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Espírito Santo tópico geral

florindo

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BES cai mais de 9% para novo mínimo histórico

BES cai mais de 9% para novo mínimo histórico

O banco completou quatro sessões consecutivas em terreno negativo, tendo perdido só na sessão de hoje um máximo de 9,40%. As acções fecharam no novo mínimo histórico de 0,482 euros.
Os títulos do Banco Espírito Santo fecharam hoje a cair 9,40% para 0,482 euros, o valor mais baixo de sempre.
Foram transaccionadas 22,79 milhões de acções.
O BES completa hoje quatro sessões consecutivas em terreno negativo. Nos últimos quatro dias, as acções do banco fecharam sempre a perder mais de 4%.
A queda mais acentuada foi registada ontem – os títulos fecharam a cair 8,28% mas perderam um máximo de 10% - um dia após a apresentação dos resultados trimestrais.
No primeiro trimestre, o banco registou um lucro de 11,6 milhões de euros, uma queda de 84% face ao trimestre homólogo, devido ao aumento significativo das provisões e pela queda dos resultados de operações financeiras.
Os resultados do trimestre falharam as previsões avançadas pelo BPI e Caixa BI, que apontavam para um lucro de 26 milhões e 28,9 milhões de euros, respectivamente.
O BES acompanhou as fortes quedas dos restantes títulos do sector não só em Portugal mas também em Espanha.
O movimento negativo do sector acentuou-se depois de ontem o BCE ter confirmado que deixou de financiar alguns bancos gregos, devido aos seus fracos níveis de capitalização.
Por cá, o BCP perdeu 1% e ficou nos 0,099 euros por acção, com mais de 24 milhões de títulos negociados.
Já o BPI perdeu 3,14% para os 37 cêntimos.
Em Espanha, as quedas do sector foram mais acentuadas arrastadas pelo "trambolhão" do Bankia.
A notícia de que o banco espanhol teria perdido mil milhões de euros em depósitos no espaço de uma semana – a informação foi entretanto desmentida pelo governo e pelo próprio banco – levou as acções a caírem mais de 29% durante a sessão.
Estas fecharam a perder 14,08% para os 1,422 euros.
O Banco Popular caiu 4,61%, o Bankinter desceu 4,43% e o Sabadell caiu 2,58%.
Entre os bancos de maior dimensão, o Santander desvalorizou 1,66% e o BBVA caiu 2,79%.
«Fontes de mercado consideram que o movimento negativo na banca portuguesa e espanhola estará a ser exacerbado pelo forte aumento da aposta de constituição de posições curtas nos bancos ibéricos (bem como na dívida pública dos dois países), com os investidores a quererem tirar partido da especulação que se a Grécia sair do euro, a pressão passará a recair sobre Espanha e Portugal.


Jornal de Negócios
 

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Lucro do Espirito Santo Financial Group aumenta seis vezes

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Lucro do Espirito Santo Financial Group aumenta seis vezes

O lucro do Espírito Santo Financial Group relativo aos 9 primeiros meses do ano aumentou mais de seis vezes face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 254,4 milhões de euros, anunciou hoje a empresa.
Em comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Espírito Santo Financial Group (ESFG) anuncia ter conseguido um resultado líquido de 254,4 milhões de euros, sendo que até Setembro do ano passado registava lucros de 29,4 milhões de euros.
Segundo o grupo, o bom desempenho apresentado este ano deve-se à aquisição pelo BES dos remanescentes 50% do capital do BES Vida ao Crédit Agricole, em Maio. Além disso, o grupo garante ter mantido as operações nucleares “robustas apesar de limitadas pelos desafios colocados pela crise da zona euro”.
Em termos operacionais, o grupo apresentou um crescimento dos resultados de 12,6%, passando para os 2,6 milhões de euros, enquanto o produto bancário comercial melhorou quase 5%, atingindo os 1,6 milhões de euros.
A ESFG registou ainda uma subida na margem financeira consolidada e nos resultados de serviços a clientes, tendo a primeira melhorado 5,5%, para 964,5 milhões de euros, “apesar do agravamento dos custos de financiamento e da diminuição de volume fruto do processo de desalavancagem”, explica o grupo no comunicado divulgado.
Os outros proveitos bancários (de serviços a clientes) totalizaram 640,7 milhões de euros e os resultados financeiros chegaram aos 288,9 milhões de euros.
Nos 9 primeiros meses do ano, os custos operacionais aumentaram 10,8%, com os gastos ligados a pessoal a crescerem 4,7% (para 588,6 milhões de euros) devido à “aposta num desenvolvimento interno dirigido para além dos mercados tradicionais”, justifica o ESFG.

Fonte: Lusa/SOL
 

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Salgado: BES está a analisar oportunidades de crescimento na Galiza

O presidente do BES admite que o banco está a analisar oportunidades de crescimento na região espanhola da Galiza, não adiantando pormenores. O Banco Gallego "é uma hipótese" mas o BES está "longe de poder fazer uma oferta final".


Ricardo Salgado confirma que o banco está a analisar oportunidades de crescimento na região espanhola da Galiza. “É um assunto que tem levado a análises diversas, designadamente oriundas da Galiza” afirmou o banqueiro.

