A EDP conta ter um projecto de off-shore na costa portuguesa em fase de arranque no final de 2010 ou início de 2011, disse hoje à Lusa o presidente da energética, António Mexia.
“Estamos empenhados em criar condições para que se aproveite o “offshore” em Portugal – com torres eólicas sobre bases flutuantes”, disse à Lusa António Mexia, à margem da cerimónia de assinatura de contratos de off-shore no Reino Unido.
O mesmo responsável especificou que o projecto de off-shore em Portugal “está neste momento em fase de investigação e desenvolvimento” e resulta de um acordo com a empresa Principal Power.
“Contamos com tecnologias de amarração das torres diferentes destas [a utilizar no parque eólico ao largo da Escócia], porque a costa portuguesa tem características de fundo diferentes e profundidades maiores”, disse Mexia.
Apesar de a empresa já ter tomado “decisões importantes para isso”, o principal ponto em estudo é saber “como vai ser comercialmente viável ter torres eólicas sobre bases flutuantes”.
Além da Principal Power, especificou Mexia, também está envolvido no projecto um parceiro português, a empresa A. Silva Matos.
Diversificação de mercados é necessária
Questionado sobre se a EDP vai avançar para novas geografias, Mexia declarou que “vai haver novidades em novas geografias no on-shore”, mas escusou-se a especificar quais. “Só gosto de falar quando entramos mesmo nesses novos mercados”, sublinhou.
O presidente executivo da EDP considerou ainda que é essencial diversificar mercados, uma das principais linhas estratégicas da empresa.
“Quem estiver hoje muito concentrado em poucos países tem muita dificuldade em ter a certeza que pode entregar os megawatts. A capacidade de ter oportunidades em mais países é importantíssima e nós vamos continuar nessa diversificação, tendo a noção de que estamos a falar de geografias que vão dar megawatts sobretudo a partir de 2012”, completou.
António Mexia deslocou-se a Londres para formalizar a assinatura de um contrato para produção de energia eólica marítima (off-shore) ao largo da Escócia, com capacidade instalada de 1,3 gigawatts e que representa um investimento de cerca de 4000 milhões de euros.
A EDP-Renováveis entra no projecto do parque eólico escocês de Moray Firth, em parceria com os escoceses da Sea Energy. Na joint-venture Moray Offshore Renewables Limited (MORL), constituída em 2009 entre as duas entidades, a EDPR detém 75 por cento e a Sea Energy 25 por cento.
A energética portuguesa está ainda a estudar quem será o fornecedor das turbinas, disse hoje Gordon Brown, na cerimónia de assinatura de contratos para desenvolver nove projectos para produção de energia eólica marítima (off-shore), um dos quais foi ganho pela EDP-Renováveis.
publico
“Estamos empenhados em criar condições para que se aproveite o “offshore” em Portugal – com torres eólicas sobre bases flutuantes”, disse à Lusa António Mexia, à margem da cerimónia de assinatura de contratos de off-shore no Reino Unido.
O mesmo responsável especificou que o projecto de off-shore em Portugal “está neste momento em fase de investigação e desenvolvimento” e resulta de um acordo com a empresa Principal Power.
“Contamos com tecnologias de amarração das torres diferentes destas [a utilizar no parque eólico ao largo da Escócia], porque a costa portuguesa tem características de fundo diferentes e profundidades maiores”, disse Mexia.
Apesar de a empresa já ter tomado “decisões importantes para isso”, o principal ponto em estudo é saber “como vai ser comercialmente viável ter torres eólicas sobre bases flutuantes”.
Além da Principal Power, especificou Mexia, também está envolvido no projecto um parceiro português, a empresa A. Silva Matos.
Diversificação de mercados é necessária
Questionado sobre se a EDP vai avançar para novas geografias, Mexia declarou que “vai haver novidades em novas geografias no on-shore”, mas escusou-se a especificar quais. “Só gosto de falar quando entramos mesmo nesses novos mercados”, sublinhou.
O presidente executivo da EDP considerou ainda que é essencial diversificar mercados, uma das principais linhas estratégicas da empresa.
“Quem estiver hoje muito concentrado em poucos países tem muita dificuldade em ter a certeza que pode entregar os megawatts. A capacidade de ter oportunidades em mais países é importantíssima e nós vamos continuar nessa diversificação, tendo a noção de que estamos a falar de geografias que vão dar megawatts sobretudo a partir de 2012”, completou.
António Mexia deslocou-se a Londres para formalizar a assinatura de um contrato para produção de energia eólica marítima (off-shore) ao largo da Escócia, com capacidade instalada de 1,3 gigawatts e que representa um investimento de cerca de 4000 milhões de euros.
A EDP-Renováveis entra no projecto do parque eólico escocês de Moray Firth, em parceria com os escoceses da Sea Energy. Na joint-venture Moray Offshore Renewables Limited (MORL), constituída em 2009 entre as duas entidades, a EDPR detém 75 por cento e a Sea Energy 25 por cento.
A energética portuguesa está ainda a estudar quem será o fornecedor das turbinas, disse hoje Gordon Brown, na cerimónia de assinatura de contratos para desenvolver nove projectos para produção de energia eólica marítima (off-shore), um dos quais foi ganho pela EDP-Renováveis.
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