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Escola de Verão de Performance atrai a Évora 25 artistas nacionais e estrangeiros
Vinte e cinco artistas, portugueses e estrangeiros, dirigidos por Guillermo Gómez Peña, têm estado reunidos em Évora a frequentar a Escola de Verão de Performance, iniciativa integrada no Festival Escrita na Paisagem e que termina terça-feira.
A Escola de Verão, que arrancou no dia 01 deste mês, encerra esta sua primeira temporada com um espectáculo aberto ao público, terça-feira à noite, às 21:30, no Convento do Carmo, protagonizado pelos alunos.
"Foi a primeira vez que o festival incluiu este tipo de formação, com um artista convidado, e é um desafio a manter para os próximos anos, pela adesão que teve e pelos resultados", congratulou-se hoje à agência Lusa o director do Escrita na Paisagem, José Alberto Ferreira.
A Escola de Verão de Performance é ministrada pelo artista mexicano Guillermo Gómez Peña, em parceria com o colectivo de criação transdisciplinar La Pocha Nostra, do qual é membro fundador.
"Guillermo é um dos mais importantes artistas vivos do mundo nas artes performativas e um dos mais carismáticos, que tem deixado marcas profundas no panorama da performance, e radicais, no modo como trabalha os conceitos da mestiçagem e da diversidade", qualificou o director do festival.
Daí que a sua escolha para inaugurar esta nova vertente do Festival Escrita na Paisagem tenha atraído alunos de várias partes do mundo, alguns já experimentados e outros ainda a dar os "primeiros passos" na criação artística.
"Dez dos alunos são portugueses, quatro deles da Universidade de Évora, e os restantes vêm de países como os Estados Unidos, México, Argentina, Brasil, Itália, França, Bélgica, Holanda, Espanha e Inglaterra", referiu.
Garantindo que o objectivo desta iniciativa passa por tornar Évora a "capital da formação de Verão" nas artes performativas, José Alberto Ferreira disse esperar "grande adesão do público" para a apresentação final de terça-feira.
"É um espectáculo concebido e interpretado pelos 25 artistas e centrado na criação de imagens, sempre com um sentido muito forte de ruptura e transgressão, focado no campo de trabalho eleito por Gómez Peña, as identidades, sexuais, raciais, entre outras", disse.
Residente nos Estados Unidos, onde "foi sempre mal recebido", Guillermo Gómez Peña, "iconoclasta, provocador e perturbador", segundo o director do festival, desenvolve o seu trabalho em torno da identidade cultural.
"O trabalho de Guillermo é profunda e permanentemente político. O seu objectivo é quebrar certos tabus, fronteiras e inverter situações, mas com a intenção de as imagens que cria serem um espaço de intervenção cívica sobre o mundo", explicou José Alberto Ferreira.
Em 1993, Gómez Peña criou uma associação artística, a La Pocha Nostra, com outros artistas latino-americanos sedeados nos Estados Unidos, a qual tem agora ramificações em todo o mundo.
A quinta edição do Festival Escrita na Paisagem, que se iniciou a 01 de Julho, prolonga-se até 30 de Setembro, integrando meia centena de iniciativas, da autoria de mais de 20 artistas.
A Escola de Verão de Performance foi organizada em parceria com o Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora.
Fonte:Lusa
Vinte e cinco artistas, portugueses e estrangeiros, dirigidos por Guillermo Gómez Peña, têm estado reunidos em Évora a frequentar a Escola de Verão de Performance, iniciativa integrada no Festival Escrita na Paisagem e que termina terça-feira.
A Escola de Verão, que arrancou no dia 01 deste mês, encerra esta sua primeira temporada com um espectáculo aberto ao público, terça-feira à noite, às 21:30, no Convento do Carmo, protagonizado pelos alunos.
"Foi a primeira vez que o festival incluiu este tipo de formação, com um artista convidado, e é um desafio a manter para os próximos anos, pela adesão que teve e pelos resultados", congratulou-se hoje à agência Lusa o director do Escrita na Paisagem, José Alberto Ferreira.
A Escola de Verão de Performance é ministrada pelo artista mexicano Guillermo Gómez Peña, em parceria com o colectivo de criação transdisciplinar La Pocha Nostra, do qual é membro fundador.
"Guillermo é um dos mais importantes artistas vivos do mundo nas artes performativas e um dos mais carismáticos, que tem deixado marcas profundas no panorama da performance, e radicais, no modo como trabalha os conceitos da mestiçagem e da diversidade", qualificou o director do festival.
Daí que a sua escolha para inaugurar esta nova vertente do Festival Escrita na Paisagem tenha atraído alunos de várias partes do mundo, alguns já experimentados e outros ainda a dar os "primeiros passos" na criação artística.
"Dez dos alunos são portugueses, quatro deles da Universidade de Évora, e os restantes vêm de países como os Estados Unidos, México, Argentina, Brasil, Itália, França, Bélgica, Holanda, Espanha e Inglaterra", referiu.
Garantindo que o objectivo desta iniciativa passa por tornar Évora a "capital da formação de Verão" nas artes performativas, José Alberto Ferreira disse esperar "grande adesão do público" para a apresentação final de terça-feira.
"É um espectáculo concebido e interpretado pelos 25 artistas e centrado na criação de imagens, sempre com um sentido muito forte de ruptura e transgressão, focado no campo de trabalho eleito por Gómez Peña, as identidades, sexuais, raciais, entre outras", disse.
Residente nos Estados Unidos, onde "foi sempre mal recebido", Guillermo Gómez Peña, "iconoclasta, provocador e perturbador", segundo o director do festival, desenvolve o seu trabalho em torno da identidade cultural.
"O trabalho de Guillermo é profunda e permanentemente político. O seu objectivo é quebrar certos tabus, fronteiras e inverter situações, mas com a intenção de as imagens que cria serem um espaço de intervenção cívica sobre o mundo", explicou José Alberto Ferreira.
Em 1993, Gómez Peña criou uma associação artística, a La Pocha Nostra, com outros artistas latino-americanos sedeados nos Estados Unidos, a qual tem agora ramificações em todo o mundo.
A quinta edição do Festival Escrita na Paisagem, que se iniciou a 01 de Julho, prolonga-se até 30 de Setembro, integrando meia centena de iniciativas, da autoria de mais de 20 artistas.
A Escola de Verão de Performance foi organizada em parceria com o Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora.
Fonte:Lusa