“O Banco Gallego é uma hipótese e é a que vai acontecer mais proximamente. É, neste momento, a melhor hipótese” afirmou Salgado. “Fomos autorizados pelo conselho de administração a estudar uma operação em Espanha, mas estamos longe de poder fazer uma oferta final para o banco Gallego” alertou.
As declarações surgem no dia em que o “Diário Económico” notícia que o BES está entre os interessados na compra do Banco Gallego, actualmente controlado pelo NovaGalícia e que está sob intervenção do fundo espanhol de reestruturação bancária (FROB), que está sediado precisamente na Galiza.

O banco liderado por Ricardo Salgado está entre várias instituições que já confirmaram o seu interesse, segundo a edição on-line do jornal “La Voz de Galicia”. O Banco Sabadell, o La Caixa e o Kutxabank são os que já demonstraram interesse mas a publicação não descarta outros candidatos, segundo fonte ligada ao sector financeiro.



Fonte: Jornal de Negócios
 

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Banco Gallego que BES estuda comprar tem 'buraco' de 150 milhões

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Banco Gallego que BES estuda comprar tem 'buraco' de 150 milhões

A avaliação económica ao Banco Gallego, alvo de intervenção do Governo espanhol e que o BES estuda adquirir, comprovou um 'buraco' de 150 milhões de euros, anunciaram hoje as autoridades espanholas.
Este valor negativo, cujo resultado foi hoje comunicado pelo Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), foi determinado pela entidade na reunião de quinta-feira e com base em análises solicitadas a três especialistas independentes.
No final de Janeiro, o director-geral do FROB, António Carrascosa, afirmou que "não há pressa nem se vão vender ao desbarato" as entidades financeiras nas quais o FROB é accionista maioritário.
Especificamente no caso do Banco Gallego, no qual o FROB não é accionista directo, mas sim através da NGC, Carrascosa disse que o plano de reestruturação já aprovado prevê a sua venda antes de 30 de Abril deste ano, pelo que o processo já arrancou.
Na terça-feira o presidente do BES, Ricardo Salgado, disse que o banco está a estudar alargar a sua operação em Espanha e admitiu que a aquisição do Banco Gallego é uma hipótese.
Segundo o banqueiro, o Conselho de Administração do BES deu, na semana passada, autorização à administração para "estudar uma oportunidade para Espanha", acrescentando que "o Banco Gallego é uma hipótese" já que será "colocado no mercado entre Março e Abril".
No entanto, disse Ricardo Salgado, na apresentação do resultado do banco em 2012, ainda não há qualquer proposta de aquisição.
"Ainda estamos longe de fazer a oferta competitiva, estamos autorizados a estudar", afirmou.
Ricardo Salgado disse ainda que a ideia de alargar a actividade do BES em Espanha não é de hoje e que em tempos estiveram interessados na rede do Banco Pastor e da Caixa da Galiza.
"Gostaríamos há muito tempo de alargar a nossa presença em Espanha porque acreditamos que, apesar da crise, a integração ibérica está a dar-se em termos económicos e financeiros. (...) Temos uma carteira de crédito saudável [em Espanha], uma equipa treinada na qual podemos basear relançamento actividade em Espanha", sublinhou Salgado.
O BES tem actualmente em Espanha 28 balcões e cinco centros de empresas. Em 2012, a actividade em Espanha deu lucros de 13,2 milhões de euros.
No comunicado hoje divulgado, a Comissão Reitora do FROB divulga os valores económicos atribuídos tanto ao Bango Gallego como às restantes entidades que terão injecção de fundos públicos, através do plano europeu de resgate para a banca espanhola: Banco CEISS, Liberbank, Banco Grupo Caja 3 e BMN.
Além do Banco Gallego, apenas o Banco CEISS regista resultados negativos, neste caso de 288 milhões de euros.
O Liberbank tem um resultado positivo de 1.113 milhões de euros, o Banco Grupo Caixa 3 um resultado positivo de 370 milhões de euros e o BMN um resultado positivo de 569 milhões de euros.
Com base nestas avaliações, o Estado espanhol poderá injectar nestas quatro entidades -- a solução para o Banco Gallego será feita através da NGC -- os 1.865 milhões de euros já desembolsados pela União Europeia no âmbito da segunda tranche do plano de resgate para a banca espanhola.
No caos do BMN os analistas antecipam uma injecção de 730 milhões de euros -- para uma participação próxima dos 65% - com o Liberbank e a Caja3 poderão receber respectivamente 124 e 107 milhões de euros num empréstimo através de títulos contingentes convertíveis (conhecidos na gíria como "cocos").

Fonte: Lusa/SOL
 

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Citigroup: Contágio de Chipre à banca portuguesa resulta de um “mal-entendido”

Numa análise sobre as quedas recentes na banca portuguesa, o banco norte-americano conclui que estas foram excessivas e que o BES apresenta um “bom ponto de entrada”, com um potencial de valorização de 76%.


