suspendido II", de Cristina Iglésias -, que é exibida nesta nova exposição temporária.

"Esta foi uma mostra pensada exclusivamente para este espaço do Museu Colecção Berardo", explicou, a propósito, Nimfa Bisbe, responsável pela Colecção de Arte Contemporânea da Fundação La Caixa e comissária da exposição.

A colecção centra-se no período entre os anos 80 e a actualidade e tem obras de arte de várias gerações. Bill Viola, Bruce Nauman, Dominique González-Foerster, Douglas Gordon, Ernesto Neto, James Turrell, Juan Muñoz, Soledad Sevilla e Tatsuo Miyajima são alguns dos artistas presentes em "Espaços Sensíveis".

"É a primeira vez que fazemos uma exposição com tantas instalações", disse, ainda, Nimfa Bisbe, que acrescentou ser esta "uma mostra em torno do conceito de espaço. O percurso traçado joga com as expectativas do espectador convidando-o a sentir, a reflectir, a emocionar-se ou a descobrir novas realidades com a sua própria consciência perceptiva".

Luz, imagens, espaço e tempo são os meios explorados pelos artistas nas instalações, que ora remetem para uma sensação espacial tangível, ora apenas representam um espaço, ora recriam ambientes subjectivos.



ANA VITÓRIA
JN​
 
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