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Encenar «Jesus Cristo Superstar» em Portimão é «enorme desafio»
O encenador Filipe La Féria considerou hoje «um enorme desafio» a realização da versão moderna da ópera rockJesus Cristo Superstar durante o mês de Agosto em Portimão, antes de partir para o Zénith de Paris.
Criado por Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, em 1970, o musical encenado por La Féria, que se estreou em 2007, no Teatro Rivoli, no Porto, irá apresentar-se entre 1 e 31 de Agosto, em Portimão, com sessões diárias, às 22h00, no pavilhão Arena.
«É um enorme desafio e um risco calculado que classifico como uma lança em África», confidenciou à agência Lusa Filipe La Féria, durante a visita ao pavilhão Arena, onde acompanhou a montagem da mega-estrutura que irá sustentar todo o espectáculo.
Na estrutura, implantada numa área superior a seis mil metros quadrados no interior do Arena, são utilizados 250 metros de treliças (vigas de suporte), 6.500 metros lineares de tubo, 5.200 braçadeiras, 800 metros quadrados de contraplacado, 700 tábuas de moldura, 1.000 metros quadrados de flanelas, 1.200 metros quadrados de tecido PBC, 250 estrados metálicos com 2,5 metros e várias escadas com um total de 300 degraus.
O palco terá 8.000 metros cúbicos e a preparação do cenário inicia-se a 22 de Julho.
«Trazer um espectáculo com esta dimensão é muito, muito difícil», observou La Féria, sublinhando que «é necessário construir um autêntico teatro dentro do pavilhão, com sala de espectáculos e palco».
Segundo o encenador, é a primeira vez que uma mega-produção que «utiliza meios sofisticados com recurso a alta tecnologia e que envolve mais de uma centena de pessoas sai dos teatros dos grandes centros como Lisboa e Porto».
Além de Anabela que interpreta Maria Madalena, contracenando com David Ventura no papel de Jesus Cristo e Pedro Bargado no de Judas Iscariotes, fazem parte do elenco 58 actores, cantores, bailarinos e músicos.
La Féria mostrou-se confiante na capacidade de todos para que a passagem pelo Algarve «seja um êxito», assumindo-se como «um homem de riscos, de apostas e optimista».
«Este esforço é também uma forma de reconhecer e agradecer a todas as pessoas o apoio que me têm manifestado ao longo dos vários anos», observou o encenador, que no Verão de 2004 apresentou em Silves o espectáculo Amália.
Filipe La Féria disse ainda que o Verão no Algarve «é a altura ideal para apresentar um espectáculo para todas as sensibilidades, religiões, ateus, crentes, e uma forma de ver um dos maiores mitos da história da Humanidade de uma forma humana, sobretudo actual».
Depois de Portimão, Jesus Cristo Superstar seguirá para o Zénith, em Paris.
Diário Digital / Lusa
O encenador Filipe La Féria considerou hoje «um enorme desafio» a realização da versão moderna da ópera rockJesus Cristo Superstar durante o mês de Agosto em Portimão, antes de partir para o Zénith de Paris.
Criado por Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, em 1970, o musical encenado por La Féria, que se estreou em 2007, no Teatro Rivoli, no Porto, irá apresentar-se entre 1 e 31 de Agosto, em Portimão, com sessões diárias, às 22h00, no pavilhão Arena.
«É um enorme desafio e um risco calculado que classifico como uma lança em África», confidenciou à agência Lusa Filipe La Féria, durante a visita ao pavilhão Arena, onde acompanhou a montagem da mega-estrutura que irá sustentar todo o espectáculo.
Na estrutura, implantada numa área superior a seis mil metros quadrados no interior do Arena, são utilizados 250 metros de treliças (vigas de suporte), 6.500 metros lineares de tubo, 5.200 braçadeiras, 800 metros quadrados de contraplacado, 700 tábuas de moldura, 1.000 metros quadrados de flanelas, 1.200 metros quadrados de tecido PBC, 250 estrados metálicos com 2,5 metros e várias escadas com um total de 300 degraus.
O palco terá 8.000 metros cúbicos e a preparação do cenário inicia-se a 22 de Julho.
«Trazer um espectáculo com esta dimensão é muito, muito difícil», observou La Féria, sublinhando que «é necessário construir um autêntico teatro dentro do pavilhão, com sala de espectáculos e palco».
Segundo o encenador, é a primeira vez que uma mega-produção que «utiliza meios sofisticados com recurso a alta tecnologia e que envolve mais de uma centena de pessoas sai dos teatros dos grandes centros como Lisboa e Porto».
Além de Anabela que interpreta Maria Madalena, contracenando com David Ventura no papel de Jesus Cristo e Pedro Bargado no de Judas Iscariotes, fazem parte do elenco 58 actores, cantores, bailarinos e músicos.
La Féria mostrou-se confiante na capacidade de todos para que a passagem pelo Algarve «seja um êxito», assumindo-se como «um homem de riscos, de apostas e optimista».
«Este esforço é também uma forma de reconhecer e agradecer a todas as pessoas o apoio que me têm manifestado ao longo dos vários anos», observou o encenador, que no Verão de 2004 apresentou em Silves o espectáculo Amália.
Filipe La Féria disse ainda que o Verão no Algarve «é a altura ideal para apresentar um espectáculo para todas as sensibilidades, religiões, ateus, crentes, e uma forma de ver um dos maiores mitos da história da Humanidade de uma forma humana, sobretudo actual».
Depois de Portimão, Jesus Cristo Superstar seguirá para o Zénith, em Paris.
Diário Digital / Lusa