O Citigroup considera que as quedas recentes dos bancos portugueses foram “exageradas” e que a justificação para este desempenho resulta de um “mal-entendido” por parte do mercado, no que diz respeito aos receios com o contágio do modelo de resgate utilizado de Chipre.

Numa nota de “research” publicada depois do fecho da sessão desta quarta-feira, o Citigroup diz que desde 16 de Março, quando foi aprovado o primeiro plano de resgate do Chipre, os bancos portugueses caíram 26%, “devido aos receios que a solução utilizada em Chipre possa ser replicada noutros países resgatados pela troika”.

No que diz respeito ao BES, o alvo desta análise, o Citigroup conclui que “foi particularmente penalizado, na nossa perspectiva, com uma queda de 35% desde o anúncio”.

No resgate de Chipre, os credores dos dois maiores bancos do país foram penalizados, com os depósitos acima de 100 mil euros a sofrerem um corte de até 60%.

Para justificar o facto de classificar de “mal-entendido” o contágio de Chipre à banca portuguesa, o Citigroup lembra que o resgate de Portugal alocou 12 mil milhões de euros para o sector financeiro e que até agora foram utilizados apenas 6,7 mil milhões de euros. O que foi suficiente para colocar os rácios de capital do sector bem acima das metas definidas pela troika.

Lembra ainda que dos cinco maiores bancos portugueses, o BES foi o único que não recorreu a capitais públicos para reforçar os seus rácios. E considera que o banco liderado por Ricardo Salgado é o mais bem posicionado para apoiar as empresas exportadoras portuguesas.

Depois da queda de 35% desde 16 de Março, o Citigroup conclui que à actual cotação de 0,696 euros o BES apresenta uma avaliação “pouco exigente”, e que traduz um potencial de valorização de 76% face ao preço-alvo de 1,23 euros. O que levou o Citigroup a reforçar a recomendação de comprar para o BES.

A banca foi a mais penalizada na sessão de hoje na praça portuguesa, com o BES a deslizar 8,78% para 0,696 euros, o BCP a cair 8,79% para 0,083 euros, o BPI a depreciar 4,38% para 0,917 euros e o Banif a ceder 5,98% para 0,11 euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES concretiza parceria estratégica em Moçambique através do Moza Banco

Após o reforço da participação para 49% do capital social do Moza Banco, o Banco Espírito Santo informa ter concretizado com a sociedade Moçambique Capitais um acordo de parceria estratégica para o sector financeiro em Moçambique.
Depois do BES África ter aumentando para 49% a sua posição no capital do Moza Banco, através da conclusão da compra de uma posição à Geocapital, o banco português informou através de uma nota ter concretizado com a sociedade Moçambique Capitais, que detém os restantes 51% do banco, um acordo de parceria estratégica para o sector financeiro em Moçambique.

Segundo Amílcar Morais Pires, administrador do BES com o pelouro da área internacional, “este acordo visa o desenvolvimento e expansão da actividade comercial do Moza Banco, bem como a criação futura de instituições financeiras dedicadas à gestão de activos e à banca de investimento, que serão maioritariamente participadas pelo Moza Banco”.

O Moza Banco detém, actualmente, cerca de 234 milhões de dólares (175,28 milhões de euros) em activos, 200 trabalhadores e uma rede de 23 balcões.

In' Jornal de Negócios
 

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BES faz proposta para comprar banco suíço BSI

Instituição financeira liderada por Ricardo Salgado terá entrado na corrida para comprar o BSI, tendo apresentado uma proposta à seguradora italiana Generali, de acordo com o jornal “Il Sole 24 Ore”.

O Banco Espírito Santo apresentou uma proposta para comprar o Banca della Svizzera Italiana (BSI), um banco suíço especializado na gestão de activos e que integra a terceira maior seguradora de Itália, a Assicurazioni Generali.

A notícia foi avançada este Domingo pela publicação económica italiana “Il Sole 24 Ore”, que dá conta que a oferta do BES foi recebida com “surpresa” e “escondida” durante algumas semanas pela seguradora italiana. Ao jornal italiano a Generali não quis comentar a alegada proposta apresentada pelo BES. Não foi até à data possível obter uma reacção do banco português ao interesse no BSI.

A venda do banco suíço faz parte do plano de desinvestimentos da Generali, que pretende encaixar 4 mil milhões de euros com a venda de activos para reforçar os seus rácios de capital. Contudo, segundo o jornal italiano, a Generali terá dificuldades em, como pretendia, obter mais de 2 mil milhões de euros com esta venda. As ofertas recebidas estarão mesmo abaixo do valor contabilístico do banco, que ascende a 1,8 mil milhões de euros.

Ainda assim, a confirmar-se esta proposta do BES, será uma operação de elevada dimensão para o banco liderado por Ricardo Salgado, já que a sua capitalização bolsista se situa actualmente em 2,9 mil milhões de euros. O “Il Sole 24 Ore” recorda que o BES tem já uma unidade de “private bank” na Suíça e tem crescido nos últimos anos em vários mercados nesta área de negócio, como em Londres e mercados emergentes de língua portuguesa, mas deixa a dúvida se o banco terá recursos suficientes para esta operação.

