- Entrou
- Abr 10, 2008
- Mensagens
- 3,080
- Gostos Recebidos
- 1
Fonte: Página 1 Rádio Renascença
A escola inclusiva, que começa a funcionar a partir de Setembro, exclui alguns alunos com necessidades educativas especiais, como é o caso das
que sofrem de neurofi bromatose.
O projecto do Governo pretende fazer com que alunos com necessidades especiais passem, a partir do próximo ano lectivo, a estudar no ensino regular e, para apurar quais são as crianças necessitadas de um apoio mais específico, o Governo passa a usar a Classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF).
O documento, consideram vozes críticas, deixa de lado, entre outras, crianças com neurofibromatose (NF), uma doença genética que se manifesta
através de pequenos nódulos que crescem em diversas partes do corpo e que podem afectar o funcionamento de alguns órgãos.
As crianças com NF têm características que se podem traduzir em necessidades educativas especiais como “a dislexia, o défice de atenção, o défice de concentração”, segundo explica Lúcia Lemos, presidente da Associação Portuguesa de Neurofi bromatose (APNF).
Esta responsável diz ainda que as crianças podem “ter problemas oftalmológicos, problemas ortopédicos, problemas de auto-estima se tiverem
deformações visíveis”.
Estas características fazem destes alunos, diz Lúcia Lemos, “crianças especiais”.
“A nova tabela CIF sinaliza as crianças com base em doenças e não com base em consequências de uma doença. E aí está o problema”, considera esta responsável.
Segundo a Classifi cação Internacional de Funcionalidade, as crianças com NF deixam de ter apoio, algo que vai difi cultar a vida dos pais, o trabalho dos professores e a evolução da própria turma, acrescenta a especialista.
“Se a lei não vai permitir que, pelos sintomas, se englobem estas crianças, elas vão fi car numa situação complicada, porque a escola não pode dar resposta aos pedidos dos pais, uma vez que a lei não permite”, diz Lúcia Lemos, que afi rma também temer pelo futuro das crianças com esta doença.
A escola inclusiva, que começa a funcionar a partir de Setembro, exclui alguns alunos com necessidades educativas especiais, como é o caso das
que sofrem de neurofi bromatose.
O projecto do Governo pretende fazer com que alunos com necessidades especiais passem, a partir do próximo ano lectivo, a estudar no ensino regular e, para apurar quais são as crianças necessitadas de um apoio mais específico, o Governo passa a usar a Classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF).
O documento, consideram vozes críticas, deixa de lado, entre outras, crianças com neurofibromatose (NF), uma doença genética que se manifesta
através de pequenos nódulos que crescem em diversas partes do corpo e que podem afectar o funcionamento de alguns órgãos.
As crianças com NF têm características que se podem traduzir em necessidades educativas especiais como “a dislexia, o défice de atenção, o défice de concentração”, segundo explica Lúcia Lemos, presidente da Associação Portuguesa de Neurofi bromatose (APNF).
Esta responsável diz ainda que as crianças podem “ter problemas oftalmológicos, problemas ortopédicos, problemas de auto-estima se tiverem
deformações visíveis”.
Estas características fazem destes alunos, diz Lúcia Lemos, “crianças especiais”.
“A nova tabela CIF sinaliza as crianças com base em doenças e não com base em consequências de uma doença. E aí está o problema”, considera esta responsável.
Segundo a Classifi cação Internacional de Funcionalidade, as crianças com NF deixam de ter apoio, algo que vai difi cultar a vida dos pais, o trabalho dos professores e a evolução da própria turma, acrescenta a especialista.
“Se a lei não vai permitir que, pelos sintomas, se englobem estas crianças, elas vão fi car numa situação complicada, porque a escola não pode dar resposta aos pedidos dos pais, uma vez que a lei não permite”, diz Lúcia Lemos, que afi rma também temer pelo futuro das crianças com esta doença.