Calculando aterramentos
Os aterramentos mais comuns são formados por uma ou mais hastes cilíndricas verticais, cravadas no solo e eletricamente interligadas por fios de cobre sem isolação.
As hastes são em geral feitas de aço e revestidas com cobre. Essa construção reduz o custo dos materiais e aumenta a resistência mecânica, sem comprometer sensivelmente as propriedades elétricas.
Na Figura 01 ao lado, exemplo de um aterramento com duas hastes.
Comercialmente, os comprimentos (L) e diâmetros (D) mais comuns são 2,4 e 3,0 metros e 1/2, 3/4 e 1 polegadas, respectivamente. E nesta página somente esses valores serão considerados.
Na parte inferior da figura, a representação aqui adotada da "vista de cima" imaginária, para indicar os diversos arranjos físicos mais usados em aterramentos.
As fórmulas e coeficientes foram colocados em códigos de JavaScript, bastando indicar nos campos os parâmetros necessários, os quais, naturalmente, dependem do seu projeto. Entretanto, em todos os casos será necessária a indicação da resistividade do solo. Esse valor deverá ser de preferência medido no local da instalação ou, se alguma imprecisão for tolerada, poderá ser estimado conforme tabela abaixo.
Areia: de 250 a 500 Ω m---- Limo: de 20 a 100 Ω m
Argila: de 20 a 60 Ω m------ Humus: de 10 a 150 Ω m
Argila e areia: de 80 a 200 Ω m------ Turfa: de 150 a 300 Ω m
Lama: de 5 a 100 Ω m------ Rocha: > 1000 Ω m
Observar os seguintes pontos para o uso dos formulários:
a) Valores de comprimento e diâmetro das hastes só podem ser selecionados entre os padrões já mencionados.
b) A resistividade do solo deve ser dada em ohm.metro (Ω m) e, inicialmente, o campo apresenta o default 100.
c) O resultado, isto é, a resistência do aterramento, é dado em ohms (Ω).