Um consórcio formado pelo espanhol Bankinter e pelo fundo de investimento Apollo Global Management é o único que até agora confirmou o interesse no BSI, tendo também apresentado uma proposta que, segundo o jornal suíço L’Agefi, ascendeu a 1,5 mil milhões de euros. Segundo a imprensa, também o brasileiro Safra e o chinês ICBC, bem como os japoneses Mizuho e Sumitomo terão demonstrado interesse do banco, embora sem a apresentação de propostas.

A Generali estará a tentar vender o BSI há já mais de dois anos, tendo chegado a estabelecer como 30 de Abril deste ano a data limite para receber ofertas. Contudo, o valor reduzido das propostas terá levado a seguradora italiana a prolongar o processo, tendo mesmo já equacionado cancelar a venda, ou estudar a colocação do BSI em Bolsa.

Sedeado em Lugano, no cantão suíço onde o italiano é a principal língua, o BSI é especializado sobretudo na gestão e activos, o BSI tem forte presença fora da Suíça, nomeadamente nos mercados asiáticos, América Latina, Médio Oriente e Europa de Leste. Fechou 2012 com lucros de 47 milhões de euros e activos sob gestão de 70 mil milhões de euros.

Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES cobre risco dos seguros de vida e melhora rácios de capital

A unidade de seguros do banco liderado por Ricardo Salgado celebrou um contrato que lhe permitir cobrir o risco de toda a sua carteira de apólices de seguro do ramo vida. Banco melhora o rácio de capital “core Tier one” em 0,4 pontos percentuais.

A seguradora BES Vida – Companhia de Seguros, S.A celebrou um contrato de resseguro que lhe permitirá cobrir o risco da carteira de seguros de vida.

O acordo permitiu reduzir o risco do Banco Espírito Santo já que transfere para a New Insurance Company, do grupo da Munich Reinsurance Company, a cobertura das apólices de seguro de vida de toda a carteira da BES Vida.

“Esta operação tem um impacto positivo estimado de aproximadamente 40 pontos base (0,4 pontos percentuais) no [rácio] Core Tier I consolidade do Banco Espírito Santos”, lê-se no comunicado publicado pelo banco junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A decisão está em linha com o “conjunto de medidas que o BES tem adoptado por forma a manter uma adequada almofada de capital acima dos mínimos regulamentares”, refere o comunicado.

No final do primeiro trimestre, o BES tinha um rácio de capital “core tier one” de 10,5%, acima dos 10% exigidos pela regulação. O banco informa ainda que “este contrato de resseguro não implica qualquer alteração para os respectivos clientes”.


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BPI: BES terá fechado semestre com prejuízo de 135 milhões

O BPI estima que o banco liderado por Ricardo Salgado tenha obtido resultados líquidos negativos de 71 milhões de euros, entre Abril e Junho.


O BES vai divulgar no próximo dia 26 de Julho, depois do fecho do mercado, as contas relativas ao segundo trimestre. Carlos Peixoto, analista do BPI, antecipa prejuízos no valor de 71 milhões de euros entre Abril e Junho, o que compara com os lucros de 14 milhões de euros relativos ao período homólogo.



Os números do banco terão sido “pressionados pelos elevados níveis de provisões”, antecipa o BPI. O banco de investimento projecta que as provisões terão ascendido a 330 milhões de euros no segundo trimestre, elevando para 571 milhões de euros o total do semestre. Este valor representa um aumento de 34% em relação à primeira metade de 2012.


Este valor eleva para 135 milhões de euros os prejuízos previstos para o primeiro semestre deste ano, e que comparam com os 27 milhões de euros de lucros obtidos nos primeiros seis meses do ano passado.



No que se refere à margem financeira, “depois de um desempenho pobre no trimestre anterior”, o BPI prevê que esta se situe nos 461 milhões de euros, o que representa uma quebra de 24% face ao primeiro semestre do ano passado.


“A evolução de ganhos potenciais na carteira de dívida soberana (que ascendia a 120 milhões de euros no final do primeiro trimestre) bem como a evolução do fundo de pensões do banco deverá estar sob escrutínio”, escreve o analista do BPI na nota diária desta quinta-feira.



No que se refere às operações internacionais, “esperamos ver a margem financeira em Angola a demonstrar uns pequenos sinais de melhoria com a gestão a levar a cabo esforços para mudar o modelo de negócio da unidade”, explica o BPI.


O BPI avalia as acções do BES em 0,90 euros, com uma recomendação de “neutral”. O titulo segue a valorizar 0,82% para 0,612 euros.


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BES interrompe recuperação e segue a perder quase 20% em 2013

Os prejuízos apresentados pelo BES na passada sexta-feira, acima das previsões dos analistas, levaram a uma queda das acções hoje, segunda-feira, interrompendo a subida de três dias do banco liderado por Ricardo Salgado, que se encontra este ano a perder quase 20% em bolsa, cerca de 18 cêntimos por título.


O Banco Espírito Santo (BES) reportou perdas de 237,4 milhões de euros no primeiro semestre do ano, contra um lucro de 25,5 milhões no período homólogo de 2012.



