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Enviado especial dos EUA visitou Gaza acompanhado pelo Exército
Steve Witkoff esteve reunido com o embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, no centro de distribuição de ajuda humanitária.
O enviado especial do presidente dos Estados Unidos ao Médio Oriente, Steve Witkoff, visitou esta sexta-feira um centro de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, anunciou o embaixador norte-americano em Israel.
Mike Huckabee, o embaixador dos Estados Unidos em Israel, disse através das redes sociais que acompanhou Steve Witkoff numa visita a Gaza para, afirmou, "descobrir a verdade sobre os locais de ajuda humanitária da organização GHF",
O diplomata publicou fotografias que acompanham o texto sobre a visita.
Nas fotos, Witkoff usa um colete à prova de bala e um boné MAGA --- que tem o nome do movimento "Make America Great Again" de Donald Trump.
"Recebemos informações do Exército israelita e falámos com pessoas", acrescentou o embaixador, referindo que 100 milhões de refeições foram distribuídas em dois meses pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF).
Este organismo é apoiado pelos Estados Unidos e por Israel e tem sido alvo de críticas das Nações Unidas e das organizações não-governamentais internacionais.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, provocando uma resposta militar de Israel de grande escala contra o enclave costeiro palestiniano.
Segundo as Nações Unidas, a Faixa de Gaza está ameaçada por uma "fome generalizada" e depende da ajuda humanitária que chega transportada em camiões ou que é lançada por via aérea.
No final de maio, Israel aliviou parcialmente o bloqueio total imposto ao território palestiniano no início de março e que levou a uma grave escassez de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais.
Desde então, a ajuda humanitária voltou a entrar no território mas sobretudo através do GHF, e em quantidades consideradas insuficientes pelas organizações internacionais.
Milhares de residentes de Gaza reúnem-se diariamente perto dos pontos de distribuição de alimentos em Gaza, junto dos quatro centros criados pela GHF.
O financiamento da fundação é desconhecido sendo que as atividades do organismo foram criticadas pelas Nações Unidas que se recusou a colaborar.
De acordo com um relatório das Nações Unidas publicado esta sexta-feira - no mesmo dia da visita de Steve Witkoff -, quase 1.400 palestinianos foram mortos desde 27 de maio na Faixa de Gaza, "a maioria" pelo Exército israelita enquanto esperavam por comida, particularmente perto dos quatro centros do GHF.
O embaixador de Washington em Jerusalém disse esta sexta-feira que o Hamas "odeia a GHF" por permitir que os alimentos sejam distribuídos às pessoas "sem que sejam saqueadas" pelo partido que controla o enclave.
Correio da Manhã
Steve Witkoff esteve reunido com o embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, no centro de distribuição de ajuda humanitária.
O enviado especial do presidente dos Estados Unidos ao Médio Oriente, Steve Witkoff, visitou esta sexta-feira um centro de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, anunciou o embaixador norte-americano em Israel.
Mike Huckabee, o embaixador dos Estados Unidos em Israel, disse através das redes sociais que acompanhou Steve Witkoff numa visita a Gaza para, afirmou, "descobrir a verdade sobre os locais de ajuda humanitária da organização GHF",
O diplomata publicou fotografias que acompanham o texto sobre a visita.
Nas fotos, Witkoff usa um colete à prova de bala e um boné MAGA --- que tem o nome do movimento "Make America Great Again" de Donald Trump.
"Recebemos informações do Exército israelita e falámos com pessoas", acrescentou o embaixador, referindo que 100 milhões de refeições foram distribuídas em dois meses pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF).
Este organismo é apoiado pelos Estados Unidos e por Israel e tem sido alvo de críticas das Nações Unidas e das organizações não-governamentais internacionais.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, provocando uma resposta militar de Israel de grande escala contra o enclave costeiro palestiniano.
Segundo as Nações Unidas, a Faixa de Gaza está ameaçada por uma "fome generalizada" e depende da ajuda humanitária que chega transportada em camiões ou que é lançada por via aérea.
No final de maio, Israel aliviou parcialmente o bloqueio total imposto ao território palestiniano no início de março e que levou a uma grave escassez de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais.
Desde então, a ajuda humanitária voltou a entrar no território mas sobretudo através do GHF, e em quantidades consideradas insuficientes pelas organizações internacionais.
Milhares de residentes de Gaza reúnem-se diariamente perto dos pontos de distribuição de alimentos em Gaza, junto dos quatro centros criados pela GHF.
O financiamento da fundação é desconhecido sendo que as atividades do organismo foram criticadas pelas Nações Unidas que se recusou a colaborar.
De acordo com um relatório das Nações Unidas publicado esta sexta-feira - no mesmo dia da visita de Steve Witkoff -, quase 1.400 palestinianos foram mortos desde 27 de maio na Faixa de Gaza, "a maioria" pelo Exército israelita enquanto esperavam por comida, particularmente perto dos quatro centros do GHF.
O embaixador de Washington em Jerusalém disse esta sexta-feira que o Hamas "odeia a GHF" por permitir que os alimentos sejam distribuídos às pessoas "sem que sejam saqueadas" pelo partido que controla o enclave.
Correio da Manhã