B@eta
GForum VIP
- Entrou
- Dez 30, 2006
- Mensagens
- 1,875
- Gostos Recebidos
- 23
Empenho na defesa dos portadores de deficiência
O secretário regional dos Assuntos Sociais garantiu ontem a determinação do Governo Regional em promover activamente a plena reabilitação e salvaguarda dos direitos dos portadores de deficiência.
Francisco Jardim Ramos falava na cerimónia de abertura das I Jornadas APD-Madeira, uma organização da Associação Portuguesa de Deficientes e que decorreu numa unidade hoteleira do Funchal. Na iniciativa, aquele responsável disse contar com todos os parceiros sociais e toda a sociedade para «imprimirmos uma maior dinâmica neste sentido». Para tal, o Executivo madeirense vai continuar a apoiar todos os projectos que conduzam a uma melhoria na qualidade de vida desta população especial.
Reconhecendo a importância que aquela associação poderá ter na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, o secretário regional dos Assuntos Sociais afirmou estar convicto de que a mesma está a afirmar-se como um parceiro credível, capaz de ajudar aos seus associados (300) mais e melhores respostas para as suas incapacidades e insuficiências.
«A participação e integração plena destas pessoas depende da participação activa da sociedade», considerou o secretário regional dos Assuntos Sociais. Aquele governante adiantou ainda que «temos experiências muito positivas» na integração dos portadores de deficiência, quer através do Centro de Reabilitação Psico-Pedagógica da Sagrada Família, quer através da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral. O Centro de Segurança Social da Madeira tem, no entender do secretário regional, desenvolvido um trabalho importante de acompanhamento.
Agora, a delegação regional da Associação Portuguesa de Deficientes está a desenvolver um trabalho muito bom no sentido de diminuir os impactos negativos que a deficiência provoca, defendeu o secretário.
Empregadores estão sensibilizados «para a diferença»
Sidónio Fernandes, do Instituto Regional de Emprego, diz que não há diferenças entre o tempo de espera por um trabalho por parte de um trabalhador dito “normal” e um de trabalahdor que apresente alguma deficiência. Aquele responsável, que foi também orador nas Jornadas da Associação de Portadores de Deficiência, referiu aos jornalistas, à margem da cerimónia, que há abertura por parte dos empregadores para a necessidade de darem trabalho aos que têm deficiência. «O tempo de espera de um desempregado não portador de deficiência e de um que não a tem, é coincidente», afirmou o representante do Instituto de Emprego.
No entender de Sidónio Fernandes, as empresas ganham muito em termos da sua imagem, se forem sensíveis ao trabalhador portador de deficiência. Por outro lado, têm benefícios em termos de apoio.
Fonte: deficiente-forum.com