A “poll” de quatro analistas inquiridos pela Reuters apontava para um prejuízo médio de 128 milhões de euros no primeiro semestre, justificados sobretudo pela pressão na margem financeira e pelo agravamento do malparado devido à recessão em Portugal.



Estes resultados impediram as acções do BES de subirem pelo quarto dia consecutivo, numa altura em que o banco procura recuperar de uma desvalorização de 19,44%, ou 17,4 cêntimos, dos seus títulos em 2013, ainda que os analistas lhes confiram um preço-alvo entre os 0,90 euros e os 1,30 euros, o que lhes confere potenciais de valorização entre os 26% e os 83,1%.



Segundo os analistas do Citi, os resultados do segundo trimestre do BES sustentam a tese de uma recuperação gradual em 2014, com um aumento registado no rendimento líquido de juros. Apesar de uma prestação forte na última semana, as acções do BES continuam a negociar a metade do seu valor, na opinião do Citi.



“As consequências da recessão económica, principalmente ao nível das empresas, determinaram o aumento do número de insolvências com impacto directo nas imparidades e no provisionamento e afectaram negativamente as receitas: o produto bancário diminuiu 17,6% e o reforço de provisões aumentou 75,3%. Estes factores determinaram o apuramento de um prejuízo no semestre de 237,4 milhões de euros”, refere o comunicado à CMVM do banco liderado por Ricardo Salgado.



Na opinião dos analistas do CaixaBI e do BPI, os resultados do BES apresentaram um nível de prejuízo elevado, como consequência de um trimestre anormalmente elevado em matéria de imparidades para crédito e para “outros activos”. A deterioração da qualidade dos seus activos continuou no trimestre, com um nível bastante elevado de novas entradas em crédito malparado, sendo este ponto o maior desafio do banco no curto prazo, segundo o CaixaBI.



Os títulos do banco que a 3 de Julho estiveram em mínimos deste ano, nos 5,2 cêntimos por acção, já tinham recuperado até aos 73,2 cêntimos na passada sexta-feira, mas hoje, segunda-feira, fecharam o dia a valer 72,1 cêntimos, registando uma queda de 1,5%, sendo que durante o dia chegaram a estar a recuar 6,97% para 68,1 cêntimos.



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CaixaBI estima prejuízos de 315 milhões no BES até Setembro

Face ao segundo trimestre deste ano, quando o banco apresentou prejuízos surpresa, a evolução deve ser positiva, mas o contexto macro deverá continuar a penalizar a actividade do banco.

O CaixaBI estima que o Banco espírito Santo tenha chegado a Setembro com um resultado líquido negativo de 315 milhões de euros no acumulado do ano, o que compara com lucros de 90,4 milhões de euros no mesmo período do ano passado

Na análise trimestral, as estimativas do CaixaBI apontam para resultados líquidos negativos de 77,5 milhões de euros entre Julho e Setembro deste ano, o que compara com lucros de 64,9 milhões de euros no mesmo período do ano passado e prejuízos de 175,4 milhões de euros no segundo trimestre deste ano.

“Apesar de perspectivarmos uma tendência positiva entre [o segundo e terceiro] trimestres [deste ano], sobretudo na margem financeira e descida das provisões, o contexto macro-económico em Portugal deve continuar a penalizar a rentabilidade do BES”, refere o analista André Rodrigues numa nota de “research” publicada esta segunda-feira.

Os resultados do BES sofrem com o impacto da queda da margem financeira, com o CaixaBI a estimar uma descida de 19% nos primeiros nove meses do ano e das provisões para crédito mal parado, que se terão agravado para 767,8 milhões de euros até Setembro.

Tendo em conta apenas o terceiro trimestre, as provisões para crédito terão ficado em 214,7 milhões de euros, o que representa uma queda de 41,3% face ao valor “anormal” verificado no segundo trimestre.

Para o CaixaBI, este nível “anormal” de provisões registadas no segundo trimestre (366 milhões de euros) ficou a dever-se a uma antecipação das provisões para a totalidade do ano, devido à revisão da qualidade das carteiras de crédito efectuada pelo Banco de Portugal.

Por isso, o nível do novo crédito mal parado a registar no terceiro trimestre será um dos principais tópicos a acompanhar nos resultados que o BES vai divulgar a 25 de Outubro, diz o CaixaBI.

O banco ter uma recomendação de acumular para o BES, com um preço-alvo de 0,95 euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Aumento de capital do BES continua a ser analisado pela CMVM

O regulador do mercado está a analisar o prospecto sobre o aumento de capital, que o BES apresentou na semana passada. Terá sido pedida nova informação, mas a CMVM quer aprovar o documento "o mais rapidamente possível".
Uma semana depois de ter dado entrada no regulador do mercado de capitais, ainda não foi dada luz verde ao aumento de capital do Banco Espírito Santo BES. O prospecto da operação, avaliada num montante até 1.045 milhões de euros, ainda se "encontra a ser analisado pela CMVM". A instituição financeira liderada por Ricardo Salgado quer que o aumento de capital se concretize em meados de Junho.

"A CMVM está a desenvolver todos os esforços para que seja [aprovado] o mais rapidamente possível", comentou, em respostas ao Negócios, fonte oficial da entidade presidida por Carlos Tavares.

