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Esclerose Múltipla

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GF Prata
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Investigação

Impacto do tratamento com Interferão beta na evolução da EM por surtos

O tratamento da EM com interferão beta é reconhecido e embora sobre isto exista alguma controvérsia assume-se que quanto mais cedo for administrado, maior o benefício.

Este estudo foi realizado em mais de 2500 pessoas medicadas com interferão beta durante 7 a 15 anos.

Os autores verificaram que a progressão para a incapacidade era muito mais reduzida nos indivíduos que começaram a tomar Interferão beta no primeiro ano após o aparecimento da doença.

O tratamento precoce reduz significativamente o risco de progressão na escala EDSS, nos casos de EM por surtos.

autores: Trojano M, Pellegrini F, Paolicelli D, Fuiani A, Zimatore GB, Tortorella C, Simone IL, Patti F, Ghezzi A, Zipoli V, Rossi P, Pozzilli C, Salemi G, Lugaresi A, Bergamaschi R, Millefiorini E, Clerico M, Lus G, Vianello M, Avolio C, Cavalla P, Lepore V, Livrea P, Comi G, Amato MP; Italian Multiple Sclerosis Database Network (MSDN) Group
fonte: Ann Neurol. 2009 May 28;66(4):513-520

Investigadores demonstram como as agressões imunitárias ocorridas na EM, podem afectar directamente as fibras nervosas.

A EM manifesta-se quando um ataque do sistema imunitário lesa a bainha de mielina que reveste as fibras nervosas do cérebro e da medula. Recentemente os resultados de alguns investigadores indicam que pode ocorrer também lesão da fibra nervosa, contribuindo para o estabelecimento posterior de incapacidade. No entanto não está bem esclarecido como se processa o atingimento da massa cinzenta
Os autores deste trabalho testaram milhares de proteínas para identificar as que poderiam reagir com as fibras nervosas.

Este processo permitiu identificar a proteína contactin-2TAG-1 activa na célula nervosa.

Os resultados sugerem que esta proteína é um alvo possível para o ataque auto-imune e que pode causar directamente lesão da fibra nervosa.

Segundo alguns investigadores, o modelo de estudo utilizado neste trabalho, poderá ser útil para conhecer o mecanismo de lesão da fibra nervosa e pode constituir uma chave muito importante para o tratamento da EM.

autores: Tobias Derfussa,b, Khyati Parikhc, Sviataslau Velhina, Magdalena Brauna, Emily Matheyc, Markus Krumbholza,b, Tania Kümpfelb, Anja Moldenhauerd, Christoph Radere, Peter Sondereggere, Walter Pöllmannf, Christian Tiefenthallerg, Jan Bauerg, Hans Lassmanng, Hartmut Wekerlea, Domna Karagogeosh, Reinhard Hohlfelda,b,Christopher Liningtonc,i,1 and Edgar Meinla,b,2,1
fonte: Proceedings of the National Academy of Sciences USA, (2009 May 19;106(20):8302-7).

Fonte:SPEM Notícias
 
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