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Enfrentar/prevenir depressão pós parto

aiam

GF Ouro
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Sinais de alerta

Apresentar qualquer um dos sintomas abaixo por mais de um mês após o parto pode ser sinal de que a nova mãe precisa de ajuda médica.

•Tristeza excessiva
•Choro constante
•Dificuldade de se apegar ao bebé
•Desejo de morrer
•Medo de aleijar o bebé
•Agressividade e irritabilidade
•Alterações de apetite e de sono
•Perda progressiva da libido
•Cansaço constante
•Dificuldade de concentração
•Desânimo, apatia
•Ataques de pânico

Chorar ou sentir-se um pouco triste no pós-parto é até comum: 80% das mulheres passam por isso. É o chamado baby blues, espécie de luto pela perda da barriga. Mas isso passa sozinho, no máximo duas semanas.’ A depressão propriamente dita não dá trégua sem tratamento.

Está certo que é difícil para a família acreditar e entender que a nova mãe, em vez de estar nas nuvens com seu bebé, está, na verdade, doente. Mas, em quadros do género, a família tem um papel fundamental. É quem está perto que pode observar o comportamento da gestante e, depois, da recém mãe e, se for o caso (leia os quadros ‘Sinais de alerta’ e ‘Factores de risco’), fazer soar o alarme e dar apoio. A dona de casa Patrícia garante que não teria superado a depressão sem o marido. ‘Uma vez por semana, ele fica com nossa filha para que eu possa cuidar de mim’, diz. Também para cuidar mais de si mesma, Patrícia deixou de amamentar a sua filha, aos quatro meses e meio.

Factores de Risco

•Já teve depressão ou outro distúrbio psiquiátrico antes da gravidez. Ou tiver durante a gestação.
•Possui casos de depressão na família.
•Passou por situações stressantes durante a gravidez (perda de emprego, por exemplo).
•Sofreu abuso (físico, emocional ou sexual) na infância.
•A gravidez não foi planejada ou desejada.
•Já passou por gestação ou parto difíceis.
•Vivenciou morte ou doença grave de alguém próximo.
•Separou-se do pai da criança durante a gravidez ou logo após o nascimento.
•Teve abortamentos anteriores (naturais ou provocados) ou perdeu um filho.



Os conselhos de quem já passou por isso!

1.Não se compare com outras mães.
2.Não se sinta culpada se tiver um acesso de raiva.
3.Não tente fingir alegria ou interesse.
4.Admita que você tem um problema e procure ajuda. Se seu filho tiver um pai presente, por exemplo, trate de explicar logo a ele seus sentimentos. Você pode procurar também gente da família, seu médico, um psicólogo ou grupos de apoio.
5.Lembre-se sempre: você não é a única a ter depressão pós-parto. Experimente contar a outras mães seus sentimentos e você verá que eles são bem mais comuns do que imagina.
6.Saiba que nem toda mulher ama incondicionalmente seu filho assim que ele nasce.
O amor surge no dia-a-dia.

ocasião
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