O regulador não pode adiantar que questões estão a levar a que a análise do prospecto inicial se esteja a prolongar, tendo em conta que corresponde a informação sigilosa. O jornal "Expresso" escreveu, na edição de sábado, que a CMVM terá exigido, após a entrega do documento inicial, mais informações ao banco.

O semanário adiantou que essas explicações a incluir no prospecto, deforma a conter informações que a CMVM considera importantes serem comunicadas ao mercado, seriam relativas a possíveis futuras alterações no conselho de administração da instituição, às garantias dadas pelo Estado de Angola ao BESA e ainda às provisões de 700 milhões de euros que o Espírito Santo Financial Group, com uma participação de 27,5% no BES, teve de fazer para cobrir o risco da área não financeira do grupo.

Neste momento, o regulador está ainda a analisar o prospecto da operação, em que cada uma das 1.607 milhões de novas acções será vendida a 0,65 euros, e relembra que "o prazo legal da CMVM ainda não se esgotou". Começam a contar oito dias a partir do momento em que se considera que há informação completa sobre a operação.

O prazo esperado pela administração para concretizar o aumento de capital é Junho, de acordo com o "Expresso". Isto porque um dos objectivos é, precisamente, que o banco crie "reservas adicionais de capital para fazer face aos testes de stress e à revisão de qualidade dos activos" que o Banco Central Europeu irá realizar este Verão.


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JPMorgan: BES deve regressar aos lucros no segundo semestre

O banco de investimento elevou a recomendação do BES para "neutral", considerando que o banco liderado por Ricardo Salgado é um bom veículo para beneficiar com a recuperação da economia portuguesa e o crescimento dos mercados emergentes.
O JPMorgan subiu a recomendação do BES de "underweight" para "neutral" e manteve o preço-alvo de 1,03 euros por acção (tendo em conta a cotação ainda não ajustada ao desconto dos direitos).

Numa nota de "research" com data de hoje, 22 de Maio, a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento norte-americano destaca que com cerca de 65% dos resultados estimados para 2016 a serem gerados em Portugal e 23% em Angola e Brasil, "vemos o BES como um bom veículo para tirar partido da recuperação da economia portuguesa e o crescimento dos mercados emergentes".

Na análise às contas do banco, o JPMorgan destaca a evolução positiva nos custos de financiamento, nas comissões e no controlo de custos, tendo optado por manter as suas perspectivas para os resultados líquidos do BES em 2014 e 2016.

O banco considera que os resultados do BES no primeiro trimestre (prejuízos de 89 milhões de euros) ficaram em linha com o esperado, perspectivando que o banco atinja o "break-even" (resultados perto de zero) no segundo semestre deste ano.

No conjunto deste ano o saldo será ainda de prejuízos, pois segundo as estimativas do JPMorgan, o banco terá um resultado líquido ajustado por acção (EPS) negativo de 0,02 euros. Em 2015 o banco já terá lucros, com o EPS a subir para 0,07 euros e em 2016 aumentará para 0,08 euros.

Esta recuperação que o JPMorgan estima para o BES na segunda metade do ano deve-se à previsão de crescimento da economia portuguesa, descida da remuneração dos depósitos, foco da gestão nos custos e descida do crédito mal parado.

Caso o BES consiga surpreender na evolução de vários deste sindicadores, o JPMorgan indica que a sua perspectiva mais optimista implica que os lucros podem duplicar em 2016.

As acções do BES seguem a cair 1,58% para 0,872 euros.




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BES perde 934 milhões em bolsa desde anúncio da saída de Salgado

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BES perde 934 milhões em bolsa desde anúncio da saída de Salgado

As acções do Banco Espírito Santo (BES) desvalorizaram 19% desde que a saída de Ricardo Salgado da presidência executiva do banco foi oficialmente anunciada, o que se traduz numa redução de 934 milhões de euros da sua capitalização bolsista.
A 20 de Junho, quando o principal accionista do BES, o Espírito Santo Financial Group (ESFG) emitiu um comunicado oficial dando conta do agendamento de uma assembleia-geral extraordinária do banco para dia 31 de Julho, para votar a sucessão da equipa de gestão do banco, a cotação de fecho do BES foi de 0,879 euros, valor que compara com os 0,713 euros do final da sessão de hoje, a primeira em que o título foi negociado com a nova proposta de Vítor Bento para assumir o cargo de Ricardo Salgado.
Assim, em cerca de 15 dias, o valor de mercado do BES baixou 934 milhões de euros para cerca de 4 mil milhões de euros.
Porém, até houve uma correcção da tendência de queda das acções do BES nas últimas sessões, já que, dentro deste período específico, os papéis do banco chegaram a negociar nos 0,602 euros (30 de Junho).
Nessa altura, o recuo da capitalização bolsista da entidade ultrapassava os 1,5 mil milhões de euros.
Quanto aos títulos do ESFG, entre 20 de Junho (2,597 euros) e hoje (1,60 euros) perderam 38%, correspondentes a 193 milhões de euros. O actual valor de mercado da 'holding' está fixado na ordem dos 309 milhões de euros.
O ESFG anunciou no sábado que vai propor Vítor Bento para presidente executivo do BES e João Moreira Rato para administrador financeiro. O principal accionista do BES aponta ainda o deputado social-democrata e ex-juiz do Tribunal Constitucional, Paulo Mota Pinto, para o cargo de presidente do Conselho de Administração do banco.
No primeiro dia de negociação bolsista após este anúncio (que deixou cair a primeira proposta de Amílcar Morais Pires para a liderança do BES, um nome que não reunia consenso entre os maiores accionistas, para dar lugar à entrada de Vítor Bento), os títulos do BES regrediram 5,20% para 0,713 euros. Já as acções do ESFG avançaram hoje quase 2% para 1,60 euros.

Fonte: Jornal SOL
 

florindo

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CMVM levanta suspensão das acções do BES

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CMVM levanta suspensão das acções do BES

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou hoje o levantamento da suspensão das acções do Banco Espírito Santo (BES), que estavam sem transaccionar desde quinta-feira ao final da manhã, disse fonte do regulador à Lusa.
"O Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deliberou o levantamento da suspensão da negociação das acções do Banco Espírito Santo, S.A., por terem cessado os motivos que justificaram a suspensão", refere o regulador do mercado em comunicado entretanto enviado.
Fonte da Euronext Lisboa disse à Lusa que a negociação das acções do BES seria retomada às 11h30.
As acções mantiveram-se hoje suspensas no arranque das negociações em bolsa por decisão do regulador que estava a avaliar "a informação prestada" pela entidade financeira sobre a sua exposição ao Grupo Espírito Santo (GES) no final da noite de de quinta-feira.
A determinação da suspensão das acções do BES por parte da CMVM foi feita na quinta-feira ao final da manhã, com o regulador a explicar que aguardava por "informação relevante" por parte da instituição financeira e depois do Espírito Santo Financial Group (ESFG) ter solicitado a suspensão da negociação dos seus títulos e obrigações nas bolsas de Lisboa e do Luxemburgo ao início da manhã.
Já perto das 00h00, o BES emitiu um comunicado no qual garantiu que as potenciais perdas resultantes da exposição ao GES "não põem em causa o cumprimento dos rácios de capital".
No texto, o BES explica que a almofada de capital de que dispõe, no valor de cerca de 2,1 mil milhões de euros, é suficiente para fazer face à exposição que tem ao GES.
A instituição comprometeu-se ainda "a não aumentar a exposição total ao Grupo Espírito Santo", que a 30 de Junho era de 1,18 mil milhões de euros.
Na altura da suspensão, na quinta-feira, as acções do BES perdiam mais de 17% para 0,51 euros, enquanto as do ESFG interromperam as transacções quando estavam a cair 8,9% para 1,19 euros.

Fonte: Lusa/SOL
 

Matapitosboss

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BES escolhe Deutsche Bank como conselheiro financeiro

O alemão Deutsche Bank foi o escolhido pelo BES para actuar como seu conselheiro financeiro, no sentido de avaliar as oportunidades de melhorar a estrutura do seu balanço.
O alemão Deutsche Bank foi a instituição escolhida pelo Banco Espírito Santo BES para conselheiro financeiro, informou esta terça-feira, 22 de Julho, o banco liderado por Vítor Bento, num comunicado emitido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O BES informa que a sua Comissão Executiva contratou o Deutsche Bank como conselheiro financeiro para avaliar a potencial optimização da estrutura do seu balanço", lê-se no comunicado de duas linhas divulgado esta tarde pelo banco.

O banco anunciou ontem, 21 de Julho, que iria contratar uma instituição financeira internacional como seu conselheiro especializado para "auxiliar o BES a avaliar as oportunidades de melhorar a estrutura do seu balanço, com vista à sua optimização".

O Deutsche Bank vai apoiar o BES na definição de um plano de reforço de solidez que estará concluído em Setembro, devendo prever a venda de activos não estratégicos, como avança o Negócios na edição desta terça-feira. O objectivo de Vítor Bento, o novo presidente executivo do BES, é encontrar formas de melhorar a posição de capital do BES reduzindo ao mínimo a provável necessidade de uma nova injecção de capital na instituição.

Fez esta segunda-feira uma semana que a equipa de Vítor Bento iniciou funções à frente do Banco Espírito Santo. Vítor Bento, actual CEO do banco, é acompanhado por João Moreira Rato, administrador com pelouro da área financeira, e José Honório, vice-presidente da instituição.

A apresentação de resultados do segundo trimestre, que estava agendada para 25 de Julho foi adiada para a próxima quarta-feira, 30 de Julho.



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Matapitosboss

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BES condenado em Espanha por vender dívida do Lehman sem dizer que era do Lehman

O Supremo Tribunal de Espanha condenou o BES em Espanha a devolver 2 milhões de euros a clientes que subscreveram títulos de dívida de dois bancos internacionais sem saberem que estavam a comprar aqueles produtos.
Um cliente do Banco Espírito Santo em Espanha chega ao balcão e assina um contrato de seguro de dívida. Não lhe é dito especificamente, pelo funcionário do banco, que o produto incorpora obrigações emitidas pelo norte-americano Lehman Brothers e pelo islandês Kaupthing. Só em documentos acessórios, e com referências pontuais, se fazia alusão ao risco do investimento.

Esta é a conclusão do Supremo Tribunal de Espanha, o mais alto órgão judicial de Espanha (tirando o Constitucional, que trata da defesa de direitos fundamentais). Daí que tenhacondenado o Banco Espírito Santo a devolver a 31 clientes da região de Guipúscoa, no País Basco, norte de Espanha, um total de 2 milhões de euros, o montante que por eles tinha sido investido, através daquela entidade, em obrigações emitidas pelo Lehman e pelo Kaupthing, dois bancos que se viram envolvidos em dificuldades financeiras (o primeiro faliu, o segundo foi alvo de intervenção estatal que passou pelo fecho de várias operaçoes).

De acordo com o comunicado disponibilizado no site oficial, "na apresentação com ‘power point’ dos produtos, os responsáveis do BES omitiram quem eram os emissores reais dos produtos". A decisão em Espanha surge depois de o Novo Banco ter assumido que irá indemnizar os clientes aos balcões do BES em Portugal que adquiriram título de dívida, em forma de papel comercial, de sociedades do Grupo Espírito Santo (Rioforte e Espírito Santo International).

O Supremo aceita, assim, o recurso apresentado pelos clientes do BES em Espanha que tinham contestado uma decisão judicial anterior.

"O tribunal considera que os clientes não eram investidores qualificados e destaca que o banco não os informou adequadamente do considerável risco associado à operação e que só em alguns documentos contratuais muito acessórios, que não foram entregues com a necessária antecedência a não ser no momento de subscrição do pedido de seguro e, até, depois disso, se faziam referenciais pontuais à existência de risco", indica o comunicado do tribunal.

O tribunal rejeita o argumento do banco no recurso que disse que os dados que não favoreceu aos clientes mostravam que a aplicação naqueles produtos era favorável. A justiça espanhola diz que é a quem compra os produtos que cabe essa decisão.

Quem tem de pagar a estes clientes?

O BES foi alvo de uma medida de resolução a 3 de Agosto de 2014, que o dividiu em Novo Banco, que ficou com activos e passivos considerados saudáveis, sendo que ficaram no BES aqueles que eram tidos como problemáticos.

Na transição de activos, foi indicado que as responsabilidades do BES perante terceiros eram transferidas para o Novo Banco, retirando algumas excepções.

"Quaisquer responsabilidades ou contingências decorrentes de dolo, fraude, violações de disposições regulatórias, penais ou contra-ordenacionais; quaisquer responsabilidades ou contingências do BES relativas a emissões de acções ou dívida subordinada; quaisquer responsabilidades ou contingências relativas a comercialização, intermediação financeira e distribuição de instrumentos de divida emitidos por entidades que integram o universo do Grupo Espirito Santo", indica a deliberação do conselho de administração do Banco de Portugal, de 3 de Agosto, relativa à medida de resolução.

Não se sabe a quem cabe assegurar este tipo de contingências, se o BES se o Novo Banco. Nem o Novo Banco nem o Banco de Portugal responderam ao contacto do Negócios.


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Rui Silveira: "No seio do BES foram praticados actos lesivos dos interesses do banco"

A emissão de obrigações do BES compradas com perdas e a emissão de cartas conforto à Venezuela são actos que, na óptica de Rui Silveira, foram contra uma proibição imposta.

Um dos antigos membros da comissão executiva do Banco Espírito Santo, Rui Silveira, acredita que houve práticas lesivas que prejudicaram a própria instituição financeira.


"No seio do BES foram praticados actos lesivos dos interesses do banco", considerou o antigo responsável do BES em resposta à centrista Teresa Anjinho na audição desta segunda-feira, 22 de Dezembro, da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.

Na óptica de Rui Silveira, saído do BES a 30 de Julho após ser suspenso pelo Banco de Portugal, "era proibido o aumento do financiamento indirecto ou directo a entidades do grupo não financeiro". "E aconteceu."

Houve dois momentos em que essa exposição, proibida pelo regulador liderado por Carlos Costa, foi quebrada. Aconteceu por via do esquema de obrigações, que foram emitidas e que, quando foram recompradas, causaram prejuízos ao banco. E poderia ter acontecido por via das cartas conforto dadas à empresa venezuela PDVESA – que garantiam a recompra, pelo banco, de dívida da ES International, que pertencia ao GES. Neste caso, as assinaturas que permitiram essa emissão, repetiu Rui Silveira, foram as de Ricardo Salgado e José Manuel Espírito Santo.

Questionado sobre as pessoas responsáveis do BES que terão praticado os actos lesivos, Silveira nada mais quis acrescentar: "Acho que não tenho de dizer mais nada".

A emissão de obrigações e as cartas conforto significaram perdas de 1.500 milhões de euros, grande parte dos 3.577 milhões apurados no primeiro semestre de 2014.


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matrixcas

GF Prata
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e .....a saga continua...

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abraço.....
 
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